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A Escola

Escola que atua da Educação Infantil ao Ensino Médio, com currículo de perspectiva cultural, primando pela contextualização de saberes e formação integral de homens. Com um número fixo de alunos desde a fundação, instalações físicas de ponta, investimento na capacitação de professores e renovação de métodos/recursos pedagógicos, constitui-se centro de referência em educação.



Uma Escola onde o aprendizado da sala de aula é enriquecido  por oficinas, projetos socioculturais, disciplinas diversificadas, línguas estrangeiras e viagens acadêmicas; onde o ensino ultrapassa a dimensão curricular para ser uma preparação para a vida, formando cidadãos aptos a conviver com a realidade, local e globalmente. Em suma, uma escola em que o aluno tem participação ativa, criativa e criadora, tornando-se consciente de sua condição frente ao mundo, apto a atuar como agente transformador do contexto e de si próprio, na vigência da cidadania. 


MISSÃO

INOVAR SEMPRE EM EDUCAÇÃO, VISANDO À ALTA QUALIDADE E DIFERENCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DAS DIMENSÕES BIOLÓGICA, SOCIAL E ESPIRITUAL DO INDIVÍDUO.

MARCOS ESTRUTURANTES
   

Assim como o gênio que inspirou seu nome, o Centro Educacional Leonardo da Vinci traz a marca da valorização do saber em todos os sentidos, da inovação e da ousadia. Eis uma Escola que busca estar sempre à frente de seu tempo.

Tratando-se de Escola cujo patrono é um dos maiores gênios da humanidade, o Centro Educacional Leonardo da Vinci constituiu-se a partir de um conjunto de crenças e expectativas que, fundamentadas e normatizadas, traduziram-se em marcos estruturantes sob as dimensões filosófica, antropológica, epistemológica e psicológica, os quais constituem balizadores de sua utopia em educação e de sua ação pedagógica.

Desde sua inauguração (em 1990), a Instituição propõe uma Escola libertadora, consciente e interativa, que prioriza a reflexão, produção e criatividade - em lugar da mera repetição de modelos.  Ao longo dos anos, vem crescendo em espaço e em conceito, investindo na formação continuada dos profissionais e fazendo do cotidiano pedagógico alvo permanente para reflexão.

Apoiado nos estudos teóricos das áreas epistemológica e psicológica, o Centro Educacional Leonardo da Vinci releva a afetividade como condição indispensável para a aprendizagem e para o desenvolvimento integral de seus alunos, oportunizando a ascensão de suas potencialidades.  Além disso, como espaço democrático que se propõe a ser, a Escola propicia acesso ao conhecimento, ao diálogo, à metacognição, ao espírito crítico, à expressão incondicional da individualidade, resguardando os princípios da equidade e da humanização do conhecimento.

A Escola adota como fundamento norteador da educação em todos os segmentos a concepção sócio-histórica do desenvolvimento, contemplando a cultura como centro das relações entre aprendizagem e desenvolvimento e a influência da história cultural perante as funções psicológicas superiores na formação global do conhecimento.

Alicerçada nessas concepções, a Escola estabelece um currículo de perspectiva cultural alinhado às grandes transformações de seu tempo, oportunizando a aquisição de conhecimentos técnico-científicos, a educação estética, a apropriação de diferentes códigos e linguagens e o desenvolvimento de habilidades cognitivas, atitudinais e sociais.


UM OLHAR SOBRE A ATUAÇÃO EM DIFERENTES SEGMENTOS

Educação Infantil  -  O início da escolarização
Os objetivos da Educação Infantil serão alcançados pela ação pedagógica intencional, sistemática e planejada, evocando um universo de conhecimentos significativos, promovendo a socialização das crianças e garantindo o acesso aos instrumentos socioculturais necessários ao seu pleno desenvolvimento cognitivo, social e cultural.

No Centro Educacional Leonardo da Vinci, os educadores trabalham esta etapa de escolarização - 2 a 5 anos - atentos ao educar e ao cuidar das crianças, oferecendo-lhes situações e desafios diversos em interação com os adultos e outras crianças, relevando as particularidades das diferentes etapas de desenvolvimento. Esse trabalho baseia-se em situações reais e leva em conta a criança como interlocutor real, sujeito histórico, social e de direito.

