Professores na mesa do café
À primeira semana do início de todo ano letivo convencionou-se chamar “Semana de Planejamento”. No Centro Educacional Leonardo da Vinci, a diretora pedagógica Maria Helena Salviato Biasutti Pignaton abriu os trabalhos de 2002 na quarta-feira (30/1) já revolucionando este esquema tradicional, e chamando esta primeira semana de “Continuando... 2002”. Para Maria Helena, planejamento se faz durante o ano todo, e em 2001 tudo foi continuadamente preparado para que este novo ano letivo começasse com toda a estrutura de ensino planejada.
“Durante todo o ano letivo, professores planejam aulas e fazem seus projetos pedagógico-educacionais. Agentes educativos planejam organizações e documentos, a administração planeja as logísticas de funcionamento, os mantenedores projetam a continuidade e a adequação do ideário da escola... Por isso, prefiro dizer que estamos numa continuação de tudo isso. Voltada, claro, para 2002”, diz Maria Helena.
Pignaton e Maria Helena abrem o ano letivo
No Café da Manhã com Professores, que abriu a semana de encontros e reuniões, o clima era de confraternização. Este Café da Manhã foi especial. Teve finalidade cultural, ao mesmo tempo em que objetivava um encontro produtivo. O tema do Café foi “Menu do Pão”, e as explicações sobre como fazer o pão catalão, a bruschetta italiana e outras receitas – pão espanhol, árabe, americano, com frutas, ovos mexidos e espelho de frios - deram um charme especial ao primeiro encontro dos professores neste ano.
Equipe sintonizada com o ideário da escola
Alegres – depois de um merecido descanso – e cheios de novidades, os professores ouviram a palestra de Maria Helena, seguida das palavras do diretor do Da Vinci José Antônio Pignaton. Aos novos professores, ela pediu apenas que “cada um procure se colocar individualmente dentro deste projeto, pois esta é uma escola que tem um projeto, construído diariamente há 12 anos. Uma escola cuja identidade foi construída por vocês, professores mais antigos, e que terá continuidade com os novos”.
As mesas-redondas e palestras reuniram professores por nível de ensino – Infantil, Fundamental e Médio – nos dias 31/1 e 1/2. Eles demonstraram, nas mesas-redondas que se formaram nos dois dias subseqüentes, que estão com muita garra para recomeçar e continuar um trabalho que já vem mostrando seus bons frutos desde 1990.
Escola em mutação
“Em função mesmo do seu projeto, esta é uma escola que tem de estar mudando constantemente”, disse Pignaton, na palestra de abertura dos trabalhos de 2002. Ele comentou como a escola tem crescido – mantendo o mesmo número de alunos, mas ampliando o de profissionais. “E tem crescido também fisicamente: este ano, estamos entregando aos alunos do infantil um novo espaço de recreação, com brinquedos coloridos, como escorregador, túneis suspensos, escadas. Tudo novo. Foi feita uma reforma no vestiário feminino e instalado um gerador, que garante autonomia da escola durante eventual falta de energia elétrica. São exigências do próprio crescimento da escola”, disse.
O Da Vinci recebe desde a sua fundação o mesmo número de alunos: aproximadamente 1.200. Porém o número de profissionais dentro da escola – professores, principalmente – subiu de pouco mais de cem para os pouco mais de 200 que aqui trabalham atualmente. Uma das diretrizes adotadas pela direção é a de preocupar-se muito mais com a permanente melhora das instalações e, claro, com o aperfeiçoamento do ensino.
O diretor acrescentou – em tom descontraído – que “é preciso não ficar preso ao ‘feijão com arroz’, mas sim mudar, transformar, adaptando-se sempre às novas situações”. Pignaton enfatizou que a escola jamais se negou a mudar; pelo contrário, a mudança, a transformação, a busca de novos interesses – dentro de um currículo escolar eclético – são a marca do Leonardo da Vinci.