Tudo parecia estar perdido e haver chegado ao fim, até que alguns caminhos se cruzaram na mesa de um bar.
Eles eram pessoas muito diferentes, mas encontraram algo em comum. Agora vão ter que decidir juntos o que fazer com a própria vida.
Pisando no Azul, você vai sair flutuando dessa história.
Pisando no Azul - Passos para uma Reflexão: renegar a Vida?
Desde a antigüidade mais remota, o passado mais longíquo imaginável, os mais renomados, ilustres e célebres pensadores, apesar de demonstrarem em sua jornada uma linha de raciocínio verdadeiramente consciente, não foram capazes de compreender o real significado da palavra vida. E foi por intermédio dessa dúvida crucial, que a pergunta "qual o sentido da vida?" adquiriu força e emergiu entre nós, ocasionando um maremoto estrondoso no corpo, na mente e na alma de todas as sociedades das quais se tem notícia até o presente.
Estando cientes de tamanha incerteza, essa fiel representante do misterioso trilho que oscila incessantemente entre a obscuridade e a luz, nós, simples mortais, deparamo-nos com uma pedra que inevitavelmente faz com que nosso questionamento sobre a razão de viver aflore e adentre o nosso universo ilimitado.
Subitamente, a perversa indagação que nos domina e se apodera de nós, contra a qual insistimos em lutar e relutar incontinenti, vence a batalha: "por que viver?". Estremecemos diante dessa angústia sem fundo; nosso coração palpita desenfreadamente; nossos pés parecem não mais encontrar uma base, um apoio...
Não!!! Não nos deixemos ser tomados pelo ceticismo, pela falta de vontade de viver... não nos joguemos aos braços da desilusão, das angústias e da covardia imperdoável. É certo, não sabemos absolutamente nada sobre a vida, não nos é concedido ao menos o privilégio de ser comparados aos sábios que tentaram compreendê-la sem sucesso; é certo que somos apenas um grão de areia compondo essa imensidão do oásis; mas podemos nos aquietar diante da palpitação que nos vivifica?
Palpitantes, concedemo-nos a enorme ousadia de poder afirmar, motivados por essa inquietude e não como conhecedores, mas como "alunos" da vida, o que essa "professora", que nos ensina sem se deixar ser entendida, não cansa de nos declarar: por mais pesada que seja a pedra que torna sua caminhada obstruída e interrompe sua passagem, lute por mim, resista por você. Tornemos esse grão de areia um integrante imprescindível, refletindo a verdade de que, se cada um de nós não existisse, a imensidão do oásis igualmente não se sustentaria. Esse oásis, que metaforiza a vida, demonstra-nos quão intenso é o privilégio, a dádiva divina de alimentá-la, podendo desfrutar a infinidade de prazeres que nos proporciona.
E é assim que, em meio ao deserto, à sofreguidão sombria e tenebrosa, a sede de nosso corpo, de nossa mente e de nossa alma é saciada, não por compreendermos o significado da vida, mas por permitirmos que o nosso coração ressoe fortemente no peito clamando que o maior erro que um ser humano pode cometer é abdicar da vida - "nossa mãe e nossa companheira" -, abdicar do passado, do presente e do futuro para lançar-se no que, agora sim, podemos considerar a perfeita incerteza, a morte. Morrer é esquivar-se da imensidão.
Morrer é esquivar-se da imensidão pela impossibilidade de assimilar o mistério, ainda que sem o compreender. É renunciar ao viver seguindo o eco do vazio, do esquecimento, da obscuridade.
FICHA TÉCNICA
Elenco:
Bruno Zanotti - Namorado
Caetano Gotardo - Pablo
Daniella Amorim - Liza
Daniella Ohlsem - Lêda
Fabio Pantaleão - Bruno
Isabela Bonadiman - Flávia
Karla Cunha - Mônica
Rodrigo Neves - Bernardo
Rovena Zachè - Mãe
Fabiano Rua- Barman
Figurino - Cenário:
Ana Carolina Dutra
Ana Luiza Marcondes
Eduardo Costa
Fernanda Martins
Juliana Salume
Letícia Marsiglia
Rafael Prado
Sandra Piana
Thaís Medina
Vivian Amaral
Iluminação:
Eduardo Salume
Fabiano Rua
Gabriel Costa
Hebert Braedel
Igor Silva
Divulgação:
Alexandre Borel
Aline Aarão
Caroline Cruz
Claudio Imperial
Danuza Rozindo
Mariana Rigoni
Sonoplastia:
Bruno Pimentel
Carlos Alberto Marsiglia
Rafael Coelho
Tesouraria:
Kyoshi Fernandes Aikawa
Texto:
Caetano Gotardo
Daniella Amorim
Letícia Marsíglia
Rovena Zaché
Kyoshi Fernandes
Isabela Bonadiman
Mariana Rigoni
Karla Cunha
Juliana Salume
Ana Paula Monteiro
Com trechos de escritos de Carlos Drumond de Andrade e thiago de Mello
Direção:
Caetano Gotardo
Daniela Amorim
Agradecimentos:
Nós, do 2º ano A, gostaríamos de agradecer ao Centro Educacional Leonardo Da Vinci por promover esse evento que nos enriquece tanto em experiencias e que transcende o modelo da educação tradicional.
Também é importante lembrar a iniciativa da professora Idelze, que nos proporcionou essas vivências, sacrificando seu escasso tempo livre.
Por todo o apoio que nos foi dado, ainda agradecemos: ao professor Paulo de Tarso, que, com seu ânimo e sua larga visão, nos inspirou a empenharmos nossas forças nessa peça de teatro.
Por fim, fica nossa gratidão a todos os professores e funcionários do colégio que direta ou indiretamente nos prestam sua ajuda.
Patrocínio:
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