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Entrevista com Wilson Barbosa, sempre-aluno!
07/12/2012 · por Katiane Malacarne · Tags: Entrevista com sempre-alunos


Dando continuidade ao projeto onde publicamos em nosso site entrevistas com sempre-alunos, conversamos com Wilson Barbosa, formado em 2002 no Da Vinci.

O objetivo é não perdermos o contato com nossos sempre-alunos e sabermos onde estão trabalhando, se estão casados, com filhos, ... enfim, conhecermos um pouco da vida dos alunos que fizeram e fazem parte da nossa história.

Confira a entrevista:
 
01) Nome completo
Wilson Barbosa Neto
 

02) Idade
29 anos
 

03) Em qual ano se formou no Da Vinci? Quantos anos estudou na escola?
Me formei no Leonardo em 2002. Estudei na escola desde a sua inauguração....
 

04) Prestou vestibular para qual curso, qual faculdade? Trabalha com a profissão que escolheu?
Passei no vestibular em 3 faculdades: Curso de Design na Facamp (Campinas), Curso de Rádio e TV na Faesa e Arquitetura na Univix.
Hoje sou arquiteto e urbanista e desenvolvo minha pesquisa de mestrado na Unicamp, além de desenvolver projetos de arquitetura para clientes particulares.




05) Além de ser sempre-aluno do Da Vinci, você trabalhou aqui na escola. Como foi esse retorno? É muito diferente?
Sempre gostei da escola. Estudei em horário integral desde o primeiro ano do Ensino Fundamental. Lembro-me que nas sextas-feiras, quando não tinha aulas no período da tarde, eu não sabia o que fazer em casa e acabava ficando na escola... Ia para a Informática ou ficava "inventando moda" na sala de Artes...

Apesar da minha mãe ser professora de Artes, nunca passou pela minha cabeça em dar aulas.... Aconteceu por acaso. Assim que eu entrei na faculdade, em uma de minhas visitas para almoçar na escola, Maria Helena me chamou para conversar e me perguntou se eu tinha interesse em participar de algumas aulas de Artes como estagiário. Eu fiquei surpreso e achei que seria uma boa oportunidade para aprender a ensinar, trabalhar em equipe e lidar com alunos... Topei e comecei a frequentar algumas aulas no período da tarde... Alguns meses depois eu já estava dando aula sozinho nas oficinas de Artes para alunos do 5º ano.  Ao todo, foram cinco anos como professor de Artes no Da Vinci, passando por turmas do Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio.

A minha passagem pelo Da Vinci, tanto como aluno quanto como professor, me ensinou a vencer desafios e a ter disciplina. Eu nunca fui um aluno excelente em notas. Muito pelo contrário. Sempre tive dificuldades em Matemática, Biologia, Química então! Nem se fala! Apesar disso eu sempre tive o apoio e incentivo de meus familiares, dos meus professores e da Direção da escola para achar a melhor maneira de superar minhas dificuldades e alcançar bons resultados como pessoa, ter disciplina, e não apenas o foco no resultado do boletim. Foi no Da Vinci que tive a oportunidade de despertar o meu gosto pelas artes, de ter contato com diferentes materiais e técnicas pelos quais pude desenvolver meu senso crítico e minhas habilidades artísticas...
 

06) Como foi sua trajetória profissional? Sabemos que você morou na Austrália por um tempo e agora está em Campinas...
Minha trajetória profissional nem começou ainda! Sou um jovem arquiteto em busca da arquitetura de qualidade.
Assim que me formei, em 2007, resolvi ousar. Deixei meu emprego no Da Vinci, meu outro emprego como arquiteto em um escritório em Vitória, arrumei minhas malas e fui para a Austrália. Tinha comigo uma poupança que juntei durante um ano e uma carta de referência profissional. Cheguei em Sydney no auge da crise financeira mundial, em janeiro de 2009, a procura de um emprego em algum escritório de arquitetura. Após incontáveis “NÃOS”, quando estava quase desistindo de tentar ao menos alguém que me recebesse, escolhi um dos melhores escritórios de arquitetura de Sydney para propor-lhes trabalhar de graça. Minha última cartada funcionou! Quando abri os olhos estava sendo entrevistado pelo arquiteto Peter Hirst do escritório Harry Seidler and Associates. Mr. Hirst me perguntou: "mas menino, o que você quer fazer aqui? Nós não temos trabalho no momento. Nossos arquitetos não tem o que fazer... Estamos todos jogando baralho!" Eu disse: "eu quero ser um bom arquiteto. Quero conversar com arquitetos australianos. Quero abrir os projetos que vocês já fizeram para ver como os fizeram..." Então Peter Hirst disse: "É isso que você quer? Mas como vai se sustentar? " "Eu tenho uma reserva e tenho como segurar a onda por um tempo" eu disse.