Com efeito, a Escola adota um currículo de perspectiva cultural em que as crianças utilizam-se de seus conhecimentos prévios e buscam novos, mediante atividades individuais, situações vivenciadas coletivamente, resolução de problemas do cotidiano, contato com novos conteúdos apresentados pela professora e interações com os meios e objetos socioculturais disponíveis. Trabalha-se, ainda, "a forma peculiar do pensamento infantil, qual seja, o pensamento sincrético, ampliando-o e fornecendo-lhe conteúdos para a expansão da imaginação" (MEC, 1997).



A Educação Infantil organiza-se de modo a complementar a ação familiar de formação dos valores éticos e morais das crianças aliados à princípios básicos de coletividade; alem de promover o desenvolvimento das seguintes capacidades nos alunos:

•    construção da auto-imagem e desenvolvimento da auto-estima;
•    reconhecimento e descoberta do próprio corpo;
•    desenvolvimento de hábitos de higiene e saúde;
•    conquista da independência, segurança e autoconfiança;
•    ampliação das relações sociais, respeitando diversidade de pontos de vista, aliando atitudes de cooperação e solidariedade;
•    criação de vínculos afetivos e de parceria com o adulto;
•    observação e exploração do ambiente com interesse e curiosidade;
•    conhecimento de manifestações culturais e participação ativa;
•    representação e evocação de aspectos da realidade, da imaginação ou da memória através do jogo e outras formas de expressão;
•    uso competente da língua materna;
•    explicitação de suas hipóteses a partir do acesso a informações;
•    aquisição de habilidades para aprendizagem da língua inglesa, para alunos do Integral, participantes do programa bilíngüe.


Ensino Fundamental
Os objetivos da Educação Fundamental, no Centro Educacional Leonardo da Vinci, visam assegurar ao aluno a obtenção das habilidades básicas que lhe permitam inserir-se em contexto social: ler, escrever, contar e apropriar-se de conhecimentos da área de Estudos Sociais, apreciar e compreender as tradições da comunidade a que pertença, estabelecendo relações ampliadas com o contexto nacional e global; apropriar-se e fazer uso e uso de diferentes símbolos e códigos para a construção de modelos a serem aplicados no fazer cotidiano.
 
A forma como se deve conduzir a aprendizagem, enriquecida pela reflexão de percurso, leva à formação do conjunto de capacidades necessárias para a formação do pensamento científico, a apropriação da tecnologia e sua aplicação competente na resolução de problemas suscitados pelo contexto sociocultural. O exercício de um currículo de perspectiva cultural, no Centro Educacional Leonardo da Vinci, oferece as condições para a consecução desses objetivos - seja por sua estrutura e conteúdos, seja pela adoção de metodologias propícias ao desenvolvimento de habilidades e competências, seja pelo ambiente cultural e sócio-moral instalado.

Além do compromisso de dotar o aluno de conhecimentos, habilidades e competências que o auxiliem na vida prática (sob  as dimensões teórica e prática), o Ensino Fundamental deve estar comprometido com a democracia e a cidadania. Nesse sentido, a Escola pauta-se nos Parâmetros Curriculares Nacionais como norteadores do trabalho cotidiano, visando à consecução da meta de formar cidadãos do mundo, conscientes da relevância dos seguintes princípios:

•    Respeito aos direitos humanos e exclusão de qualquer tipo de discriminação, bem como urbanidade nas relações interpessoais, públicas e privadas;

•    Igualdade de direitos de forma a garantir a equidade em todos os níveis;

•    Participação como elemento fundamental à democracia;

•    Co-responsabilidade pela vida social como compromisso individual e coletivo.

Ao eleger a cidadania como eixo norteador, a Lei de Diretrizes e Bases traz no seu bojo, compromissos com valores e conhecimentos que favoreçam a participação efetiva na vida social, um dos marcos estruturantes do ideário do Centro Educacional Leonardo da Vinci. Sob essa perspectiva, nosso projeto educativo orienta-se por três grandes diretrizes:

•    posicionamento em relação às questões sociais e visão da tarefa educativa como intervenção intencional no presente;
•    tratamento de valores como conceitos reais, inseridos no contexto do cotidiano;
•    inclusão dessas perspectivas no ensino dos diversos conteúdos escolares.

A inclusão de temas socioculturais em nosso currículo extrapola o âmbito das diversas disciplinas e escapa ao tratamento tradicional dado aos conteúdos específicos, contemplando critérios de relevância universal, quais sejam: urgência social; abrangência nacional; possibilidade de ensino e aprendizagem no Ensino Fundamental; favorecimento na compreensão da realidade social.  No tocante aos temas transversais definidos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais e abraçados pela Escola como eixo de trabalho, figuram a ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual, economia, trabalho e consumo.
 
