O pensamento sobre os pontos de contato entre a música e as ciências físicas acompanha a própria história dessas áreas de conhecimento, desde que Pitágoras, no século VI a.C, compreendeu a relação entre os comprimentos das cordas da lira e as notas musicais que elas produziam. Ao longo dos séculos posteriores, a Física desenvolveu conceitos que permitem a descrição de um som e concretizou a possibilidade de mensurar as características sonoras.
No Da Vinci, as 8as séries estudam, durante as aulas de Ciências/Física, as qualidades fisiológicas do som. Para trabalhar com os conceitos da Acústica, o professor João Duarte utiliza elementos musicais.
Tocando seu instrumento musical, o saxofone, e utilizando o microfone para reproduzir sons vocais e assobios, o professor João mostra, no osciloscópio, o formato, o comprimento e a freqüência das ondas sonoras e a associação às qualidades do som (altura, duração, intensidade e timbre). Objetivando sair do senso comum – que nomeia “alto” o som de alta intensidade – esse trabalho leva os alunos à compreensão dos conceitos de altura e intensidade.
Depois do momento cientifico, João Duarte interpreta algumas músicas no saxofone, para apreciação dos alunos. Segundo ele, “é interessante observar a variação de receptividade por parte das diferentes classes e alunos: alguns demonstram pouca ligação com a música, enquanto outros se interessam muito pelo lado artístico e pedem para o professor ficar tocando.”