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Viagem Internacional 2011
24/08/2011 · por Victor A. B. Pignaton · Tags: Viagem Acadêmica

A Viagem Acadêmica Internacional de 2011 leva os alunos à Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda, Irlanda do Norte e Islândia.  Certamente, um roteiro rico de história, belezas naturais, diversidade cultural e monumentos de importância mundial.

O roteiro foi apresentado detalhadamente aos alunos, em reuniões ao longo do ano, assim como diversas informações que contextualizam a viagem sob a ótica da história, da geografia, da arquitetura, da política, da economia, etc.

Também foram abordados aspectos educacionais a serem observados durante a Viagem, como cuidados, postura, procedimentos,  bagagem, saúde, medicamentos, vestimentas e cuidados com a alimentação.

Agora, os alunos estão prontos para o embarque, que acontece no dia 3 de setembro!!!!

Abaixo, detalhamos o roteiro previsto para o grupo na Europa, lembrando que todas estas previsões podem sofrer alterações em função de imprevistos, dificuldades climáticas que podem forçar a reorganização dos horários, ou mesmo atrasos do grupo (que podem vir de um atraso num vôo, como de uma visita que se mostrou mais interessante que o previsto).

Com a viagem for acontecendo, nós atualizaremos o espaço abaixo com as fotos dos alunos nos locais visitados e aproveitamos para sugerir uma visita aos sites oficiais de algumas atrações, cujos links estão disponíveis clicando em seus nomes.

04/09

Os alunos chegam em Londres e já partem para um pequeno tour no resto do dia.

A primeira parada é a Torre de Londres, um complexo construído da Idade Média e composto de uma série de edifícios fortificados que já serviram como fortaleza, depósito de armas, palácio real e prisão especial, onde só ficavam detidos os presos oriundos de famílias com título de nobreza.



Além dos edifícios propriamente ditos, os alunos podem visitar as jóias da coroa, uma elegante coleção de armaduras medievais, além de presenciar a troca da guarda real.

O tour também passa pela Tower Bridge e na Catedral de St Paul. Depois, o grupo segue para o hotel.  A Tower Bridge é uma ponte sobre o Rio Tâmisa, cuja construção foi terminada em 1894 e é considerada um marco da engenharia vitoriana.  As duas torres da ponte são responsáveis por içar o meio para a passagem dos grandes navios, em ocasioões especiais.

A Catedral de St Paul é uma das duas catedrais anglicanas de Londres e o imponente edifício é o segundo maior prédio religioso do mundo (em dimensões), atrás somente da Basilica di San Pietro, no Vaticano.

Mais à tarde, os alunos saem para o Palácio de Buckingham, Sloane Square e King’s Road, antes de jantar e retornar para o hotel.

O Palácio de Buckingham, ou simplesmente “O Palácio” é, além da residência oficial da Rainha Elizabeth II, o local onde acontecem as numerosas cerimonias públicas que envolvem a família real inglesa, das recepções reais, às visitas dos chefes de estado. É um importante monumento turístico, além de um local de reunião dos súditos em momentos de extrema alegria ou tristeza.  Aqui foi celebrada a vitória na II Guerra e em 2002, para o jubileu de ouro da Rainha, cerca de 1 milhão de pessoas estavam reunidas às postas do Palácio!!



05/09

No 2o dia de viagem, os alunos permanecem em Londres durante o dia inteiro. Visitam a Catedral Westminster, o Big Ben, a Westminster Abbey, Banqueting House, Trafalgar Square, National Gallery, British Museum, Natural History Museum, Tate Modern e Covent Garden. 

A Catedral de Westminster é o maior templo da Igreja Católica de toda a Inglaterra.  Não se deve confundir com a Abadia de Westminster, esta Anglicana.  Em1995, a catedral foi visitada pela rainha da Inglaterra Elizabeth II, marcando a 1a visita de um monarca reinante do Reino Unido a uma liturgia católica em centenas de anos.

O Big Ben, diferente do que se pode imaginar, não é o famoso relógio da torre do Parlamento, nem a torre em si.  Big Ben é o nome do sino, instalado no Palácio de Westminster, no século XIX.  Com seus 3 metros de diâmetro e quase 14 toneladas. 

Já na Abadia de Westminster, local de coroação dos monarcas ingleses e considerada a igreja mais importante de toda Inglaterra, os alunos poderão ver os túmulos de Sir Isaac Newton, de Charles Darwin e de muitos membros da família real.

Os primeiros relatos de cultos religiosos no local datam do ano 616, mas as duas famosas torres da igreja foram erguidas somente entre os anos de 1722 e 1745.  Em 29 de abril de 2011 casou-se na Abadia de Westminster o Príncipe William de Galles com Catherine Middleton.

Dali, os alunos seguem para Trafalgar Square.  Esta bela praça ao centro de Londres, construída para celebrar a Batalha de Trafalgar (1805), vencida pela Marinha Real Britânica, é tradicionalmente utilizada para comemorações nacionais ou mundiais, como a inauguração da Árvore de Natal, ou a celebração do Reveillon.



Ainda na Trafalgar Square, os alunos visitam a National Gallery, um dos mais importantes museus do mundo.  Com uma preciosa coleção de aproximadamente 2.500 pinturas, a Galeria Nacional de Londres propicia o contato com obras de artistas como Leonardo da Vinci, Rembrandt, Degas, Renoir, Monet e Van Gogh.  Clique aqui e acesse a galeria virtual, contendo as 30 principais obras do museu, dentro do site oficial da National Gallery.

Seguindo para o British Museum, fundado em 1753, os alunos visitam o primeiro grande museu público em todo o mundo. A tentativa, de então, de reunir todo tipo de coleção possível foi uma forma de apresentar através de objetos todo o conhecimento da humanidade. Obviamente, a organização de tantos objetos distintos era impossível e a transferência de algumas coleções foi se fazendo necessária. O desmembramento do museu foi gradativo e dentre estas etapas, podemos destacar a criação da National Gallery e do Museu de História Natural.

Para as celebrações londrinas na virada no milênio, foi inaugurado o Great Court, a maior praça coberta da Europa.

O Museu de História Natural concentra várias coleções de ciências com grande valor histórico, bem como valor científico, como as espécimes coletadas por Darwin. Uma das atrações é a exposição permanente de esqueletos de dinossauros.



Em seguida, o grupo segue para a Tate Modern, um museu de arte moderna.  Desde sua abertura, em 2000, o museu promove importantes mostras temporárias de arte moderna e contemporânea.  Em seu acervo figuram obras de Picasso, Matisse, Chagall, dentre outros artistas do século XX.


Saindo da Tate Modern, os alunos seguem para o Covent Garden, distrito de Londres dominado por estabelecimentos comerciais, além de performances de rua.  A Royal Opera House, mais célebre sala de concertos da Inglaterra, também se localiza ali.  


