Arranjo com velas e bambu
A cada ano, o Centro Educacional Leonardo da Vinci encontra uma maneira diferente de comemorar o Dia das Mães. Carinho e pesquisa não faltam na escolha e preparação do evento que homenageia as “mães Da Vinci”.
Este ano, um toque de cultura em ambiente decorado a caráter, descontraído, animado e alegre foi a marca da festa temática que trouxe 800 pessoas para o lu’au havaiano, com música e cardápio típicos.
A originalidade já se iniciou no convite, que foi acompanhado de um ki’kepa ‘havaiano’. As mães criativas, despojadas e lindamente coloridas surpreenderam com a variedade dos modelos e a empolgação ao usá-los, transformando o espaço da festa em um floral de hibiscos havaianos. O toque capixaba do convite ficou por conta do sensível poema de Lucimar Cardozo.
Um caloroso ALOHA recebeu a todos os convidados quando foram ornados pelos LEI, o colar havaiano. Também na música um ‘pedaço’do Hawai esteve no Da Vinci: um quinteto, formado por Tania Catarina (teclados), Almir Paulo (saxofone), Marcelo Santos (trompete), Hariton Nathanailidis (violino) e Kiko (voz). Os músicos entraram no ‘espírito’ do lu’au bem antes do dia da comemoração: ouviram as canções em CDs buscados no Hawai (como tudo hoje é absolutamente fácil e aparentemente difícil... não foram encontrados, nos diversos locais específicos procurados, CDs com as músicas havaianas características. A Internet parece tudo resolver), construíram as partituras, ensaiaram e... criaram um clima para os bons ouvintes e dançantes.
A decoração com tochas e velas em cocos e bambus, confeccionada por funcionários do Da Vinci, somaram o tom exótico do Hawai à criatividade brasileira, iluminando de fato e de imaginário o serviço: canapés de salmão, kani kama e marlin branco, camarão ao creme de coco, lombo de porco com abacaxi... o “Hawaiian Lu´au” não deixou de trazer a esperada KALUA, leitoa-mãe, um charme especial no festejo.
Uma mensagem de despedida encerrou mais um evento cuidadosamente preparado pelo Da Vinci para as Mães: uma moldura de hibiscos para significar o tema da festa emoldurou a pintura bizantina, produzida em Constantinopla no século XII, e um poema contemporâneo, de autora capixaba: um percorrer nos tempos de imagens que não perdem a significação: MÃE.