No mês de agosto, a eterna luta entre o bem e o mal foi encenada nos palcos do CENTRO EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI.
A Flauta Mágica é uma adaptação para teatro infanto-juvenil do clássico homônimo de Mozart, com libreto de Emmanuel Shikaneder.A adaptação é de Jean Calmon e a direção/produção de Maria Lúcia Calmon. No elenco estão Gustavo Feu, Ana Cristina Murta, Roberto Claudino, Caetano Gotardo (aluno do CELV), Heliomar Copertino, Cristina Ramos Mascarenhas e Marília Bonas (ex-aluna do CELV).
A Flauta Mágica conta a história da luta da Rainha da Noite, que deseja roubar o Cetro do Ciclo do Sol que é guardado por Zarastro. Tendo amor (Príncipe Tamino e Princesa Pamina), humor e inocência (Papagueno e Papaguena), crueldade (Monotastos), a peça agrada a pessoas de todas as idades. Isso pôde ser observado na saída dos alunos e professores do anfiteatro; todos tinham um sorriso no rosto.
Rainha da Noite - Figurino de Marlene Santana
O Papagueno cativou os alunos devido a sua ingenuidade e temperamento brincalhão. Caetano Gotardo, intérprete do Papagueno, é reconhecido pelos corredores da escola, o que comprova sua afinidade com o público.
Marília Bonas e Caetano Gotardo
Maria Lúcia Calmon acredita que a boa receptividade do público que obteve aqui no CENTRO EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI, como nos demais locais em que se apresentaram (Teatro Carlos Gomes e Teatro Metrópolis), é devida à inteligência da peça.
Maria Lúcia Calmon é bailarina e coreógrafa. á participou de diversas peças, entre elas: A História dos Pecadores (1981), Dançar a Vida, Dançar a Morte (1982), Othelo (1994) e Iara-A Rainha dos Raios (1995). Atualmente, dirige e produz A Flauta Mágica. Um dos pontos marcantes para Lúcia em sua carreira foi quando se apresentou, juntamente com atores populares, para aproximadamente 12 mil pessoas em São Roque. O ano era 1987 e a peça, A Vida de Cristo.
Jean Calmon, filho de Maria Lúcia Calmon, se formou este ano em Jornalismo na UFES com o projeto O Sono e a Vigília.
Antes, Jean já havia levado um de seus roteiros aos palcos de Vitória, O Suicidado, em 1996. O Suicidado foi dirigido por Bob de Paula e foi interpretado por Ednardo Pinheiro.
Jean fez a adaptação e elaborou toda a concepção visual e a trilha de A Flauta Mágica.
Cena Final de A Flauta Mágica
"É encantadora para crianças e magnífica para a compreensão adulta. É um conto de fadas. Antes de tudo, uma homenagem a Mozart, este genial músico universal. E esta é uma forma prazerosa de revivê-lo."