À noite, o grupo assiste ao musical O Fantasma da Ópera e janta no Hard Rock Café.  O musical, baseado no romance homônimo de Gaston Leroux, narra a história de uma bela soprano que passa a ser a misteriosa obsessão de um gênio musical conhecido como "O Fantasma da Ópera", já que ninguém o vê, nem sabe quem é. O álbum deste musical está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.

06/09

Neste dia, a programação começa com o deslocamento de Londres para a região de Salisbury, onde os alunos visitam Stonehenge.  Sítio arqueológico, o local é marcado por um conjunto de pedras cujo peso oscila entre 25 e 50 toneladas, dispostas de modo particular aos pontos dos solstícios e equinócios.  Como consequência, existe a teoria que o local foi um “antigo observatório astronômico”.



Dali, o grupo segue para Bath, famosa estância termal, uma vez que suas termas são as únicas naturais do Reino Unido, onde visitam os Roman Baths, a Abadia, Assembly Rooms, The Circus, Royal Crescent e Pulteney Bridge.

A construção das termas remontam à civilização Celta, de forma que admite-se o uso termal das águas da cidade há mais de 2500 anos.  A cidade também foi residência do pirata tido como o mais famoso e sanguinário: Edward Teach, ou Barbanegra. 

      

A Abadia de Bath,  foi um monastério beneditino fundado no século VII.  Foi totalmente reconstruída no século XVI e representa um dos maiores exemplos de construção gótica.

Na sequência, os alunos vão ao The Royal Crescent, que é um complexo de 30 residências, dispostas  em um formato de meia lua, e daí parte do seu nome, que em inglês representa esta fase lunar.  Como também havia um membro da família real que vivia ali, o nome ficou completo! É o melhor exemplo de arquitetura georgiana que encontramos no Reino Unido e foi projetado por John Wood (o jovem), filho de John Wood (o velho), que projetou The Circus.  Os dois complexots vistos do alto formam o símbolo massônico “soleil-lune”.  The Circus, originalmente chamado de King’s Circus, foi duramente bombardeado e semi-destruído ao longo da II Guerra. Após o término do confronto, foi fielmente reconstruído.

De Bath, os alunos seguem para Cardiff.

07/09

Cardiff é a capital e maior cidade do País de Gales.  Na década de 90, a cidade experimentou grande período de progresso, sobretudo com a renovação completa da Cardiff Bay, área que hoje abriga modernos edifícios comerciais, a sede da BBC Drama, complexos esportivos e artísticos e recebeu mais de 18 milhões de turistas em 2010.

A visita inicia-se pelo Castelo de Cardiff, de origem medieval, fundado pelos Normandos em 1081 sobre as ruínas de um fortificado romano, foi reformado em 1270 e em 1867, quando então foi construída a torre do relógio e os jardins suspensos. 

Apos visitar o Castelo e os jardins, os alunos seguem para a Cardiff City Hall, sede da prefeitura local.  Este prédio, em estilo barroco, ficou pronto em 1906, quando foi inaugurado e imediatamente recebeu o apelido de Marble House, numa alusão às estátuas de mármore que decoram o seu interior.

Ainda antes do almoço, o grupo visita o National Museum, fundado em 1907,  que abriga coleções de arqueologia, botânica, geologia, zoologia e artes.

Após o almoço, os alunos visitam o Millenium Stadium, que é o "estádio nacional do País de Gales".  É a casa da seleção nacional de rugby e de futebol, mas também abriga eventos automobilísticos, de boxe e de entretenimento.  O estádio também abrigará onze jogos do torneio de futebol das Olimpíadas de 2012, incluindo a disputa da medalha de bronze.

Do estádio, o grupo segue para o Wales Millenium Center, que é um centro de artes localizado na Cardiff Bay Area.  Este moderno complexo  que abriga concertos musicais, teatrais e de dança, é "a casa" da Orquestra Nacional e de várias companhias culturais.



Em seguida, visitam à Buttetown. Originalmente um conjunto habitacional construído no início do século XIX pelo Marquês de Bute, esta área se tornou a primeira comunidade multicultural do Reino Unido, com pessoas de mais de 50 países que se estabeleceram após a eclosão da I Guerra Mundial

No século XIX, Cardiff foi uma das 3 principais portas de entrada na Grã-Bretanha.  Neste período a Noruega possuia uma das maiores frotas do mundo, e sua presença na comunidade local era marcante.   A Norwegian Church é uma igreja histórica e um antigo lugar de culto para a comunidade norueguesa em Cardiff. 

No fim da tarde, os alunos seguem para
Swansea, cidade costeira, que durante seu apogeu industrial do século XIX, foi um dos principais centros da indústria de cobre do mundo, recebendo então o apelido de "Copperopolis".  Ali, os alunos embarcam em um barco que os levará à Cork.  O grupo dorme no barco e chega à Cork por volta das 8h do dia 08.

08/09

Cork é a segunda maior cidade da República da Irlanda e é um grande porto irlandês.  Após café da manhã no barco, os alunos começam a visita pelas Saint Mary and Saint Anne Cathedral.  Depois, seguem para Butter Exchange e em seguida vão para a Catedral  de St Finbarre.

Há duas catedrais na cidade, Catedral de Santa Maria e da Catedral de St Finbarre. A Catedral de Santa Maria é a catedral católica romana da cidade e foi construída em 1808. Já a Catedral de São Finbarre, na foto, serve a fé protestante e é a mais famosa.

St. Finbarr é o fundador e padroeiro de Cork.
Ele fundou um mosteiro no século VII, onde atualmente ergue-se a Catedral. O mosteiro também era um importante entreposto comercial e o sucesso atraiu a atenção dos vikings, que invadiram e queimaram a cidade.  St. Finbarr voltou, anos mais tarde, para reconstruir e reestruturar sua cidade e seu comércio. 


Na sequência, os alunos visitam Elizabeth Fort
. Construído em 1601 em uma colina ao sul e fora das muralhas medievais de Cork, era uma fortificação defensiva.  Com o crescimento, o forte acabou "engolido" e perdeu sua função principal, tendo funcionado posteriormente como um quartel militar, prisão e posto policial.  

Ainda pela manhã, os alunos visitam Sullivan's Quay, a Parliament Bridge, o National Monument e o Cork City Gaol Museum.

Quay Sullivan, ou "Quay Sullie", como é conhecido localmente, é uma das partes mais antigas de Cork.  Como diz bem a tradução da palavra "quay", o local é um cais para facilidade de carga ou descarga de mercadorias, ou pelo meno era na época dos Vikings.



O National Monument foi erguido em homenagem aos "patriotas irlandeses" que morreram no período de 1798 - 1867, e é uma das atrações que mais orgulham os habitantes locais, pois apesar das constantes dominações impostas por vikings, normandos e ingleses, os nativos de Cork sempre cultivaram a fama de rebeldes e independentes.

Terminando a visita em Cork, os alunos conhecem o Cork City Gaol Museum, antiga prisão, conhecido por suas figuras de cera.  Ali, tem-se a oportunidade de voltar ao século XIX e pode-se apreciar como eram os hábitos dos cidadãos locais e como viviam os prisioneiros da época.  Surpreendentemente realistas, as figuras de cera, os ambientes fielmente decorados e os efeitos sonoros levam à uma experiência fascinante.



