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Alunos fazem manifesto simbólico em repúdio à violência no mundo e no Espírito Santo
08/04/2003 · por Centro Educacional Leonardo da Vinci

Através de mensagens escritas e visuais produzidas voluntariamente a partir de um convite da escola, os alunos demonstraram a não-concordância com ações violentas em murais sobre a guerra Estados Unidos-Iraque e o assassinato do juiz Alexandre Martins.

Seguem algumas das produções dos alunos, além do poema "ECOS", escrito por Paulo de Tarso Resende Ayub, professor de Língua Portuguesa do Ensino Médio.

Pela resolução pacífica de conflitos, pela justiça, pela vida.



As palavras e imagens falam por si:

Pela paz mundial





Pela justiça local





ECOS
Paulo de Tarso Rezende Ayub

Falam vozes
Calam vozes
Calam-se vozes
Ecoam vozes ...

Sons atrozes
Silêncios algozes
Ruídos algozes
Caladas atrozes ...

Mata-se
Morre-se
Manda-se; desmanda-se
Denuncia-se; proclama-se
Cala-se; consente-se
Indigna-se; age-se
Domina-se
Não se dobra

No centro do palco
As facções
Às margens
Os espectadores
Também bipartidos

Agentes da manutenção
Frente a frente
Com sujeitos da transformação

Nos arredores, o poder
Com seus brilhos e desmandos
No destaque,
Corpo sem vida
Mas alma garrida
No palco, celebração da morte
Na platéia, aura da vida
Ora sentida
Ora fingida
Ora reafirmada
Ora esvaída

E a sociedade da indignação
Face a face
Com a sociedade de camarote

Dor pungente
Indiferença (in) consciente
Revolta (de) crescente
Impunidade indecente
Realidade demente
Cruenta

Narcoditadura
Crimeditadura
Omissãoditadura
Medoditadura
Ditadura do tudonada
Os poucos
Pouquíssimos
Raríssimos
Que se expõem ao risco
São expostos à morte
De forma acintosa
Arrojada?

Os Tins Lopes da Imprensa
Os Alexandres Martins da Justiça
Os líderes comunitários do enfrentamento
Os anônimos que pagam com a dimensão da vida
A falta de vida para tantos

À primeira hora,
Discursos inflamados
Se insuflam
Homenageiam
Clamam em passeatas
À segunda,
Os discursos cessam
Porque o monstro
É assustador,
Devora.

Enquanto se busca o bode expiatório
Bastaria o olhar para dentro de si mesmo
A buscar:
O fio tênue da ética
A teia frágil da consciência
A responsabilidade individual pelo fracasso coletivo
Mas o coro diz não:
Prefere o silenciar-se
O calar-se
O ausentar-se
O desdizer-se
Uma vez mais ... Dentre tantas!

Desolador ver
Povo sem memória
A não tecer história
Sociedade conivente com a impunidade
Aniquilando a esperança
Universo de perspectivas
Ecoando no vazio
VAZIO
Que inunda a (des) alma
Dos co-responsáveis.




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