Os alunos dos 1os anos de 1997, orientados pelas professoras da Oficina de Artes, criaram e montaram 25 mosaicos que foram colocados no muro do parque aquático da escola.
Usando sua criatividade, usaram os esportes como tema, e, divididos em grupos, desenharam, reuniram o material nos tamanhos e cores que consideraram acertados para representar suas idéias e, mãos à obra, expressaram de forma real o que conceberam em pensamentos.
Agora, a rua onde fica situada a escola apresenta um novo brilho, um visual muito agradável, motivo de olhares constantes daqueles que a utilizam.
Em 28/11/97, com uma pequena comemoração, quando os pais foram os convidados, os alunos, artífices daquela obra, a apresentaram aos seus pais, que, com muito orgulho, parabenizaram seus filhos. Os alunos lembraram-se de homenagear também os funcionários Cesar, Flavio e Baíco, que fizeram a instalação no muro.
Todos nós, do Centro Educacional Leonardo da Vinci, também oferecemos nossos ‘PARABÉNS’ aos alunos que realizaram tão belo trabalho.
O jornal A GAZETA, de 08/12/97, Caderno Dois, na contracapa apresentou um artigo intitulado
NOTA 10, cujo texto de Evandro Costalonga transcrevemos na íntegra:
MOSAICOS ENFEITAM O MURO DA ESCOLA.
Aquela velha imagem de que a rua, por ser um espaço público, é lugar de ninguém, de vez em quando fraqueja, graças a iniciativas dignas de primeiro mundo. Como a que os alunos da Escola Leonardo da Vinci, do Bairro Santa Lúcia, em Vitória, acabam de realizar. Eles inauguraram na última sexta-feira, 25 mosaicos com motivos esportivos variados no lado externo do muro que cerca o pavilhão esportivo e de eventos da escola.
De agora em diante, passar pela rua Elias Tomasi Sobrinho poderá causar, no mínimo, a sensação de se estar em uma mostra de arte em plena via pública. Os tamanhos - um metro quadrado de cada obra, em média – e a variação de cores e formas, tornam-se um atrativo aos olhos de quem passa. O diretor do estabelecimento de ensino particular de 1º e 2º graus, José Antônio Pignaton, conversou com a reportagem de A GAZETA e explica a alternativa.
A GAZETA – Como surgiu a idéia da realização dos mosaicos e a fixação no muro externo à escola?
PIGNATON – A idéia surgiu quando construímos o pavilhão para abrigar os espaços para a prática de dança e de eventos, desde o início do ano. Deixamos o muro no cimento grosso esperando que os mosaicos viessem a enriquecê-lo.
A GAZETA – Apesar de serem trabalhos curriculares eles inovam, na medida em que saem da teoria, do papel, para terem resultados práticos. Qual é a pretensão da escola ao incentivar os alunos nesse sentido ?
PIGNATON – O lado humano da escola tem sido muito estimulado. Visamos a formação de cidadãos integrados não só à tecnologia, que está aí, ao alcance de todos, mas também às artes, à música, e a outras culturas.
A GAZETA – Esse projeto saiu caro ?
PIGNATON – O custo foi praticamente zero. O que temos aqui são cacos de azulejos que foram colados numa base com os desenhos feitos pelos grupos – cada mosaico foi feito, em média, por quatro alunos das turmas do primeiro ano do segundo grau – e depois transportados e concretados no muro. Tudo muito simples. Imagine como Vitória ficaria se cada escola tomasse essa iniciativa."