"Loucura, doideira, maluquice,
conceitos abstratos jogados no mundo,
num mundo criado a partir do nada,
um nada que pode ser tudo,
um tudo representado por um labirinto,
onde ninguém se conhece,
mas todos têm algo em comum.
Um lugar inexistente,
mas muitas vezes mais real do que imaginamos,
só que a realidade não se pode explicar...
E a loucura?
Nem se deve tentar achar uma definição,
seria sonho ou utopia,
muito mais do que fantasia.
No dia em que soubermos o que ela é,
qual o seu mistério,
quem é o verdadeiro louco,
é porque o seu significado mudou,
ela será um objeto ou até um sobrenome,
e o mundo será vazio,
pois é justamente nesta questão que mora a magia,
a magia da sanidade e da loucura,
da vida e da morte,
do real e do imaginário,
afinal,
quem pode dizer o que é realmente a loucura? "
Silvia Borges
O 2º ano B, do Centro Educacional Leonardo da Vinci, apresentou, no dia 22 de setembro de 1998, a peça de teatro Um café por favor. A história se passa em um consultório psiquiátrico, onde os mais diversos tipos de pessoas vão se tratar.
O médico é um maluco que rejeita os problemas de seus pacientes. Ele é assessorado por uma secretaria desengonçada e por uma assistente sensual e pouco inteligente.Os primeiros a se consultar são um casal, onde o marido é impotente e a esposa histérica, tenta arranjar uma solução para o problema.
Em seguida, entra em cena uma mulher bêbeda que viu o marido ser atropelado por um jegue do alto do altar. Ela quer que seu caso seja resolvido sem que tenha que parar de beber.
No meio do espetáculo, surge um sambista, munido de um pandeiro, que confundiu o consultório com o local de ensaio de uma escola de samba.
O último cliente do psiquiatra é um frei afeminado, que vive em conflito entre suas preferências e os dogmas da Igreja.
Ao final, o médico telefona para seu psiquiatra e descobre que perdeu seus clientes para o colega terapeuta. Ele se desespera e surta. Suas auxiliares percebem que ele é louco e chamam dois malucos do manicômio para levá-lo internado.
A peça é marcada por sátiras aos programas de TV. Atores imitando a apresentadora Márcia, os auxiliares do Programa Domingo Legal - ET e Rodolfo, além de citações famosas do apresentador Ratinho e da turma do Casseta e Planeta, ajudaram a abrilhantar a comédia e tornar a apresentação leve e engraçada.
Os alunos distribuíram um folheto explicativo da peça onde constam o elenco e os agradecimentos:
"Nosso agradecimento especial ao Centro Educacional Leonardo da Vinci, que nos proporcionou a oportunidade de fazermos esse teatro e também recursos para tal.
Muito obrigado a Maria Helena e Pignaton, toda a nossa gratidão, já que sem a Escola nossas vidas não seriam as mesmas."
Ficha técnica:
Elenco:
Filipe (Dr. Shalov Pinel)
Luciana (Isolda Maria)
Anamaria (Elizete)
Ivana (Dóris Barral Dias)
Júlio (Gaspar)
Marx (Márcia)
Tainá (Cleonice)
Ana Carolina (Luzineide)
Janise (Verônica Sanchez)
Victor (pagodeiro)
Diogo (Frei Maltinho)
Rafael (Rodolfo)
Gabriel (ET)
Liana (cantora)
Figurino:
Anamaria, Anna Carolina, Ivana, Priscila, Sabrina e Tainá.
Sonoplastia e iluminação:
Felipe, Gabriela, Liana e Lucas.
Cenário:
Ana Carolina, Anamaria, Anna Carolina, Ivana, Poliana, Sabrina e Tainá.
Divulgação:
André, Bruno, Eduardo, Felipe, Gabriel, Gabriela, Jamile, Lucas, Priscila e Raphael.
Direção:
Sílvia e Ivana.
Texto:
Elaborado pelos alunos do 2º B.