Do museu, na foto acima, o grupo deixa Cork com destino à Cobh, onde almoça e dá início à rápida visita.

Cobh é uma cidade portuária e teve diversos nomes na língua irlandesa. Era chamada de Cove, foi rebatizada Queenstown em 1849 para comemorar a visita da Rainha Vitória e assim permaneceu até que Cobh fosse restaurado em 1922, com a fundação do Estado Livre Irlandês.

A cidade é conhecida como o local mais triste de toda a Irlanda. Estima-se que entre 1845 e 1851, cerca de 2,5 milhões de pessoas saíram da Irlanda pelo cais de Cobh.

Cobh foi também o último porto de escala do Titanic antes de seu naufrágio e completando o cenário triste do local, transatlântico Lusitânia foi torpedeado por um submarino alemão em 07 de maio de 1915, durante a Primeira Guerra Mundial, matando 1.198 pessoas.

Apenas nas imediações do Centro de Visitantes está a estátua de bronze de Annie Moore e seus dois irmãos. Annie Moore, uma menina de 17 anos, foi a primeira  emigrante oficialmente aceita ​​através de Ellis Island, em Nova York, em 01 de janeiro de 1892, onde também encontra-se uma estátua em sua homenagem.

Dali, os alunos seguem para Blarney
, conhecida pelo seu castelo e lar da lendária Blarney Stone. Trata-se de um bloco de uma pedra especial, incorporado ao castelo. Segundo a lenda, beijar a pedra proporciona  o dom da eloquência ao "beijoqueiro"!!! 


09/09

Pela manhã, logo após o café, os alunos dirigem-se para Limerick, onde visitam o King John's Castle e St Mary's Cathedral. 

O King John's Castle é uma grande atração aos visitantes. Os restos de uma vila viking foram descobertos em uma obra recente.  Daí, concluiu-se que a construção da primeira estrutura no local data do ano de 922.  A construção atual, data do século XIII.

A Catedral de Santa Maria, foi fundada em 1168 e é o edifício mais antigo de Limerick. Segundo a tradição, Donal Mor O'Brien, o último rei de Munster fundou a catedral atual no local do seu palácio, em 1168. 

Próximo de Limerick, os alunos visitam o Bunratty Castle.  Como outras construções importantes desta região, o castelo também tem sua origem na dominação viking, no ano de 970, mas foi destruído e reconstruído diversas vezes, ao longo das inúmeras guerras ocorridas na região.

Após o almoço, o grupo se dirige aos Cliffs of Moher.  Estas falésias com mais de 200m de altura atraem cerca de um milhão de visitantes por ano.  Em julho de 2009, o Cliffs foi nomeado um dos 28 finalistas mundiais no "Novas Sete Maravilhas da Natureza". Os vencedores devem ser anunciados em 11 de Novembro de 2011.  Os Cliffs of Moher tem sido destaque em numerosos filmes, incluindo Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009)



No caminho para Dublin, os alunos ainda passam pelo Monastério Clonmacnoise, que foi fundado em algum momento entre 545 e 548.  Os edifícios de madeira começaram a ser substituídos por estruturas mais duráveis, de ​​pedra, no século IX e a população original, de menos de dez homens, cresceu para 2.000 homens, por volta do século XI. Artesãos locais criaram algumas das obras mais belas e duradouras em metal e pedra jamais vistas na Irlanda, como o Crozier Clonmacnoise (em exibição no Museu Nacional da Irlanda) e Cruz das Escrituras que representa o ápice de seus esforços.



De Clonmacnoise, os alunos seguem para Dublin, onde dormem.

10/09

Dublin é a capital e maior cidade da República da Irlanda e sua área metropolitana abriga quase 2 milhões de habitantes.  As primeiras referências escritas sobre a cidade datam de 140 d.c., quando vikings e celtas já povoavam a região.

No século XII, Dublin foi dominada pelos ingleses e a convivência entre dominadores e os nativos (celtas ou vikings) não foi pacífica.

Os protestantes se tornaram maioria em Dublin por volta de 1640. Na década de 1650, depois da conquista de Cromwell sobre a Irlanda, os católicos foram banidos da cidade e ao final do século XVII, Dublin era capital do Reino da Irlanda, governada pela minoria protestante da "Nova Inglaterra", porém mais pacífica e próspera do que em qualquer outra época de sua historia.


No início do século XVII os ingleses protestantes prosperaram.  Foi um período de grandes transformações na cidade, que inspirando-se em Paris, buscou um plano urbano, de ruas largas e arborizadas.  Apenas uma área medieval da zona norte, chamada de Temple Bar sobreviveu a esse processo de remodelagem urbana.


Em 1800, o parlamento Irlandês foi extindo e Dublin perdeu sua influência política.  A cidade entrou em um período de empobrecimento, que durou até a décade de 1960. De lá para cá, a cidade foi se modernizando, preservando seus aspectos culturais mais marcantes.

Dublin é a capital cultural do país, sede de grandes festivais tradicionais.  A festa mais popular da cidade e que atrai mais turistas do mundo inteiro, é o Dia de São Patrício (em inglês, Saint Patrick's Day), um dos padroeiros da Irlanda.  Embalados por cerveja Guinness e Irish coffee, todos saem às ruas de Dublin fantasiados, ou com os rostos pintados, em uma espécie de carnaval.  Além de grandes bonecos infláveis, a comemoração inclui teatro de rua, artistas circenses, shows e brincadeiras como gincana, pelas ruas da cidade.


Após um típico Irish breakfast, o tour por Dublin tem início pela St. Patrick's Cathedral.  Construída fora dos muros medievais da cidade, entre os anos de  1191 e 1270, esta igreja protestante é o maior templo religioso da Irlanda.  Assim como toda a cidade de Dublin, a catedral foi palco de inúmeras disputas políticas e religiosas, que a destruíram total, ou parcialmente, por diversas oportunidades.  Até 1870 foi também a residência do bispo local.  Atualmente o bispo reside na Christ Church Cathedral, fundada em 1028, para onde o grupo segue a seguir.


Ao visitar a Christ Church Cathedral (ou mais formalmente, a Catedral da Santíssima Trindade) os alunos podem ver aquela que se tornou a mais rica casa religiosa da Irlanda, chegando a ocupar uma área de 40km2, no período medieval.  Assim como a St. Patrick's, esta Catedral também atravessou momentos confusos durante a Reforma, tendo passado da Igreja Católica para a Anglicana.  Dali, os alunos vão para a Igreja de São Audoen, que é a mais antiga da paróquia de Dublin e em seguida visitam DublíniaTrata-se de um museu que retrata a vida de Dublin durante a Idade Média e também o mundo dos vikings, por meio de exposições interativas.

Em suas salas você poderá ver reconstruções em escala natural de vários elementos cotidianos da vida irlandesa durante a Idade Média.  Além disso, você poderá subir em um barco de guerra e descobrir muitos detalhes sobre a cultura e as tradições dos vikings.

