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Projeto Profissões - 2ª etapa
27/04/2012 · por Paula Pretti · Tags: Projeto Profissões



Nos dias 23, 24 e 26 de abril aconteceu no Da Vinci os encontros com os pais e seus filhos, nossos sempre-alunos, a 2ª etapa do Projeto Profissões. Essas palestras mostraram aos estudantes do Ensino Médio, o conflito de escolha da profissão, as influências dos pais, as trajetórias de diferentes gerações de uma mesma família.

No dia 12 de abril tivemos a abertura do projeto com palestra do Diretor do Da Vinci, José Antonio Gorza Pignaton, que compartilhou com os alunos seus pensamentos sobre a escolha profissional. Segundo ele, deve-se ter o livre arbitrio para decidir seu futuro, no entanto, é necessário ter conhecimento prévio sobre as profissões, como é o dia-a-dia do profissional atuante na diferentes áreas.  Além disso, Pignaton salientou que é necessário sonhar de acordo com a sua realidade, ou seja, não adianta estudar apenas na 3ª série e querer passar para a melhor Universidade.

No primeiro dia da 2ª etapa, recebemos Alexandre Augusto Ruschi Filho e Christiane Neves Ruschi, ambos médicos.



Alexandre Augusto, cirurgião, explicou que se interessou pela profissão de médico desde pequeno, por conta de uma cirurgia que precisou fazer no Rio de Janeiro para corrigir seu estrabismo, causado por uma virose. Falou sobre as dificuldades enfrentadas pelos estudantes de medicina no Espírito Santo, como a falta de investimento na área de Saúde, ensino no curso, manutenção dos hospitais, reaparelhamento (especialmente no setor público), e o grande número de médicos (Vitória possui o maior índice de médico por habitante do Brasil) – e a má remuneração, causada por esses fatores.



Christiane Neves Ruschi veio estudar no Da Vinci na 6ª série (7º ano). Segundo ela, o curso de Medicina é muito sacrificante, e que por isso é preciso amar a profissão e ter certeza de que esse é o caminho a ser feito. Hoje em dia reclama-se muito do atendimento “rápido demais” dado ao paciente, onde muitas vezes a conversa já faria a diferença – e por isso é necessário gostar de lidar com as pessoas. Também salientou que nos últimos dois anos da faculdade, melhor época para aprender e ganhar experiência/prática no hospital, também é o período de estudos e cursos para as provas de residência, o que acaba por ser muito desgastante e complicado. Além disso, Christiane ressaltou que se o desejo é realmente fazer Medicina, não deve-se desistir no 1º vestibular, se não obter êxito. É um curso muito concorrido e é necessário se dedicar para passar.



No segundo dia, o encontro foi com o empresário Américo Buaiz Filho, formado em Economia, e Eduarda Buaiz, administradora. Américo é o Presidente do Grupo Buaiz – fazem parte do Grupo as empresas Rede Vitória, Buaiz Alimentos, Shopping Vitória, entre outras – e Eduarda a Diretora Administrativa e Financeira do Grupo, Conselheira do Cindes e Presidente da Junior Achievement.



Eduarda mostrou aos alunos toda a sua trajetória como estudante e profissional. Sempre-aluna do Da Vinci, estudou no exterior por um ano, fez faculdade de administração na PUC-RIO, e após formada começou a trabalhar na Rede Vitória como consultora financeira, e com o passar dos anos foi sendo promovida até chegar a Diretoria do Grupo Buaiz.  Segundo Eduarda, é necessário diferenciar o pessoal do profissional para fazer um bom trabalho na empresa familiar. É necessário ser muito mais profissional do que os outros funcionários para mostrar que está ali por mérito e não simplesmente por ser da família.



Américo salientou que a escolha da profissão depende do perfil de cada pessoa, e para ser um bom empreendedor, pode-se fazer o curso que desejar. O necessário é ser profissional e dedicar-se. Além disso, Américo falou sobre as etapas do Grupo Buaiz, que surgiu na área comercial (representações de produtos) com o avô dele, depois passou pela fase industrial, com o pai, e depois, com o apoio de seu pai, o próprio Américo foi transformando a empresa até chegar aonde está hoje, em diferentes áreas no mercado.



No terceiro dia, a palestra foi com a família de artistas Hilal. Recebemos o renomado Artista Plástico, Hilal Sami Hilal, a Galerista de Arte, Thais Frota Fundão e a sempre-aluna Mira Hilal, formada em Moda e Publicidade.



