Cultura helênica: vivência de tradições

Hellenike Democratía, República Helênica! É assim que os gregos chamam o seu país, mais conhecido por nós como Grécia. Lugar ensolarado, lá no sudeste da Europa, ocupa o Sul da Península Balcânica espalhando-se pelo mar em suas tantas ilhas e ilhotas.


A Grécia tem uma história emocionante, e desde sempre foi alvo do interesse de várias nações que a dominaram. A última foi o Império Otomano que a manteve sob seu jugo por quase quinhentos anos. A independência, os gregos conseguiram com muita luta nas primeiras décadas do século XIX. E que melhor maneira de comemorar a liberdade e autonomia de um povo senão divulgando a cultura, os costumes, a culinária de seu país? Helenos e descendentes de helenos do Espírito Santo organizaram em sua sede uma semana cultural que incluiu exposição de artesanato, cerâmicas típicas, quadros, selos, moedas, além de eventos especiais como palestras, apresentações de vídeos, música e dança.

Não é apenas o sol intenso que o Brasil tem em comum com aquela nação. Como qualquer país ocidental, a nossa cultura teve berço lá mesmo, na Grécia Antiga, entre filósofos, matemáticos, escultores e políticos brilhantes. É por isso que, sempre que se fala da Grécia, a comunidade Da Vinci se interessa e quer saber.

Então, a 5ª série Integral, acompanhada da Diretora Maria Helena, e das professoras Camila e Carla, foi visitar a sede da Comunidade Helênica do Espírito Santo, sendo recebida pelo seu presidente atual, o senhor Mário Kremmydas, um imigrante apaixonado pelos seus dois países: Grécia e Brasil. Ele e sua sobrinha, Ekaterini Vazeos, nos falaram sobre a importância da religião para os gregos (mais de 90% deles são cristãos ortodoxos); conhecemos sua igreja, e ouvimos sobre seus sacramentos: um casamento é festa para uma semana! Depois, apreciamos todos os objetos expostos, emprestados pelas famílias da comunidade.














O “komboloi” e o “olho azul” foram os que mais atraíram a nossa atenção, pela originalidade. O primeiro parece um rosário de contas coloridas, mas não é um objeto religioso; os homens enrolam-no entre os dedos enquanto falam: “ocupar as mãos para aumentar a concentração.” O “olho azul”, de acordo com a crença desse povo, espanta os maus olhados; então, toda casa grega deve ostentar um objeto de vidro azul forte na entrada, como proteção para seus moradores.

A história da chegada do Sr. Kremmydas ao Rio de Janeiro, sozinho, aos 13 anos, contada com emoção pelo nosso anfitrião, foi um momento de especial aprendizado: o da vida ao vivo e em cores. Obrigada à Comunidade Helênica do Espírito Santo e especialmente ao simpático Sr. Kremmydas e à atenciosa Ekaterini.

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