Abraçando uma liberdade propiciada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, a Escola permite-se ainda eleger temas locais para incluir no currículo, de acordo com as emergências e necessidades detectadas pelo corpo de educadores do Centro Educacional Leonardo da Vinci.

Tendo em vista a importância dos Temas Transversais na formação dos alunos, a Escola propõe-se a tratá-los com o mesmo grau de importância e aprofundamento direcionado aos demais componentes curriculares, elegendo caminhos metodológicos compatíveis com o momento, a circunstância, a faixa etária e condições para interdisciplinaridade. Assim, as referências apresentadas integram-se ao cotidiano pedagógico, seja nas vivências de sala de aula, seja nas iniciativas de ampliação do currículo.



O Ensino Fundamental organiza-se de modo a promover o desenvolvimento das seguintes capacidades nos alunos:

•    domínio de sólido corpo de conhecimentos acadêmicos;
•    aquisição de habilidades para a vida de trabalho;
•    aquisição da capacidade de tomar posições e decisões a partir de análises;
•    aquisição das habilidades de síntese e aplicação de conhecimentos;
•    compreensão e uso da tecnologia;
•    formação de juízos de valor a partir da vivência no ambiente sócio-moral da escola e de intervenções intencionais;
•    aquisição de lecto-escritura e uso competente dessas habilidades em situação sociocultural;
•    cooperação individual e coletiva em situações particulares, locais e globais;
•    compreensão de deveres e direitos no âmbito da cidadania.


Ensino Médio
O aluno desse segmento, de acordo com a teoria do desenvolvimento cognitivo, atinge um nível novo de pensamento que lhe permite conceber os fenômenos de forma diferente de como fazia até então. É característica dessa faixa etária maior autonomia e rigor em seu raciocínio, devido ao alcance da maturação cognitiva.
   
Em função disso, temos buscado desenvolver com o segmento experiências de aprendizagens significativas, em que o aluno, visto como construtor de seu conhecimento, participa como membro ativo do processo e vê-se constantemente realizando movimentos de pensamento que se tornam concretos na vivência das habilidades de comparar, comentar, analisar, criticar, dentre outras. Assim, o professor deve atuar nas funções de incomodar, desaprumar, desarrumar, desequilibrar, instigar, motivando para o conhecimento.

Focando nosso olhar nas mudanças que se fazem a cada momento em matéria de ordens sociais (sempre entrelaçadas com posturas educacionais), o Centro Educacional Leonardo da Vinci estabelece o trabalho com o Ensino Médio em torno de três grandes eixos: Códigos e Linguagem, Conhecimento Sociocultural, Ciências e Tecnologia.


 
Por se tratar do segmento com maior proximidade com os universos da academia e do trabalho, muitas atividades realizadas trazem uma perspectiva de aproximação com essas demandas reais, visando inserir o aluno em contextos de preparação para a vida, que estimulem o exercício de capacidades básicas e a assimilação de conteúdos específicos, mas também instiguem às habilidades cognitivas (pensamento crítico; tomada de decisões; solução de problemas), qualidades pessoais (responsabilidade; auto-estima; sociabilidade; integridade), competências interpessoais (trabalho em equipe; exercício da liderança; condução de negociações; lida com diferenças de pensamentos e atitudes), além da transformação de informação em conhecimento e da seleção e aplicação de tecnologias do conhecimento.

O Ensino Médio (concebido como etapa conclusiva da educação básica) organiza-se de modo a promover o desenvolvimento das seguintes capacidades nos alunos:

•    aprofundamento de conhecimentos nas diversas áreas do conhecimento, possibilitando a continuidade da vida escolar no ensino superior;
•    desenvolvimento de habilidades para o trabalho, a serem aplicadas posteriormente;
•    desenvolvimento da cidadania, com o reconhecimento de direitos e deveres;
•    desenvolvimento da dimensão humana, incluindo-se a formação ética, a autonomia intelectual e do espírito crítico;
•    compreensão dos marcos científicos e tecnológicos dos processos produtivos, superando a dicotomia da teoria e da prática;
•    domínio dos códigos e de formas contemporâneas de linguagem;
•    apropriação de conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários à dimensão da cidadania, à humanização da ciência e à revitalização de valores universais;
•    compreensão do significado da ciência, das letras e das artes nos processos de transformação social e cultural;
•    utilização de conceitos éticos, morais e cívicos apropriados nos demais segmentos.

