Teatro dos 2ºs anos de 2000: As múltiplas aprendizagens

Bastante conhecido e comentado pela comunidade escolar, o projeto de Teatro dos 2os anos do Ensino Médio do DA VINCI é um dos grandes acontecimentos do segundo semestre na agenda da escola: a expectativa é sempre grande, não apenas para os alunos dos 2os anos do Ensino Médio, protagonistas do projeto, mas entre todos os alunos e professores.

O "Teatro" é um projeto que contém todas as etapas da montagem de uma peça de teatro; envolve a concepção do roteiro, a criação do texto, a escolha e montagem (e desmontagem) do cenário, o figurino, a sonoplastia, a iluminação: muito, muito trabalho, tudo pensado e feito pelos alunos, com o apoio preciso de alguns de seus professores (escolhidos por eles para esta convivência), do André Gama (que no dia-a-dia é integrante da equipe de Informática, mas que na época do teatro se transforma no braço direito dos alunos), da professora de Literatura e coordenadora do projeto, Idelze, e do diretor José Luiz Gobbi.

Para além de toda a expectativa, há sempre muita emoção. Em 2000, todas as quatro turmas dos 2os anos surpreenderam – o que se pode comprovar pela pequena diferença entre as pontuações recebidas por cada produção. O público do projeto pôde assistir a quatro peças excelentes – cada qual no gênero a que se propôs, e foi impactado por montagens teatrais que estiveram à beira do profissional.

"Não pise nas flores", uma produção à Shakespeare, foi a peça apresentada pelo 2º I – 1. O surpreendente enredo foi baseado no amor – ficção criada pelos alunos – entre o pintor Leonardo da Vinci e sua famosa Gioconda que, na peça, é a esposa de um nobre do século XVI.

"Amor de urna, amor que enfurna", comédia produzida pelo 2º A, ambientada na cidadezinha de Piraruana, em tempos de eleições municipais, satirizou a "politicagem", representada pelos coronéis locais.

A peça do 2º I – 2: "Estação Amazônia". O enredo – polêmico e ousado – girava em torno do "Projeto Genasa", nada menos do que a ambiciosa clonagem de Jesus Cristo.

O nome já sugere uma trama intrincada: "Todo mundo sabe que todo mundo acha que todo mundo sabe", apresentada pelo 2º B. Crises familiares, ganância, crimes... uma história sobre a crueldade da vida "real".

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