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Pintando na pracinha: convivendo
05/11/2003 · por Victor Humberto Salviato Biasutti

Durante a Semana da Criança, os alunos do Infantil III participaram de uma atividade de integração entre as turmas Semi e Integral: momentos de descontração e expressão artística, com o ambiente natural unido ao virtual. Fundo musical misto de natureza real e sons de CD contribuíram com a “ambiência”. Sons de pássaros (do CD e do viveiro), sons de cachoeira (do CD e da fonte da Pracinha), som do mar, de rios e outros contidos no disco propiciaram a tranqüilidade desejada.

O experimento do social, momentos do
O experimento do social, momentos do "não individual".
Os alunos foram orientados pelas professoras para desenvolverem produção artística, de forma livre e espontânea. As professoras Pollyanna, Gisele e Jocélia ofereceram às crianças diversas cores de tintas guache e grandes folhas de papel, para que ali fizessem pinturas, em grupos de quatro ou cinco estudantes usando o mesmo espaço.

Embora as observações técnicas não fossem o objetivo da atividade, alguns alunos perceberam e comentaram o resultado da mistura das cores: “misturei o branco com o preto e ficou cinza”. A professora Jocélia aproveitou o momento e auxiliou o aluno no desenvolvimento de sua “teoria” e do conhecimento físico das cores.

O trabalho integra o projeto “Água, fonte de vida”. Aprendizagem em momentos de prazer, interação do grupo, harmonia, aproveitamento de alguns dos diversos ambientes oferecidos pela escola, som, paz, tranqüilidade...

Vivência dos ambientes oferecidos pela escola
Vivência dos ambientes oferecidos pela escola
Descontração e expressão artística
Descontração e expressão artística












O produto dessa pintura em grupo não foi previamente estabelecido e nem os resultados eram previstos.
Pintando na pracinha
Pintando na pracinha
Espontaneamente os alunos foram fazendo seus registros, observados pelas professoras. No início, com maior tendência às cores escuras, traços sem definições e, a medida em que foram desenvolvendo o trabalho, inseridos no ambiente de serenidade, as cores foram sendo substituídas por outras mais alegres, traçados mais definidos...

Durante a atividade aconteceram trocas entre as crianças, com sugestões em relação às pinturas dos colegas. Nesses momentos descrevem suas vivências cotidianas, expressando-se através da linguagem oral e das representações gráficas: “aqui estou desenhando minha mãe”; “aqui é a casa onde moro”; “esse é meu cachorro”...

Os “quadros” assim realizados foram expostos na entrada do Infantil II e III para que todos pudessem admirá-los. A exposição demonstra a importância dada à produção dos alunos, que têm valorizados os seus trabalhos, com resultados favoráveis para a auto-estima de cada um.

Os alunos mostram seus trabalhos:





À direita o trabalho de Júlia. Ouvindo as explicações da própria artista entendemos que a figura central é seu pai, tendo uma árvore verde à sua esquerda e uma flor à sua direita, ambas menores do que o “paizão”. Observou que pintou o cabelo de branco porque havia acabado a tinta preta. (Meu pai é novo!). O sol que faz parte da obra também foi pintado por Júlia. As demais colaborações são de seus colegas.


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