O trabalho diário em todos os segmentos é estruturado de modo a propiciar diferentes tipos de atividades e recursos metodológicos, considerando-se os objetivos que se pretende atingir e as especificidades do público-alvo, de acordo com as concepções do desenvolvimento. A estruturação do trabalho em termos de rotinas diárias, atividades diversificadas coletivas e independentes propicia aos alunos um ambiente adequado para o desenvolvimento da autonomia intelectual e moral, ora levando-o a lidar com regras sociais, estruturas padronizadas e noções relativas a espaço, tempo e causalidade; ora valorizando os tempos e ritmos individuais da aprendizagem e demonstração de competências/habilidades por meio de estratégias distintas; ora inserindo-os em contexto coletivo, o que se mostra fundamental para partilha de potencialidades/limitações e apropriação das dimensões de cultura e educação como processos sociais.

Na seção “Currículo”, há um detalhamento da estrutura didática trabalhada com cada segmento, ficando evidentes as diferenças adotadas no tratamento dos segmentos de “Infantil e séries iniciais do Fundamental” (em que o foco está em habilidades e competências)   e “séries finais do Fundamentais e Ensino Médio” (em que o foco está nas disciplinas da Base Nacional Comum e nas demandas de ampliação do currículo).                                   


PARCERIA COM AS FAMÍLIAS


O trabalho de parceria com as famílias vem sendo valorizado desde a fundação da escola. Sempre pautada em eixos temáticos e questões pedagógico-educacionais, contribui para um maior entrosamento das instituições e a busca de objetivos comuns em torno da formação ética e desenvolvimento da autonomia dos alunos/filhos.  Não se trata apenas de um discurso recorrente, pois se projeta na prática em ações que sustentam essa crença, sempre com a filosofia da manutenção/inovação.
 
No âmbito da integração com as famílias, o Centro Educacional Leonardo da Vinci posiciona-se alinhadamente com as orientações nacionais para o tema, que indicam:

•    Respeito aos vários tipos de estruturas familiares;
•    Acolhimento das diferentes culturas, valores e crenças sobre a criação de crianças;
•    Trabalho com condutas familiares diferentes da instituição;
•    Canais de comunicação abertos para contato com a família;
•    Variedade de opções para participação das famílias;
•    Trabalho com famílias com necessidades especiais e/ou com crianças com necessidades especiais”




Além das abordagens propiciadas por especialistas renomados em torno de temas que interessam de perto às instituições que lidam com formação de homens, o Da Vinci oportuniza reuniões coletivas com professores para tratar com os pais de situações pedagógicas, educacionais e culturais; momentos pedagógicos e culturais em que os filhos/alunos atuam como protagonistas, explanadores ou expositores, tendo os pais como convidados; encontros com membros da equipe técnica e professores para tratar de questões cotidianas e de percepções sobre a aprendizagem individual; “dias da família” para congraçar estudantes e seus familiares em torno de atividades culturais, esportivas e ecológicas; plantões de professores para acolher os pais em suas contribuições, dúvidas e inquietações. Sem falar nas atividades em que os pais se dispõem a atuar como parceiros pedagógicos, integrando-se a projetos culturais mediante aproveitamento de suas experiências de vida ou repertório de conhecimentos para favorecer o processo ensino/aprendizagem dos filhos/alunos. Tudo com o propósito de contribuir para que as famílias desenvolvam um olhar panorâmico sobre a formação realizada ao longo da vida estudantil no Da Vinci e possam transformar-se em interlocutoras, com conhecimento de causa e intenção proativa.

A fim de favorecer uma integração mais produtiva entre as instituições família e escola, trazemos algumas reflexões sobre demandas advindas das famílias, com impactos sobre o cotidiano pedagógico, sempre com o intuito de instigar à mudança de postura por parte dos envolvidos, a partir de uma compreensão mais consciente das especificidades do processo pedagógico.
 

REFLEXÕES SOBRE IMPACTOS DE SITUAÇÕES FAMILIARES NO CONTEXTO ESCOLAR


Acompanhando a trajetória dos alunos/filhos, observa-se que os mesmos vêm convivendo com fatores dificultadores da vida escolar, desencadeando comprometimento dos aspectos individual e coletivo. Em função disso, ao mesmo tempo em que se faz fundamental para as famílias conhecerem a filosofia e dinâmica do trabalho com cada segmento, há outras diretrizes que merecem uma reflexão acurada, por às vezes passarem despercebidas pelas famílias (até porque não estão inseridas na complexidade da instituição escolar). O propósito desta seção é incentivar reflexões que gerem medidas de prevenção e saneamento ou tomadas de decisão conscientes, a fim de priorizar a formação do filho/aluno numa visão integral e a sobreposição do caráter coletivo ao individual.