Sabia que ia funcionar! Peter Hirst apontou para uma mesa do escritório e disse: "Essa mesa aqui é sua. Fique o tempo que quiser." Comecei no dia seguinte e não faltei um. Chegava as oito da manhã e saia às cinco da tarde. No início não tinha nada pra fazer. Mas aos poucos foram pedindo a minha ajuda em alguns projetos de reforma, algumas pequenas alterações e assim pude mostrar o que eu sabia e no que eu podia contribuir. Para a minha  felicidade, após seis meses trabalhando de graça, quando já estava vendendo o almoço para comprar minha janta, Mr. Hirst me dá a notícia de que eles gostaram muito do meu trabalho e além de me contratarem eles iam me pagar tudo o que eu já tinha trabalhado! Me pagaram os seis meses retroativos! Inacreditável! Minha aventura acabava de se estender e só retornei ao Brasil após dois anos trabalhando no Harry Seidler and Associates em Sydney. Não trocaria essa experiência por nada.

Assim que retornei ao Brasil, prestei uma prova para o programa de Pós-graduação da Unicamp onde fui aprovado para desenvolver minha pesquisa de Mestrado na área de Tecnologia em Arquitetura.


07) Aonde você está trabalhando? Quais são suas expectativas na sua profissão?
 Atualmente, além de desenvolver minha pesquisa na Unicamp e alguns projetos particulares de arquitetura, também sou professor de Representação Gráfica Digital em uma Faculdade no interior de São Paulo para alunos do curso de Design de Interiores.


08) Quais as principais lembranças da época em que estudava no Leonardo da Vinci?
Lembro-me dos funcionários! Tenho um grande carinho por todos que fizeram parte da minha historia na escola e fico muito feliz em revê-los quando faço visitas...
 

09) Acha que o ensino que teve no Leonardo da Vinci contribuiu para sua vida, tanto pessoal quanto profissional?
Não tenho dúvidas que a oportunidade de ensino que os meus pais me deram em estudar no Da Vinci e tudo aquilo que eu vivenciei na escola contribuiu positivamente para a minha formação acadêmica, pessoal e profissional.
 

10) Qual conselho daria aos nossos alunos?
Aproveitem ao máximo a escola e as oportunidades que ela lhes oferecem! Aproveitem também, para aprender aquilo que não é ensinado em sala de aula ou não está guardado dentro dos livros... Os ensinamentos adquiridos fora deles lhes transformarão em pessoas melhores, que farão a diferença. E é disso que o mundo precisa!






MARIA AUXILIADORA VIEIRA CABRAL ABREU SODRÉ · 07/12/2012 15h39
Que bela entrevista Maninho! Você me emocionou. Beijo grande.

SANDRA DE FIGUEIREDO · 07/12/2012 17h46
Maninho, você merece todo o sucesso do mundo! Parabéns pelas suas conquistas!

LUCIANA TERESA BIASUTTI · 08/12/2012 09h52
Maninho, você é exemplo para todos que queiram deixar sua marca! Um beijo.

JOÃO DUARTE SALEME DE SÁ · 10/12/2012 10h15
Criatividade, bom humor e disponibilidade são suas marcas características, Maninho. Tenho certeza que você fará sucesso em todos os lugares nos quais estiver. Parabéns!



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