A torcida mostrou vibração
Na manhã de sábado, 23/2, alunos novos e antigos, além de alguns dos professores, reuniram-se nas quadras esportivas do
Centro Educacional Leonardo da Vinci para uma atividade que acabou por ter a aprovação entusiástica de todos os envolvidos. Foi um momento de confraternização em torno de algo que constitui linguagem universal: o esporte. Nas quadras, alunos e professores integraram-se, democraticamente, em times e equipes para jogar vôlei, futsal, handebol e badminton.
Para o Da Vinci, a integração entre alunos novos e antigos, e destes com os professores, nos primeiros dias do ano letivo, sempre foi importante. Foi com este objetivo que se desenvolveram as atividades desse sábado, numa iniciativa que teve a coordenação da equipe de Educação Física. Em clima de confraternização, foram realizadas competições de natação e partidas dos jogos preferidos dos adolescentes - entre eles o badminton, que atraiu um grande número de participantes.
Badminton, um jogo disputadíssimo
Na piscina, jogos e competições de natação
Os alunos chegaram no horário marcado, vestindo uniformes de Educação Física. Os professores jogaram junto com os alunos, como companheiros de equipe. Com uma novidade: os jogos não tinham juiz. Pontos e faltas foram decididos em conjunto, e para surpresa de muitos não houve uma só discussão, um só desentendimento, mesmo sem a presença de árbitros. Muitos dos alunos pediram a repetição do evento, e que ele tenha um calendário regular. Para Marcelo, 15 anos, aluno do 1º I-1, “foi uma coisa diferente, bem legal”. Ele acha que esse tipo de atividade “torna a escola um espaço mais amplo, e para muita gente mostra que as escolas de hoje em dia estão mudando”.
Alunos e professores unidos na torcida
Ele jogou badminton, seu jogo preferido. Marcelo está no Da Vinci há 12 anos, e seu comentário é totalmente positivo: “Acho que os alunos novos gostaram, porque foi uma forma de saber como funciona a escola, além de uma oportunidade de conhecer novos amigos”.
Nana, 14 anos, aluna nova da 8ª A, diz que as atividades de sábado foram “uma maneira diferente de conhecer a escola e os alunos que já estão aqui há mais tempo”. “Eu estava ainda muito tímida, nestas primeiras semanas”, admite. Participando do jogo de handebol, ela competiu com novos colegas e professores. Depois, assistiu aos jogos das outras modalidades. “Para mim, foi um jeito bom de me aproximar de meus colegas, saber um pouco mais sobre cada um deles e ter momentos bem alegres”.
Handebol, uma das modalidades favoritas
Um dos alunos que mais pediu a repetição das atividades esportivas informais aos sábados é Luiz Ricardo, do 1º I-1: “Achei ótimo, não só porque os alunos novos se integraram melhor com os mais antigos e com os professores, mas também porque o sábado é um dia meio ocioso, a gente não tem muita coisa para fazer”. Foi por essa razão que ele sugeriu que a escola realizasse sempre essas manhãs de jogos. “O esporte, invariavelmente, é coletivo, e com isso a gente está sempre se relacionando com outras pessoas”.
Cristina, da 8ª A, que é do Da Vinci desde a primeira série do Fundamental, dá o depoimento de uma ‘veterana’, assinalando que embora o jogo que escolheu, o handebol, seja mais ‘forte’, não notou qualquer agressividade. “Foi um jogo equilibrado”. Ela acrescenta: “Antes, a gente demorava um pouco a conhecer os alunos novos, mas nesse sábado tanto os novos como os professores se apresentaram, as pessoas mais tímidas se soltaram, todos levaram muito a sério. E isso foi muito bom”.
Naiara, do 1º I-2, resume: “Eu já estudei aqui, quando era muito pequena, até a primeira série do Fundamental. Agora estou voltando, e encontrei a escola diferente. Achei diferentes as pessoas, porque se é normal nas escolas formarem-se pequenos grupos isolados, aqui no Da Vinci todo mundo conversa e se relaciona. Eu não imaginava, por exemplo, que o professor João Duarte jogasse vôlei”. Entusiasmada, ela gostaria que o sábado esportivo se repetisse quinzenalmente.