É imprescindível compartilhar com as famílias algumas situações que comprometem a rotina de cada  segmento e que podem ser superadas com uma atuação compartilhada das duas instituições, uma vez que, atuando sempre em prol das crianças/alunos coletivamente, a Escola não poderá lidar com algumas situações individuais.

A.    ACATAMENTO DAS NORMAS DA ESCOLA PELAS FAMÍLIAS: Para que a Escola mantenha sua integridade/identidade, cumpre-lhe definir e fazer cumprir as normas perante os alunos. Se as famílias optam por uma instituição como centro formador de seus filhos, é fundamental que comunguem com os códigos de regra estabelecidos, evitando criar nos filhos/alunos uma imagem distorcida de autoridade e limites institucionais. A esse propósito, todas as normas que praticamos estão previstas nos documentos escolares (entregues às famílias e/ou divulgados perante os alunos) e passam por constantes mutações, sendo que as famílias e os próprios alunos nos ajudam a reconstruí-las. Entretanto, toda regra existente deve ser respeitada até que formalmente modificada. Vale ressaltar que cada regra é concebida a partir de valores educacionais, morais e éticos, tendo impactos na formação individual e no resgate da coletividade. As deliberações e punições previstas são norteadores para a construção da cidadania, inclusive quando se trata da administração de transgressões.

B.    ACESSO DAS FAMÍLIAS ÀS DEPENDÊNCIAS DA ESCOLA: O acesso dos familiares dos alunos às dependências da escola durante o horário letivo cria uma série de situações-problema, as quais vão desde a circulação de pessoas externas por espaços ocupados em atividades pedagógicas até a dispersão do aluno ou da turma, em momentos significativos. Assim, esse acesso deve se restringir aos locais e fluxos de entrada/saída dos alunos; ou ainda quando houver convites para participação das famílias em atividades pedagógicas, lúdicas, sociais ou eventos. Nesse mesmo sentido, quando as famílias optam por deixar os filhos/alunos almoçarem na escola, deve ficar a cargo dos profissionais da Escola a orientação/acompanhamento dos alunos, o que faz parte de todo um programa alimentar e de formação de hábitos sociais.  Igualmente, as salas de aula e demais ambientes educativos são de utilização exclusiva da comunidade de educadores e alunos, salvo quando a presença dos pais faz parte do planejamento e execução das atividades.

C.    IMPACTOS DA RETIRADA DE ALUNOS SOB A PERSPECTIVA PEDAGÓGICO-EDUCACIONAL: As ocorrências de atrasos nos horários de chegada/entrada/retorno, de faltas às aulas e de saídas antecipadas, em meio ao dia letivo, são por algumas famílias como situações de pouca interferência sobre o pedagógico/educacional dos alunos/filhos. Por motivos os mais variados - com destaque para aniversários, prolongamento de viagens em fins de semana/feriado e marcação de compromissos durante o horário letivo -, os alunos/filhos deixam de se integrar ao convívio escolar, comprometendo a absorção de conteúdos pedagógicos e atitudinais. Constata-se, pela experiência, que o indivíduo sob essas circunstâncias fica em desvantagem em relação aos demais, pois a construção do conhecimento dá-se por uma seqüência de etapas, de aproximações sucessivas. Ao se prescindir de um dos passos dessa seqüência, o processo de aprendizagem  pode descarrilar, gerando lacunas cuja extensão e impacto não se podem prever.

D.    EXCESSOS NA UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ATENDIMENTO MÉDICO: A escola oferece o serviço de atendimento médico personalizado para atender situações de urgência/emergência acontecidas no cotidiano escolar, bem como para ministrar medicamentos decorrentes de prescrição médica com intervalos rigorosos de aplicação que recaiam sobre o turno escolar. Apesar disso, há incidência de demandas de outras naturezas advindas das famílias, o que às vezes dificulta a atuação do setor médico dentro da filosofia para a qual foi concebido e também interfere nos trabalhos pedagógicos em curso.