Hilal Sami Hilal ressaltou para os alunos que desde criança ele sabia que queria fazer alguma coisa relacionada a arte. Inicialmente era apaixonado pela música, mas por falta de incentivo e encaminhamento dos pais, não teve um desenvolvimento nesta área. Como sua mãe era pintora, encantou-se pelo mundo da sensibilidade. Começou a estudar, mas na época do vestibular foi direcionado a fazer Engenharia, pois a família, conservadora, era de imobiliários.  Não obteve êxito, então decidiu tentar Arquitetura, que, para ele, se aproximava mais das Artes. Também não passou. Dessa forma optou por mostrar aos pais seu real desejo de ser Artista Plástico – não foi bem aceito pois eles tinham receio de como seria o futuro do filho, como iria se sustentar - e prestou vestibular aqui no Espírito Santo. Foi aprovado.

Depois de formado, já artista, teve que ser Professor Universitário para conseguir se sustentar, pois viver das Artes não é simples, no início de sua carreira não era fácil vender seus trabalhos. Hoje em dia, trabalha exclusivamente com o que gosta.



Thais mostrou aos alunos toda sua trajetória. Na infância fez aulas de costura, tricot e bordado, e tinha um fascínio pela moda, inclusive, fazia suas próprias roupas com as amigas. Na época do vestibular decidiu fazer Artes por ser o que mais se aproximava do que gostava. Não passou, então decidiu começar a trabalhar para ganhar seu próprio dinheiro. Depois de casada, recebeu convite de uma amiga para montar uma confecção de tricot, que durou 20 anos. Segundo Thais, o universo da moda não é só glamour. É muito trabalhoso, mas ao mesmo tempo muito prazeroso.

Depois que fechou a confecção, começou a fazer as vitrines para sua própria loja. Nessa época os filhos, Ori e Mira, já formados, estavam voltando do Rio de Janeiro onde cursaram faculdade. Resolveram se juntar e os três começaram a produzir as vitrines em Vitória, uma novidade na época. No entanto, depois de um tempo, resolveram cada um seguir seu caminho. Thais abriu uma Galeria de Arte, para exposição de artistas capixabas. Ori, formado em Desenho Industrial, foi para área da ilustração/grafitismo. E Mira, continuou a fazer vitrines e trabalhar com comunicação visual.



Segundo Mira, a influência pelas Artes veio desde muito cedo, pois convivia com artistas e inserida sempre naquele mundo. Então, para ela, foi uma escolha natural. O talento, a sensibilidade e a paixão que os pais tinham pelo que faziam a contagiou. Fez curso técnico de Moda, mas como era muito voltado para a confecção/indústria, viu que não era aquilo que queria, pois não tinha a liberdade de criar. Trabalhou para o Telecine e para revistas, mas como não era do Rio, acabava sempre sendo assistente. Voltou para Vitória e foi trabalhar como figurinista de Teatro.

Como sempre foi aberta a novas experiências e oportunidades, Mira, foi convidada para fazer o cenário de um peça. Se apaixonou, pois tinha a liberdade de criar e se expressar. Como o mercado no Espírito Santo era/é muito restrito, se juntou ao irmão e a mãe para fazer vitrines. Depois de se “separar” deles, continuou nesse universo e sentiu necessidade de estudar mais para ampliar seus conhecimentos. Entrou na faculdade de Publicidade.

Hoje em dia, Mira cuida não só da vitrine de uma loja, mas de todo um conceito, da comunicação visual. Trabalha o posicionamento dos produtos, iluminação do ambiente, uniforme dos funcionários, ou seja, cria uma identidade visual da marca. Para Mira, não podemos desperdiçar nossas vidas, pois ela é uma só. Por isso, temos que fazer o que realmente gostamos, pois dessa forma seremos felizes e teremos prazer naquele trabalho.



Após os encontros, os alunos fizeram perguntas para os palestrantes e tiraram dúvidas sobre essas distintas profissões. Em agosto teremos a 3ª etapa do projeto, quando receberemos sempre-alunos do Da Vinci para falarem sobre suas escolhas.

O projeto já tradicional no Da Vinci tem a intenção de auxiliar os alunos do Ensino Médio na escolha profissional. Para isso encontros com profissionais de diferentes áreas são organizados buscando proporcionar maior conhecimento e esclarecer dúvidas sobre as diversas profissões.





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