Em seu terceiro ano consecutivo, as Viagens Acadêmicas com as turmas das 8as séries continuam motivo de muito interesse dos alunos, que têm aprimorados seus conhecimentos culturais, ao mesmo tempo em que exercitam o relacionamento social tanto entre eles próprios quanto com os habitantes e visitantes daquelas cidades mineiras.
Em outubro de 1999, os alunos da 8ª série B do CENTRO EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI viajaram para conhecer ou reafirmar seus conhecimentos sobre o Barroco e o Rococó, bem como dos artistas e demais personagens importantes tanto no cenário das artes quanto dos movimentos históricos.
Após a viagem, realizada em ônibus muito confortável, a turma chega a Ouro Preto.
Pouco tempo depois, já é hora do café da manhã.É preciso muita disposição para percorrer as ladeiras íngremes que ligam os locais que serão visitados.
Cumprindo elaborada programação, é visitada a Capela do Padre Faria. O guia fala sobre Vila Rica, sobre as divisões das irmandades, a construção da capela.
Em contraste com o exterior simples, a área interna reserva belos trabalhos do barroco.
A segunda visita é à Igreja de Santa Efigênia, construída por Chico Rei, um escravo que conquistou sua liberdade ao curar as enfermidades de seu patrão com ervas medicinais. Tendo ganhado o direito de explorar uma mina, Chico, que era rei de uma tribo africana, consegue alforriar muitos escravos que, no cabelo, trazem sua contribuição em ouro, depositado na pia da entrada da Igreja. Na foto, nossos alunos chegam ao pé da Igreja, envolta pela neblina do dia frio e chuvoso, o primeiro de nossa viagem.
Na Ponte dos Suspiros, a história de amor de Marília e Dirceu. Nessa ponte, Marília vinha "suspirar" de saudade do seu amado, que se encontrava em outras terras, fora do Brasil.
A cruz da Ponte dos Suspiros, com sua base totalmente pichada.
A defesa ao patrimônio é uma bandeira que os alunos do Da Vinci levantaram.
Conheça o projeto em nosso site e deixe uma mensagem ou sugestão.
Na Casa dos Contos, a visita à senzala.
No andar superior da construção, coleções de cédulas, moedas, equipamentos de fundição de ouro, balanças, bateias ...
Na Praça Tiradentes, foto no monumento que homenageia o importante personagem da história da Inconfidência Mineira.
Após seu enforcamento no Rio de Janeiro, seu corpo esquartejado teve partes colocadas em pontos estratégicos para intimidar outros que estivessem pensando em movimentos de reação ao sistema.
Nessa praça, foi exposta a cabeça de Tiradentes.
Saindo do antigo Palácio dos Governadores, atual Escola de Minas, onde foram visitados o Museu de Mineralogia, Ciências Naturais e Metalurgia.
Em Ouro Preto, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês e dos Perdões em plena obra de restauração. Na época da viagem, a frente e a torre já estavam restauradas e as laterais sendo trabalhadas.
No dia seguinte, bem cedo, viagem a Congonhas.
Na foto, visita ao primeiro dos Passos da Paixão.
O guia explica o projeto das capelas, cada cena representada e a respeito das esculturas em madeira, produzidas por Aleijadinho e seus discípulos, com policromias de Ataíde.
Em frente ao adro do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, nossos alunos encontraram colegas de outras escolas e distribuíram cerca de 200 panfletos, resultado do seu trabalho em prol da defesa do Patrimônio Histórico e Cultural.
A iniciativa, efetivada anteriormente pela turma da 8ª A, tem merecido elogios de todos, visitantes e moradores de Congonhas.
Stefan aponta para as iniciais de nomes de visitantes, gravadas profundamente na base de um dos profetas. São marcas que não sairão jamais, prejudicando cada vez mais, de forma definitiva, a obra, que nunca poderá ser refeita.
É preciso que todos divulguemos a necessidade de preservarmos essas belíssimas obras que não são somente nossas, mas de todos os homens que habitam nosso planeta.
Não somente as gravações de nomes, iniciais ou datas são responsáveis pela degradação que vem ocorrendo nas esculturas. Também o efeito do tempo tem trazido danos muito significativos na superfície.