E.    OBSERVÂNCIA DA EDUCAÇÃO ALIMENTAR CULTUADA PELA ESCOLA: Algumas famílias costumam mandar lanches para seus filhos que não condizem com a proposta alimentar cultivada pelo Da Vinci desde a fundação. Nesse sentido, é importante que as famílias auxiliem a escola na valorização desse ideário perante os filhos, pois nossa intenção é criar hábitos alimentares saudáveis nas crianças, o que, além de formar consciências, terá impactos na saúde das próximas gerações.

F.    ATITUDES DOS PAIS DURANTE EVENTOS PEDAGÓGICOS OU SOCIOCULTURAIS: É reconhecido, pelos teóricos e práticos da educação, que “um exemplo vale mais que mil palavras”. Assim, conclamam-se os pais a valorizarem as normas que regem o funcionamento do cotidiano pedagógico quando de sua participação em eventos pedagógicos ou socioculturais propiciados pelo Da Vinci, de modo que sirvam de referência para os filhos/alunos em processo de formação, fazendo-os atribuir maior sentido às visões de autoridade e limites.

Cada demanda individual inesperada/imprevista advinda das famílias gera um comprometimento pedagógico-educacional para todo um grupo. Considerando ser difícil responsabilizar os alunos por situações que escapam ao seu controle, faz-se necessário que Escola e famílias empreendam um esforço conjunto de valorização do coletivo sobre o individual nas situações de convívio social e ensino/aprendizagem, o que terá reflexos na visão de cidadania e nas aprendizagens para a vida, sem falar na valorização das funções primordiais da escola: culturalização, socialização, visão de processo e primazia do coletivo sobre o individual.
 
Cada família tem seus desafios, circunstâncias e especificidades, mas educar e formar para a vida são os compromissos primeiros da Escola, razão por que o conjunto de regras e norteadores aqui traçado está a serviço da criação de um ambiente propício à absorção de conteúdos, à formação de hábitos e à construção da identidade estudantil. Quanto mais consistente for a vida escolar, mais positiva será a adaptação dos alunos aos segmentos posteriores e, acreditamos, a situações de convívio e compromisso na vida. Nesse sentido, o discurso e a prática das duas instituições (Escola e famílias) devem ser uníssonos e articulados.

 

NORTEADORES DE ATUAÇÃO

Por fim, muitas famílias procuram-nos para que lhes apresentemos norteadores de sua atuação que possam favorecer uma melhor aprendizagem dos filhos/alunos, em âmbito intra e extra escolar. Em função disso, apresentamos as sugestões a seguir, que favorecem a criação de ambientes educativos em casa e o estabelecimento de diálogo permanente com os filhos/alunos para conscientizá-los da importância do “aprender a aprender” e da formação continuada.

A.    Orientar os filhos/alunos no sentido de incorporarem à sua autoformação horários diários de estudo, para que estes “aprendam a aprender”, criando hábitos para a vida. Na medida do possível, supervisionar as atitudes e hábitos de estudo por eles desenvolvidos.

B.    Analisar o desempenho escolar dos filhos/alunos de forma progressiva e gradual, não se limitando ao acompanhamento dos resultados de provas.

C.    Ser parceira da escola no acompanhamento da organização e bom uso dos materiais didáticos, bem como na verificação de locais e condições para estudo.

D.    Avaliar as tarefas de casa, analisando a qualidade das propostas e o compromisso dos filhos/alunos com a produção.

E.    Criar ambientes favoráveis para a leitura coletiva em casa. No que concerne à produção escrita, estimular o hábito nos filhos/alunos e, eventualmente, conhecer as produções escritas deles.

F.    Incentivar os filhos/alunos a serem constantes aprendizes, não se limitando aos conhecimentos e abordagens escolares. A cidade e a realidade também podem ser muito educativas. Estimulá-los a conhecer outros ambientes educativos e ao contato com jornais, revistas de circulação, vídeos pedagógicos, filmes, livros de diferentes gêneros, etc.

G.    Demonstrar, para os filhos/alunos, que estudar e pesquisar devem ser objeto de prazer. Assegurar-lhes que essa idéia de “fazer apenas o que se gosta” é utópica e que eles estão numa fase de vida em que o estudo deve ocupar lugar prioritário em relação às outras demandas.

H.    Estimular os filhos/alunos a serem empreendedores nos trabalhos acadêmicos.  Dessa forma, estarão se antecipando à incursão na formação superior e no mundo do trabalho.

I.    Participar de todas as oportunidades de integração propiciadas pela escola (plantão de pais, encontros com professores, mostras, feiras, congressos, palestras com especialistas) e dar retorno para os filhos/alunos a esse respeito.






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