Na sequência, os alunos seguem para o Dublin Castle.  O castelo foi, até 1922, a sede fortificada do domínio britânico na Irlanda.  Após a criação do Estado Livre Irlandês, o complexo foi cerimonialmente entregue ao recém-formado Governo Provisório liderado por Michael Collins.


Do Castelo, o grupo segue para uma visita ao Trinity College, passando antes pela Prefeitura de Dublin.  O Trinity College, formalmente conhecido como o Colégio da Santíssima Trindade, foi fundado em 1592 pela rainha Elizabeth I, considerada a "mãe da universidade".


Embora os católicos e os dissidentes tenham sido autorizados a frequentar a Universidade em 1793, certas restrições à sua participação no colégio permaneceram até 1873 (cátedras e bolsas de estudo foram reservados para os protestantes). As mulheres foram admitidas pela primeira vez ao colégio como membros plenos, em 1904.


Seguindo a visita pela Universidade, o grupo vai à Biblioteca, que contem 4,5 milhões de volumes impressos, além de manuscritos e mapas.

Dentre os ex-alunos mais notáveis do Trinity College, podemos citar o escritor Oscar Wilde, Samuel Beckett (Prêmio Nobel de Literatura), Ernest Walton (Prêmio Nobel de Física), três ex-presidentes da Irlanda e uma Premier da Nova Zelândia.

Saindo da biblioteca do College, os alunos almoçam e seguem para o National Museum of Ireland.  O Museu Nacional tem três filiais em Dublin, com uma forte ênfase na arte irlandesa, cultura e história natural.



O Museu de História Natural, que faz parte do Museu Nacional e também se localiza na Merrion Street, oferece amostras de animais de todo o mundo. Sua coleção e sua aparência vitoriana não mudaram significativamente desde o início do século XX.



Após a visita aos museus, os alunos seguem para o bairro de Temple Bar.  Hoje valorizado e conhecido com o coração cultural da cidade, o Temple Bar é uma região central de Dublin que mantém suas características medievais (ruas estreitas, paralelepípedos, etc).  


Durante o século XIX, a área entrou em declínio, e no século XX, padeceu com o abandono de vários edifícios.  Agora revitalizado, Temple Bar é sede da Bolsa de Valores e do Banco Central da Irlanda, além de inúmeras companhias culturais, como a Escola de Teatro da Alegria, Arthouse Multimidia Center, etc. 


Em seguida, os alunos seguem pela O'Connel Street até chegarem à St Mary Pro Cathedral.


A O'Connel Street é a principal rua de Dublin,  e homenageia Daniel O'Connel, líder nacionalista morto em 1847, cuja estátua está na extremidade da rua.  Seus restos mortais também podem ser encontrados em St Mary Pro Cathedral.  



No período da Reforma, a Igreja Anglicana se apropriou das propriedades da Igreja Católica, e dentre elas, Christ Church Cathedral.  Assim, a maioria da população dublinense, seguidora da fé católica, ficou sem uma catedral em sua cidade.


Atualmente, o Vaticano reconhece a Catedral da Santíssima Trindade, como a oficial da cidade, sendo que a sede da Diocese Católica de Dublin, a Igreja de Santa Maria, é conhecida como um "pró-Catedral".


Finalizando o dia, os alunos seguem para jantar e depois para o hotel.


11/09


Neste dia a programação prevê o deslocamento de Dublim para Belfast.  No início da jornada os alunos fazem a primeira parada em Trim, cidadezinha de origem celta e fundada no século V, que tem como principais atrativos dois castelos.


O Talbot Castle, foi a residência de John Talbot a partir de 1415.  Quando ele, então Vice-Rei da Irlanda foi à França lutar contra Joana D'Arc, o castelo mudou de proprietários sucessivas vezes, porém sem abandonar o nome de seu ocupante mais ilustre.




Em ruínas, o Trim Castle, na foto acima, foi bastante usado nas filmages de Braveheart, nos anos de 1994 e 1995.  Recentemente o castelo foi restaurado e está aberto ao público.


Após a visita, os alunos deixam a cidade e param em Newgrange, um monumento pré-histórico, construído por volta do ano de 3200 ac, Patrimônio Mundial pela UNESCO, cuja origem para ter sido feito é desconhecida.  Varias lendas e mitos cercam este local, mas a versão mais admitida assossia o seu uso à religião, visto que está alinhado com o nascer do sol no solstício de inverno, que inunda o quarto de pedra com a luz, como os vitrais de uma igreja.


Após conhecerem o local, os alunos passam também por Knowth e chegam à Carlingford, onde almoçam. Faz parte da Medieval Heritage Town List, uma lista de "cidades patrimônio" da Irlanda e tem uma quantidade de edifícios históricos maior que qualquer outra cidade irlandesa de seu tamanho.


Dali, os alunos seguem direto para Belfast. A cidade é habitada desde a Era do Bronze, mas permaneceu sem muita importância até o fim da Idade Média.  Somente no século XVIII as indústrias prosperaram, sobretudo de roupas, tabaco e construção naval.  Em 1921, houve a divisão da ilha da Irlanda, quando se tornou capital da Irlanda do Norte, dando início à diversos conflitos entre entre Católicos (agora chamados de nacionalistas) e Protestantes (frequentemente chamados de leais), sobretudo entre os anos de 1960 e 1990.  Atualmente renovada, a cidade oferece muitos atrativos aos turistas.


As visitas começam pelo o W5 Interactive Dicovery CenterCom cerca de 200 exposições interativas em quatro áreas de exposição, o W5 oferece uma experiência única para os visitantes de todas as idades. Diariamente, um programa de demonstrações de ciência ao vivo garante o ineditismo de cada visita.


Em seguida, os alunos seguem para o Titanic Quarter.  Este bairro era composto por áreas industriais degradadas e notável apenas pela presença da sede abandonada da Harland & Wolff, empresa que construiu o Titanic.  Em 1995, quando da visita de Bill Clinton à Irlanda, lançou-se um plano de recuperação da área.

Continuando, os alunos vão ao Queen's Quay and Lagan Weir.  Esta estrutura é uma série de barreiras de aço maciço, que são levantadas de acordo com a maré, para manter o rio em um nível artificialmente constante.  Outra parte do projeto é a "Lookout
 Lagan" centro que explica a história e função do açude.

Perto dali, os alunos visitam o Big Fish Monument, ua escultura/moisaico de cerâmica que conta a  história da cidade.  Foi construído em 1999 e abriga uma "cápsula do tempo" contendo poesias e histórias do povo irlandês.

Sempre em Belfast, o grupo de desolca para
o Albert Memorial Clock, uma grande torre com um relógio, situado na Praça da Rainha, construído em 1869 em homenagem à Rainha Vitoria.

Já em Donegall Square, os alunos chegam à Belfast City Hall, sede da Câmara Municipal de Belfast e também visitam a Biblioteca Linen Hall, que é a mais antiga da capitalFoi fundada em 1788 por um grupo de artesãos como a Sociedade de Leitura Belfast e em 1792 tornou-se a Sociedade de Belfast para a Promoção do Conhecimento.

