Ética, Cidadania e Violência

Durante o primeiro semestre de 2000, o Ensino Médio do DA VINCI implementou quatro projetos de trabalho para os alunos das 2as séries do segmento, realizados pelos professores de Física (Todo brasileiro é louco por carro), Química (Careta Convicto), Língua Portuguesa (Cinema) e Matemática (INCOMEX- Introdução ao Comércio Exterior). Dando continuidade a essa iniciativa, durante o segundo semestre do ano serão desenvolvidas as disciplinas diversificadas com os alunos das 1as séries do Ensino Médio.

Um dos temas eleitos para o trabalho dos 1os anos foi "Ética, Cidadania e Violência", idealizado pela professora Marleine Barone, de Geografia, e que estará sendo discutido, entre agosto e dezembro de 2000, pelos 17 alunos que optaram por participar desse projeto.

A construção da temática partiu da constatação de que apesar de assuntos como ética e cidadania fazerem parte de nosso dia-a-dia, principalmente através da imprensa, a discussão ainda fica muito no nível do senso comum. Como exemplo, a professora Marleine cita as estatísticas atuais sobre a qualidade de vida no Brasil, observando que a contrapartida de uma melhoria material é o aumento do desemprego e da violência. O objetivo, então, será que o aluno passe a buscar informações que possam subsidiar e melhor fundamentar essas discussões.

Nos primeiros encontros, os alunos praticaram técnicas de integração, assistiram a vídeo-documentários sobre a história da ética, a violência na escola e a influência da mídia no comportamento humano, sempre acompanhados de textos e orientações para debate e reflexões. Entre as atividades já realizadas, está a palestra "Relações sociais, ética e cidadania", ministrada por psicóloga do SENAC, com carga horária de 3 horas. Os alunos participaram de trabalhos em grupo, com dinâmicas de cooperação e integração.


Estão programadas diversas outras atividades que objetivam, entre outras questões, trabalhar a metodologia do diálogo e do debate, aprofundar conhecimentos conceituais sobre a temática, discutir a Declaração Universal dos Direitos do Homem. Para a Coordenadora, professora Marleine Barone, não se trata de "criar fórmulas mágicas para a resolução de problemas, mas sim criar espaço para que nossos alunos possam fazer uma análise sistemática da situação em que vivemos e levá-los a descobrir, através de pesquisas, observações e debates, a melhor maneira de encarar os desafios que terão que enfrentar no decorrer de suas vidas."

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