Jodie, Jennifer e Laura na Reserva Linhares
Os seis estudantes da Amherst Regional High School, no Canadá, durante o intercâmbio com o
Centro Educacional Leonardo Da Vinci, conheceram na sexta-feira, 12, os escritórios da Companhia Vale do Rio Doce em Vitória. Ouviram palestra em inglês de Marco Faustini, do departamento de Relações Educacionais da companhia, sobre cada fase do tratamento do minério de ferro para exportação e também sobre o uso das instalações portuárias para exportar grãos e outros produtos. No sábado, o passeio foi à Reserva Natural de Linhares, onde a CVRD preserva a Mata Atlântica e recebe cientistas, estudantes e interessados do mundo inteiro para conhecer a floresta tropical e seus mistérios.
Na "jardineira", eles entram na floresta
Os estudantes estão hospedados nas casas de alguns de seus colegas do Da Vinci. Estes, por sua vez, haviam sido hospedados pelos canadenses em fevereiro em suas residências, na cidade de Amherst, região de Nova Scotia. Este intercâmbio, que levou os alunos da escola ao Canadá e agora traz Alex Creamer, Jennifer Hamilton, Jodie Bird, Laura Jones, Nina Haynes e Teri Le Blanc a Vitória, tem tudo para crescer, envolvendo outras visitas, pois os resultados estão sendo considerados muito positivos.
Tanto os jovens canadenses com o diretor da Amherst Regional High School, Stephen Blum e sua esposa Constance, além do coordenador da nossa High School, Rogério da Cunha Abaurre Filho, consideram que a visita foi muito enriquecedora. “O Da Vinci mantém convênios com algumas escolas da Europa e duas universidades dos Estados Unidos, Harvard e Texas Tech University. O Canadá passa agora a integrar nosso rol de possibilidades para o aluno realizar um intercâmbio educacional de qualidade”, diz Rogério, para quem a troca de experiências é significativa, tanto para os brasileiros como para os canadenses: “Nossos alunos vivenciaram uma experiência muito marcante no Canadá, fizeram novas amizades, aprimoraram a comunicação em inglês.
Canadá-Brasil: imagem da amizade
Já os canadenses conheceram um pouco da língua portuguesa e da proverbial hospitalidade brasileira, além de entrar em contato com alguns aspectos da nossa realidade. Somando-se as vivências educativas aos conhecimentos adquiridos, o intercâmbio mostra-se como uma importante possibilidade de crescimento pessoal”.
Nos escritórios da Vale – diversos prédios, dos quais a turma conheceu dois: o primeiro abriga toda a memória da companhia, em várias salas de exposição de fotos, objetos e produtos processados ou exportados no porto da CVRD, e um auditório onde os canadenses e seus colegas do Da Vinci assistiram a um vídeo sobre as atividades desenvolvidas não só no porto como nas minas de ferro localizadas em Minas Gerais e no Pará. No segundo prédio, os visitantes conheceram a área técnica da companhia. Ficaram impressionados com o painel que mostra cada trecho da estrada de ferro que traz o minério para o porto. “Esse painel, com tecnologia de última geração, é importante para a segurança de todas as operações da Vale nas suas ferrovias”, explicou Marco.
Na Sala de Memória da companhia
A visita à Reserva Linhares, mantida pela companhia entre os municípios de Linhares e Sooretama, no norte do estado, representou um dia inteiro de descontração e contato com a natureza. A reserva, que recebe visitantes de todas as partes do mundo, entre cientistas, ambientalistas e estudantes de diversos cursos universitários, representa uma vitória sobre a devastação, com o trabalho de preservação da fauna e da flora que ali se desenvolve. Os canadenses mostraram que gostaram muito da excursão, mas fizeram brincadeiras com os colegas brasileiros, dizendo que ficaram amedrontados com a possibilidade de encontrar cobras. E encontraram mesmo!!! O susto foi grande, mas não houve perigo real, apenas mais uma expriência inédita para os visitantes.
Durante a semana, os agora mais do que amigos canadenses dividiram-se entre os estudos no Da Vinci – eles acompanham aulas na High School, e também as aulas de Artes e Educação Física em horário especialmente organizado para eles – e a praia de Guarapari.
Banho na Lagoa Juparanã, a segunda maior do país
Um dia inteiro no balneário deixou-os bem queimados de sol. A pele muito fina de quem vive em clima frio sofreu um pouco, mas eles se mostraram bem alegres, brincando nas águas e areias de Guarapari, e admirando a paisagem. A visita ainda continua, a amizade parece crescer a cada dia. Para os anfitriões, reafirma-se a certeza de que um intercâmbio como este, rápido porém rico em vivências, deve ser estimulado e desenvolvido.