Finalizando a programação do dia, os alunos vão à Grand Opera House, inaugurada em 1895.

 

Durante as celebrações para marcar o fim da II Guerra, Eisenhower, Montgomery e Alanbrooke assistiram a espetáculos de gala no teatro, que f
oi muito danificado por atendados em 1991 e 1993.  Em 1995, o funcionamento do teatro foi assumido pelo Grand Opera House Trust e uma extensa renovação foi feita em 2006. Após a renovação, a aparência moderna causou certa polêmica, pois não estava em sintonia com o teatro original.  O teatro reabriu com um evento de Gala no dia 21 outubro de 2006.


Em seguida, os alunos vão jantar e depois descansar.

12/09

Nesta segunda-feira, os alunos viajam no final da tarde, de avião, de Belfast para Edimburgo, na Escócia.  Durante o dia, no entanto, a agenda está novamente recheada de atrações. 

Logo cedo, o grupo se dirige à Carrick-a-Rede Rope Bridge, que é uma ponte suspensa por cordas ligando o continente à minúscula ilha de Carrick, com altura de 30m do mar.  Embora hoje seja uma atração turística, essa ponte, e outras menores que ligam as ilhotas entre si, foram construídas pelos pescadores de salmão da região há aproximadamente 350 anos! Atualmente dotadas de alguns cabos de aço, às estruturas já foram exaustivamente testadas pelas autoridades, e suportam 10 toneladas de carga.



Após a aventura, os alunos seguem para Giant’s Causeway, ou Calçada dos Gigantes, em Bushmills.   Se trata de uma área de 40.000 colunas, resultado de uma antiga erupção vulcânica.  Declarada Patrimônio Mundial pela Unesco em 1986, é a atração turística mais visitada da Irlanda do Norte.  Suas colunas podem medir 12 metros de altura e 28 de expessura.

Dali, os alunos seguem para almoçar e logo em seguida visitam o Mussenden Temple, um pequeno edifício circular localizado nas falésias, construído em 1785 como uma biblioteca e inspirado no Templo de Vesta, na Itália.

Ao longo dos anos, a erosão da falésia em Downhill trouxe Mussenden Temple cada vez mais perto da borda, de modo que, em 1997 o Fundo Nacional realizou trabalhos no penhasco, evitando a perda do prédio.  Finalizando, os alunos retornam à Belfast, onde embarcam para Edimburgo.  A chegada está prevista para as 20h, hora local.

Edimburgo é a capital da Escócia,  sede do Parlamento escocês e foi um dos principais centros do Iluminismo, liderado pela Universidade de Edimburgo.  A cidade foi fundada pelos Celtas, na Era do Bronze,  tendo sofrido influências e dominações de vários povos, como os romanos, normandos, anglos e saxões.   No período medieval, Edinburgh cresceu rapidamente e continuou prosperar econômica e culturalmente durante a Renascença.


 

No século XVI a cidade ergueu muralhas para defender-se de uma possível invasão inglesa, o que limitava o seu desenvolvimento ocasionou o crescimento vertical durante o século XVII.  Eram comuns edifícios de 10 andares, e existem registros de alguns prédios com até 15 andares.  Alguns destes “arranha-céus” medievais ainda podem ser vistos na Cidade Velha.



Em 1706 e 1707, os Atos de União foram aprovadas pelos Parlamentos da Inglaterra e Escócia unindo os dois reinos no Reino da Grã-Bretanha. Como consequência, o Parlamento da Escócia fundiu-se com o Parlamento da Inglaterra para formar o Parlamento da Grã-Bretanha, em Westminster, Londres. A população era contrária à união, levando à inúmeros tumultos dentro da cidade.

A Lei da Escócia de 1998, que entrou em vigor em 1999 estabeleceu um Parlamento escocês e um Executivo escocês, baseados em Edimburgo para governar a Escócia com responsabilidades para assuntos específicos, como a defesa, os impostos e a política externa.  

A cidade também é famosa pelo  Edinburgh Festival, uma celebração anual, com festivais oficiais e  independentes. Dentre os eventos, podemos destacar  o Edinburgh Festival Fringe (a maior realização de festival de artes do mundo) e o Festival Internacional do Livro de Edimburgo.

13/09

Após recarregar as baterias, os alunos saem cedo do hotel, direto para o Zoológico de Edimburgo.  Inaugurado em 1913, o zoológico abriga mais de mil animais raros e em extinção, mas é mundialmente famoso pelos pinguins.  A longa associação do Edinburgh Zoo com os pinguins começou em 1914, com a chegada de 3 exemplares em uma expedição baleeira.  A subsequente bem sucedida reprodução em 1919, marcou o primeiro nascimento em cativeiro de um pinguim. 

Em seguida, os alunos vão para a Galeria de Arte Moderna da Escócia, que ocupa o atual edifício neoclássico desde 1980.  Atualmente, a coleção se espalha também pelos jardins da propriedade, mas é no interior que estão as obras mais famosas, de artistas como Picasso, Matisse e Andy Warhol.  Uma seleção de obras da galeria está disponível para apreciação online. Clique aqui!



Após a visita, os alunos seguem para a National Gallery of Scotland, inaugurada em 1859, é um espaço que conjuga museu de arte, biblioteca, centro de pesquisa, etc.  Em seu acervo, além de muitas obras de artes, estão muitos livros, slides, microfilmes e desenhos, que trazem a história de vários séculos.  No que tange às obras de arte, a Galeria propicia, aos visitantes, obras de Botticelli, Cèzanne, Goya, van Dyck, Monet, Velásquez e muitos outros.

Na sequência, os alunos almoçam e vão ao Edinburgh Castle



O Castelo de Edimburgo é datado do século IX a.c. e o local foi uma residência real até a União das Coroas, em 1603.  Entre o século XV e XVII o seu papel principal foi como uma base militar e sua importância como um monumento histórico foi reconhecido a partir do século XIX,  quando vários programas de restauração foram iniciados. Como uma das fortalezas mais importantes do Reino da Escócia, o Castelo de Edimburgo esteve envolvido em muitos conflitos históricos, desde as Guerras da Independência Escocesa no século XIV, até o Jacobite Rising de 1745, e foi sitiado em várias ocasiões.

Do período que antecede o século XVI, pouco restou.  Até esta época, uma vez em conflito, os danos às construções eram muito grande, provocados sobretudo pelas artilharias.   A exceção notável é a capela de St Margaret, o mais antigo edifício sobrevivente em Edimburgo, que data do início do século XII. O castelo também abriga o Scottish National War Memorial, expondo roupas e artefatos interessantes usados pelos soldados escoceses nos mais diversos períodos.

Dali, o grupo segue para a Catedral de St Giles, principal local de culto da Igreja da Escócia em Edimburgo.  A igreja construída no final do século XIV e restaurada no século XIX,  é considerada como a "Igreja Mãe do Presbiterianismo".  A catedral é dedicada a São Giles, que é o santo padroeiro de Edimburgo e foi um santo muito popular na Idade Média.   A igreja se localiza na rua que liga o Castelo de Edimburgo ao Palácio de Holyrood, próxima parada dos alunos. 


