Os alunos Da Vinci chegam à aldeia
As turmas de quarta série do Da Vinci visitaram a Aldeia Indígena dos Guaranis, em Santa Cruz, município de Aracruz, a cerca de 60 quilômetros de Vitória. Esta é uma excursão pedagógica que a escola organiza todos os anos, como parte de uma visão educacional que objetiva oferecer aos alunos contato com realidades diferentes daquelas presentes na sua rotina diária. Os alunos observam a rotina dos descendentes dos primeiros brasileiros. E levam para eles presentes úteis: material de limpeza e de higiene pessoal, alimentos não perecíveis.
Apesar da tristeza de ver que, ano após ano, as condições de vida destes indígenas capixabas continuam precárias, professores que acompanham as turmas consideram importantes os resultados das visitas anuais dos alunos do Da Vinci. Para a escola, são oportunidades de prestar algum auxílio, levar solidariedade a este povo.
Admirando o artesanato dos indígenas
O artesanato guarani é a principal atração da aldeia, para turistas estrangeiros e visitantes brasileiros, que nas suas visitas quase sempre têm um interesse científico. São muitos os cientistas de várias especialidades que vêm aqui com o objetivo de realizar estudos de campo. No caso dos alunos Da Vinci, a intenção tem um pouco desse valor científico, pois a visita é tema de trabalhos em sala de aula.
As disciplinas envolvidas – Língua e Literatura Portuguesa, Geografia, História, por exemplo – ganham um interesse maior devido ao fato de que uma realidade concreta foi vivenciada pelos jovens.
Desta maneira, é sempre com sucesso que os professores, após a visita, abordam os temas relacionados com suas matérias de estudo, obtendo a participação total dos alunos. A realidade vivenciada frente a frente é uma grande motivação para os alunos.
Flagrante do cotidiano dos Guaranis
“Já se disse que uma fotografia vale mais do que mil palavras; a realidade vale mais do que mil fotografias”, diz a professora Fernanda, que acompanhou seus alunos na visita.
“O objetivo da ida anual dos alunos à Aldeia Indígena dos Guaranis”, diz Maria Helena Salviato Biasutti Pignaton, “é comparar os espaços construídos pelo trabalho por grupos humanos diversos, de acordo com suas necessidades, para identificar as características que distinguem a organização da sociedade à qual pertencemos”.