Jovens questionadores: consumismo e regras escolares
Thiago, Lívia e Lucas, autores dessa matéria
Contribuição de:
Thiago Simão
Livia Mazzoli
Lucas Rodrigues
(Alunos da 8ª B - 2004)
O modismo, cada vez mais presente na vida dos jovens - que sentem a necessidade de entrar em "grupos" - , tem interferido no andamento das aulas, o que exigiu por parte da diretoria das escolas, criar e adaptar regras. Entre estas regras, citaremos: o piercing e a tatuagem fixa, o tênis colorido e o celular.
Ao longo do texto, tentaremos explicar o motivo dessas regras que, para muitos, parecem radicais e, para outros, extremamente necessárias. Também tivemos uma conversa com a diretora da escola Maria Helena Pignaton, que deu o seu parecer sobre o assunto.
Fotos ilustrativas (montagem: Thiago Simão)
O piercing e a tatuagem são proibidos pois, além de serem modas passageiras, podem afetar a saúde dos estudantes. Temos percebido o grande aumento de usuários e, segundo a escola, "os alunos mais velhos são modelos para os pequenos, e não devem influenciá-los de forma negativa".
O tenis colorido, por sua vez, não é aceito porque quebra as cores padrão da escola, e nos últimos tempos tem virado um objeto de poder ou status. Mesmo que não chame tanta atenção, ele mexe com os desejos do outro, e pode gerar disputa econômica.
O celular, se fosse liberado, dificultaria o andamento das aulas. Imagine uma sala de 30 alunos com celulares ligados, tocando no decorrer do dia. Seria um incômodo constante.
Concluímos que, apesar de não concordarmos com todas as regras, temos que tentar entendê-las.