O Palácio de Holyrood é a residência oficial do monarca e é aberto ao público durante todo o ano, exceto quando os membros da família real estão em residência.  A Rainha Elizabeth II passa uma semana no Palácio de Holyrood, no início de cada verão, onde realiza uma série de compromissos oficiais e cerimônias.  Em seu interior, os alunos visitam também a Holyrood Abbey , que foi fundada por David I, rei da Escócia em 1128.  Nos dias de hoje, em seu papel como a residência oficial do monarca na Escócia, Holyroodhouse já recebeu um grande número de visitantes estrangeiros, incluindo François Mitterrand, Helmut Kohl, Nelson Mandela, Vladimir Putin e o Papa Bento XVI.

Por fim, os alunos vão ao Scott’s Monument.  Dedicado a Sir Walter Scott, esta torre de estilo gótico vitoriano, ergue-se em Princes Street Gardens, com seus 60m de altura e uma série de plataformas que proporcionam vista panorâmica do centro de Edimburgo. O patamar mais alto é atingido após 287 degraus (aqueles que subem os degraus recebem um certificado comemorativo).

Em seguinda, os alunos vão para o hotel jantar e descansar.   O The King James Hotel, onde o grupo  se hospeda, também oferece o Jamie's Scottish Evening, que inclui um show no jantar, com música e danças típicas.

14/09

Neste dia, os alunos saem de Edimburgo, em direção ao norte da Escócia, para conhecer alguns lugares muito interessantes.  Logo cedo, o grupo vai a Bannockburn, onde visita rapidamente o vilarejo, mas sobretudo o “campo de batalhas” do local.  A Batalha de Bannockburn, em 1314,  é considerada a mais significante vitória da Escócia sobre os ingleses na Primeira Guera Escocesa pela Independência.

Em seguida, os alunos vão para Stirling, onde visitam a Church of the Holy Rude, o Stirling Castle e o National Wallace Monument.  A Church of the Holy Rude é o segundo edifício mais antigo em Stirling, depois do Stirling Castle. Foi fundada em 1129, mas nada da estrutura original permanece nos dias de hoje, devido a um incêndio.

O King James VI foi coroado Rei da Escócia em 1567 neste igreja.  Isso faz com que ela e a Abadia de Westminster sejam as únicas igrejas na Grã-Bretanha, ainda em uso até hoje, que foram locais de coroações.

O Stirling Castle está entre os maiores e mais importantes castelos da Escócia.   É cercado por escarpas íngremes, dando-lhe uma forte posição defensiva.  A maioria dos principais edifícios do castelo, datam dos séculos XV e XVI, mas o primeiro registro do Castelo de Stirling é de cerca de 1110, quando o rei Alexandre I construiu uma capela.

Atualmente, a explanada do Castelo tem sido muito usada em concertos musicais, sendo os mais conhecidos de Bob Dylan e do grupo REM.  Devido à sua semelhância ao Castelo de Colditz, na Alemanha, o local também é usado para filmagens alusivas à II Guerra.

Finalizando a visitem em Stirling, os alunos vão ao The National Wallace Monument,  uma torre sobre o cume do Abbey Craig, uma colina perto de Stirling, de onde diz-se que Wallace assistiu ao posicionamento de tropas, pouco antes da Batalha de Stirling Bridge.

Uma série de artefatos, que acredita-se pertencer a Wallace, estão em exposição no interior do monumento, incluindo a Espada de William Wallace, o grande herói da Escócia no século XIII.  A história de Sir W. Wallace foi contada, nos cinemas, pelo filme Braveheart (Coração Valente), em 1995.

Saindo de Stirling, os alunos seguem para  Balquhidder, onde visitam o túmulo de Rob Roy.



Balquhidder é uma pequena aldeia típica das Highlands escocesas.  Foi palco de algumas das façanhas de Rob Roy, que morreu ali em 1734.   Robert Roy MacGregor, conhecido como Rob Roy, lutou contra os ingleses e sobretudo contra o Duque, que o expulsara de suas terras.  Era um herói popular escocês, famoso bandido e no início do século XVIII era também chamado de o Robin Hood escocês. 

Dali, o grupo segue para Fort William, centro turístico das Highlands e importante pólo de esportes radicais, devido a presença de montanhas na região.  Historicamente,  a cidade cresceu como um assentamento ao lado de um forte construído para controlar a população após a invasão Oliver Cromwell.  Durante a Segunda Guerra Mundial, Fort William foi a casa do HMS St Christopher, que foi uma base de treinamento para as Forças da Marinha Real Costeira.  Em Fort William, os alunos almoçam e seguem para o Urquhart Castle, às margens do Lago Ness.

Apesar de estar em ruínas, o Castelo de Urquhart (sua origem data do século VI),  foi um dos maiores redutos da Escócia medieval e continua a ser uma estrutura impressionante, esplendidamente situada com vista para Loch Ness. Também foi perto deste castelo ocorreu que a maioria dos relatos de aparições do Nessie (Monstro de Loch Ness).

Loch Ness é um lago grande, profundo ( chega aos 230m) e de água doce nas Highlands escocesas, que se estende por cerca de 37 km  ao sul de Inverness.  O Lago também é conhecido pelas aparições do monstro "Nessie”.  A água turva e sua visibilidade excepcionalmente baixa, só aumentam a lenda!!!

Após a tentativa de um encontro com Nessie, os alunos vão à Capital das Terras Altas Escocesas, Inverness.  A cidade é a líder em qualidade de vida na Escócia, e com seus 55 mil habitantes, lidera o crescimento econômico da região.

Em Inverness, os alunos visitam uma loja de produtos típicos (James Pringle Weavers of Inverness) e depois o Castelo da cidade.  Na loja, além de conhecer os produtos locais, os alunos podem descobrir a história do Tartan e ver uma tecelagem ativa.  Construído em 1835, no mesmo local de um outro castelo medieval, o Inverness Castle funciona atualmente como um tribunal.

Ao fim da visita, os alunos retornam à Edimburgo.

15/09

Agora os alunos seguem para Glasgow.  Chegando à cidade, seguem logo para visitar Burrel Coljection. 

Este museu contém uma importante coleção de arte medieval, incluindo vitrais e tapeçarias, mobiliário de carvalho, armas e armaduras, arte islâmica, artefatos do antigo Egito e China, obras dos impressionistas Degas e Cézanne e esculturas modernas.

A coleção tem o nome de seu doador,  Sir William Burrell. É uma das maiores coleções já criadas por uma pessoa, compreendendo mais de 8.000 objetos.



Na sequência, os alunos visitam Kelvingrove Art Gallery e vão almoçar.

O Kelvingrove Art Gallery and Museum é o museu mais visitado do Reino Unido, fora de Londres.  A galeria foi inaugurada em 1901,  como o Palácio de Belas Artes para a Exposição Internacional de Glasgow.

