Alunos Da Vinci participam do Cuarto Modelo Internacional de UNESCO, em Buenos Aires

Seis alunos Da Vinci estiveram na Argentina, entre os dias 22 e 25 de outubro, participando do “Cuarto Modelo Internacional de UNESCO”. O evento foi sediado pelo Instituto "José Hernández"(Buenos Aires) e consiste em uma simulação dos encontros internacionais de negociação diplomática realizados pela UNESCO, agência da ONU para questões culturais, educacionais e científicas.



Segundo a organização do CUARTO MODELO, a essência do Modelo de UNESCO é “oferecer aos jovens a possibilidade de conhecer e compreender os interesses, idiossincrasias, culturas e esperanças de todas as nações do planeta” (http://www.instjosehernandez.com.ar)

Durante o encontro, cerca de 500 jovens entre 14 e 19 anos representaram delegados dos países integrantes da UNESCO, vivenciando os procedimentos diplomáticos que fundamentam as decisões tomadas no âmbito desse organismo internacional. Trata-se de um evento educativo e cultural, que leva os estudantes à compreensão de questões políticas, exercitando um novo olhar sobre as relações internacionais.



Alunos Da Vinci que representaram o Brasil
No CUARTO MODELO INTERNACIONAL DE UNESCO:

Fernanda Rocha Pontual - 1º I-1
Luísa Cortat Simonetti Gonçalves - 2º I-1
Arthur Francisco de Alcântara Lima - 2ºI-2
Patrícia Coser de Orem - 2ºI-1
Laiz Teixeira Pontes - 2ºI-2
Júlia Santos EmericK Gomes - 2ºI-2

Acompanharam a delegação o Diretor Administrativo Victor Humberto Salviato Biasutti, membro atuante no projeto PEA-UNESCO que o DA VINCI coordena no Espírito Santo, e o professor Manolo Palacios, de Espanhol.

Estiveram em Buenos Aires estudantes de diversos países da América do Sul, sendo o Da Vinci a única instituição brasileira a participar. Cada escola compôs a delegação representante de um país, formada por delegados, e presidida por um embaixador. Luísa Cortat, embaixadora da delegação Da Vinci no “Cuarto Modelo”, explica: “Nós representamos Angola. Não representamos o Brasil porque o objetivo é fazer com que os alunos participantes incorporem a posição do país que irão representar, independente de suas crenças pessoais, promovendo assim uma educação para a paz”. Para desenvolver uma ampla compreensão das idéias a serem defendidas, os alunos muniram-se de informações sobre as necessidades de Angola, além de estudar os procedimentos das convenções da UNESCO.



Luísa descreve alguns momentos da preparação e participação no evento, registrando algumas impressões:

Ainda no Brasil, fizemos (e enviamos) Documentos de Posição Oficial (DPO’s) para os Comitês de Educação e Cultura, Ciências e Ciências Sociais, sendo os temas: Educação para todos e Patrimônios Sociais; Uso da Terra e Uso sustentável da água para o futuro; Uso da Tecnologia – Ética e Direitos Humanos.


Já na Argentina, seguiu-se o seguinte cronograma: leitura dos DPO’s, com os delegados divididos em comitês, mediados por ex-alunos do Instituto; leitura, no Debate Geral, dos discursos selecionados por votação nos blocos; negociação para o desenvolvimento de Projetos de Resolução, em que os países se reúnem em grupos, de acordo com seus interesses; proposta de Emendas, na Assembléia Geral. No fechamento do evento, os projetos foram submetidos a aprovação, com a presença de todos os delegados e embaixadores. Os “Projetos de Resolução” aprovados durante o encontro foram enviados para a sede da UNESCO.


No tempo que nos restou, aproveitamos para conhecer a cultura local. Fomos bem recebidos e acolhidos pelos colegas argentinos, paraguaios, uruguaios, além de outras nacionalidades. Aprimoramos nossa desenvoltura para nos relacionarmos, tanto política quanto pessoalmente.

O espírito de competitividade não foi negativo, já que se limitou a guiar, de acordo com a realidade mundial, os debates. Não houve premiações específicas: todos saímos vencedores.

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