Há mais de cento e cinqüenta anos, o dia 22 de agosto é reservado para eventos folclóricos em calendários de todo o mundo. A data foi criada na Inglaterra, em 1846, quando o arqueólogo inglês William John Thoms publicou um artigo sobre a necessidade de um vocábulo que denominasse o estudo dos costumes populares.
Na verdade, o folclore está presente em nosso dia-a-dia. Ou melhor, muito do nosso dia-a-dia constitui o que se chama de folclore. Folclore é a linguagem cotidiana, os provérbios, a culinária, o artesanato, os brinquedos e brincadeiras infantis, as cantigas de roda, as superstições e lendas, as cantigas de ninar... enfim, o que não é folclore?
Catavento, amarelinha e caracol
Sem dúvida, os brinquedos infantis são uma parte do folclore que tem lugar especial nas lembranças dos adultos. Pela continuidade entre gerações, os alunos da Educação Infantil comemoraram o dia do folclore brincando de perna-de-pau, peteca, cata-vento, cavalo de pau, boca do lobo, pular corda, bilboquê, vai-e-vem, amarelinha e caracol.
O bilboquê, brinquedo cuja origem se perde na história, foi muito procurado pelas crianças, que mostraram grande persistência para aprender a jogar. O vai-e-vem também fez muito sucesso... mesmo quando precisou de manutenção. A tradicional corda continua sendo a favorita de muitas meninas.
Valorizando o brincar como essencial para o desenvolvimento, os educadores, atentos às necessidades afetivas ou motoras, propiciaram o cenário para que os pequenos desenvolvessem a atividade de forma prazerosa e significativa.