Tem uma das melhores colecções de armas e armaduras no mundo e uma coleção vasta de história natural.  A colecção de arte inclui muitas obras de antigos mestres, impressionistas franceses, holandeses da Renascença e os defensores da Glasgow School.  O museu abriga Cristo de São João da Cruz de Salvador Dalí.

Após o almoço, o grupo segue para o Mungo Museum of Religious Life and Art, para em sequência, visitar a Catedral.

O St Mungo Museum of Art e Vida Religiosa, inaugurado em 1993, está localizado na Praça Catedral.  O museu foi construído próximo ao castelo medieval dos Arcebispos da diocese de Glasgow, partes do qual podem ser vistas no interior da Catedral.   Abriga exposições relativas a todas as grandes religiões do mundo, incluindo um jardim Zen e uma escultura mostrando caligrafia islâmica.

A Catedral de Glasgow, também chamada de Catedral de São Mungo, tem sua história ligada com a da cidade, e supostamente está localizada onde o santo padroeiro de Glasgow, Saint Mungo, construiu sua igreja. O túmulo do santo está na parte inferior da cripta. 


Da Catedral, os alunos vão ao Provand’s Lordship, que se destaca como uma casa museu do período  medieval histórico.  Construída em 1471 como parte do Hospital de São Nicolau, é a casa mais antiga ainda de pé na cidade, pois a maioria dos edifícios medievais que cercavam a Catedral e o hospital foram demolidos entre os séculos XVII e XX.  Hoje a casa está decorada com uma coleção de mobiliário do século XVII doada pelo escocês Sir William Burrell.



Antes do jantar, os alunos ainda vão ao Willow Tea Room e à Glasgow Art School.  O Willonw Tea Room é uma casa de chá projetada pelo internacionalmente renomado arquiteto Charles Rennie Mackintosh, inaugurada em 1903.   Dentro da estrutura existente, Mackintosh projetou uma série de espaços com diferentes funções e decorações. Havia um salão de chá para senhoras no térreo e até a "Sala de Luxo", com vista para Sauchiehall Street. O segundo andar continha uma sala de bilhar e salas de fumo para os homens.   Foi uma revolução do design, que apresentava ambientes diferentes, uniformes temáticos para as garçonetes e até colheres personalizadas.  O local, até hoje, é a casa de chá mais famosa da cidade.



Finalizando, a Glasgow Art School, fundada em 1845, que tem formado a maioria dos principais artistas contemporâneos da Escócia, incluindo os dois últimos vencedores do Prêmio Turner: Simon Starling em 2005 e Richard Wright em 2009.

Seus departamentos incluem Fotografia, Pintura e Gravura, Escultura e Arte Ambiental, Design de Produto, Engenharia de Produto, Design Têxtil, Comunicação Visual e Arquitetura.  A Escola de Arquitetura tem o nome de ex-aluno mais famoso do GSA, Charles Rennie Mackintosh.

Daqui, os alunos seguem para o jantar e para o hotel.


16/09

Hoje os alunos deixam o hotel logo cedo e começam o dia visitando a Hunterian Art Gallery, que é o mais antigo museu público do país e está espalhado por vários edifícios, no campus principal da Universidade de Glasgow.

Após a visita, ainda pela manhã, os alunos vão para o aeroporto, de onde saem para Reykjavik, na Islândia.  A chegada está prevista para as 15h40, hora local.



Reykjavik é a capital e maior cidade da Islândia, além de ser a capital mais setentrional do mundo. Com uma população de 120 mil é o coração da atividade econômica e governamental do país.

É a localização do primeiro assentamento permanente na Islândia, estabelecido em torno do ano 870. Até o século XVIII, não houve desenvolvimento urbano no local da cidade, que foi fundada em 1786 como um centro comercial oficial e cresceu progressivamente ao longo das décadas, sob a tutela da Dinamarca.

O sentimento nacionalista islandês ganhou força no século XIX e as idéias de independência da Islândia se popularizavam. Reykjavík, a única cidade da Islândia, foi o caldeirão de tais idéias. O maior passo em direção a um país independente foi dado em 1918, quando a Islândia tornou-se um país soberano sob a coroa da Dinamarca, o Reino da Islândia.

Na década de 1920 e 1930 a maior parte do crescimento islandês veio da pesca de arrasto, mas a Grande Depressão atingiu Reykjavík.  Na manhã de 10 de maio de 1940, após a ocupação alemã da Dinamarca, quatro navios de guerra se aproximavam de Reykjavík. Muitos cidadãos ficaram aliviados ao descobrir que eles eram britânicos e não alemães. Em poucas horas, a ocupação aliada de Reykjavík foi completa. Não houve resistência armada.  Para os anos restantes da Segunda Guerra Mundial, o número de soldados estrangeiros em Reykjavík tornou-se quase o mesmo que a população local da cidade.

Os efeitos econômicos da ocupação foram bastante positivos para Reykjavík: o desemprego dos anos de depressão desapareceu e muito trabalho de construção foi feito. Os britânicos construíram Reykjavík Airport, que ainda está em serviço hoje e os americanos construíram Keflavík Airport, que mais tarde tornou-se o aeroporto internacional principal da Islândia, situado 50 km distante de Reykjavík.

Em 1944, a República da Islândia foi fundada e um presidente eleito em eleições populares substituiu o Rei.  O escritório do presidente foi colocado em Reykjavík.



Nos anos pós-guerra, o crescimento de Reykjavík foi acelerado. Um êxodo em massa do campo rural começou, e uma vila, uma vez primitiva, foi rapidamente transformada em uma cidade moderna.

A Cimieira de 1986, entre Ronald Reagan e Mikhail Gorbachev sublinhou o status de Reykjavík como a recém-descoberta internacional. A desregulamentação no setor financeiro e a revolução do computador da década de 1990 transformaram Reykjavík mais uma vez. O setor financeiro e de tecnologia da informação são agora os empregadores significativos na cidade.

Logo na chegada, os alunos visitam o Museu Nacional da Islândia, fundado em 1863, que abriga a coleção nacional, previamente pertencente a museus dinamarqueses.  Em seguida, os alunos visitam o Perlan, um edifício histórico em Reykjavík, com 25,7 metros de altura. Ele foi originalmente desenhado por Ingimundur Sveinsson.

O Perlan está situado na colina Öskjuhlíð onde haviam tanques de armazenamento de água quente durante décadas. Em 1991, os tanques foram substituídos por uma estrutura hemisférica.  O local abriga cafés, lojas e o Saga Museum, que conta a saga dos islandeses e preserva a recente história do país.

Finalizando a  programação do dia, os alunos fazem uma caminhada pelo centro da cidade antes de jantar e ir para o hotel.



17/09

Saindo cedo de Reykjavík, os alunos se dirigem à região de Krysuvik, onde visitam o Salted Cod Museum.

Krysuvík é uma área geotérmica situada na península Reykjanes e é uma das áreas de alta temperatura da Islândia. Isso se torna visível através das nascentes de água quente em Seltún e nas proximidades.

O Saltfisksetrid ou Salted Cod Museum é dedicado à história do bacalhau salgado. Ele dá aos seus visitantes uma boa visão geral de como os islandeses trabalharam no processamento deste valioso produto para exportação ao longo dos últimos 200 anos.



Após o almoço, os alunos vão um local onde se "cura" a carne de Tubarão, podendo apreciar o aroma  e o sabor dessa iguaria local. Mais a oeste passando por falésias com pássaros migratórios e pelo Viking World, a jornada termina na Lagoa Azul, famosa por seus banhos revigorantes de águas termais.

O Viking World é a casa do Íslendingur, o navio Viking que viajou para a América no ano de 2000 para comemorar o aniversário da descoberta de Leifur Eiríksson, no ano 1000.

Ao final do dia, os alunos retornam ao hotel, na capital.

18/09

Neste dia os alunos fazem uma visita ao Golden Circle, rota turística popular na Islância, que inclui a usina energética de Nesjavellir, a cachoeira Gullfoss, os gêiseres Geysir e Strokkur, o Parque Nacional de Thingvellir, o vilarejo de Hveragerdi e Skalholt Church.  Ao final do tour, os alunos retornam a Reykjavik.

A Nesjavellir Central Geotérmica é uma central energética que produz cerca de 120MW de energia elétrica, e fornece cerca de 1.800 litros de água quente por segundo, servindo as necessidades de água quente da região metropolitana de Reykjavík.

Gullfoss
é uma das atrações turísticas mais populares do país. Quando o visitante se aproxima da primeira queda d'água, a fenda simplesmente desaparece, em função do ângulo de visão, dando a impressão que o imenso rio desaparece.



Geysir (também conhecido como O Grande Geysir), no vale Haukadalur, é o gêiser descrito pela primeira vez em uma fonte impressa.  Erupções na Geysir pode lançar água fervente à 70m de altura. No entanto, as erupções não são tão freqüentes, e no passado, chegaram a não acontecer por anos inteiros.  Assim como Geysir, Strokkur é um geyser geotérmico na área do Rio Hvítá.  É um dos mais famosos e mais visitados, pois entra em erupção a cada 4-8 minutos, podendo lançar suas águas à 40m de altura.

O Þingvellir é um local de importância histórica, cultural e geológica. O Parlamento foi estabelecido em Þingvellir em 930 e lá permaneceu até 1789. O Parque Nacional de Þingvellir foi fundado em 1930 para proteger as ruínas do local do parlamento e mais tarde foi expandido para proteger os fenômenos naturais na área circundante.


Hveragerdi é uma pequena cidade localizada perto do vulcão Hengill e está em uma área geotermicamente ativa. A cidade é conhecida por suas estufas, que são aquecidos por água quente a partir de fontes de água quente vulcânica.

Por fim,
Skálholt, que foi um dos lugares mais importantes na Islândia. De 1056 até 1785, foi uma das sedes episcopais do país, tornando-se um centro cultural e político.

 

Continuando como a sede episcopal depois da Reforma que levou ao luteranismo, o fim do catolicismo na Islândia foi marcado em 1550, quando o último bispo católico, Jón Arason de Hólar, foi executado em Skálholt.

A catedral de Skálholt foi reconstruída no período de 1956-1963 como parte das celebrações do milênio da sede episcopal.

O Golden Circle é um passeio único, que propricia o contato com a uma natureza completamente diferente da que estamos habituados, em uma região pouco habitada e de clima bastante variável.  Alterações deste percurso, seja para incluir/excluir alguma parada, ou mesmo para um mudança na ordem das visitas é uma intervenção bastante normal, para os padrões locais, que não deve alarmar as famílias dos alunos!!!

Retornado à capital, os alunos visitam ainda
a Igreja Hallgrimur antes de jantar.



Hallgrímskirkja, ou "Igreja de Hallgrimur",  é o principal templo luterano (Igreja da Islândia) do país.
Foram necessários 38 anos para construir a igreja, que ficou pronta em 1986. Situada no centro de Reykjavík, é visível em toda a cidade.

A igreja também é usado como uma torre de observação. Um observador pode pegar um elevador até a plataforma, de onde tem visão privilegiada de Reykjavík e das montanhas circundantes.

A estátua de Leif Eriksson na frente da Igreja antecede sua construção e
foi um presente dos Estados Unidos em honra da comemoração do aniversário de 1000 anos do parlamento da Islândia em Þingvellir em 930.


19/09

Último dia da viagem, é chegada a hora de começar o trajeto de volta.  O grupo sai de Reykjavik, com destino a Londres, de onde retorna amanhã.  Ao chegar na Inglaterra novamente, o grupo continua a rotina de visitas, saindo imediatamente para Windsor, onde visita a cidade e o castelo.

Windsor é uma cidade rica nos subúrbios de Londres e tem o status de Royal Borough of Windsor. É conhecida como o local do Castelo de Windsor, uma das residências oficiais da família real britânica.

Windsor e as zonas circundantes contêm algumas das habitações mais caras e desejáveis ​​no Reino Unido. A aldeia de Old Windsor, pouco mais de dois quilômetros ao sul, antecedeu o que hoje é chamado de Windsor por cerca de 300 anos. Windsor, no passado, foi formalmente chamado de New Windsor para distinguir os dois.



Em função
da residência real, Windsor é um popular destino turístico e tem instalações normalmente encontrados em cidades maiores: duas estações de trem, um teatro e vários hotéis. A cidade é também o local da Legoland, construído no local da antiga Windsor Safari Park.

O medieval Castelo de Windsor, notável por sua longa associação com a família real britânica e sua arquitetura, foi construído após a invasão normanda de Guilherme, o Conquistador. Desde o tempo de Henrique I tem sido usado por uma sucessão de monarcas e é o palácio mais antigo da Europa ainda ocupado.  Mais de 500 pessoas vivem e trabalham em Windsor, tornando-o o maior castelo habitado do mundo.

Originalmente concebido para proteger o domínio Normando em torno da periferia de Londres e para supervisionar uma parte estratégica do Rio Tamisa, o Castelo de Windsor foi sendo modificado à medida que os monarcas se sucediam. O Castelo de Windsor foi usado como um refúgio para a família real durante as campanhas de bombardeio da Segunda Guerra Mundial e sobreviveu a um incêndio em 1992.  Atualmente, é uma atração turística popular, um local para hospedar visitantes ilustres e ainda, a residência preferida da Rainha para fins de semana.


Após a visita, os alunos retornam a Londres, de onde voam de volta para casa.







LUISA MATIAS VILAR · 26/08/2011 13h19
sinto muita falta dessas viagens...
o roteiro está maravilhoso!

DORA SIQUEIRA BATISTA LEITE · 27/08/2011 10h06
É uma pena não poder mais participar desses eventos maravilhosos que o CELV oferece... A idade não me permite mais!
O roteiro está invejável, como bem citou Luisa, tenho certeza de que será uma viagem incrível!



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