Realizar um trabalho que interliga uma parte praticamente desconhecida da história capixaba às novas gerações é um privilégio único, que permite influenciar positivamente os jovens ainda em formação conceitual. O projeto de Queimado, utilizando como instrumento a cultura e a arte, não só expôs a questão do abandono do patrimônio histórico, como também enfatizou a conscientização da sociedade como forma de amenizar os estragos já causados. Vale ressaltar o caráter interdisciplinar interativo da proposta, uma vez que extrapolou as salas de aula, por meio de apresentações de cunho artístico, exposições e palestras para outras turmas.
A sensação de ver que nosso trabalho, resultado de pesquisa e esforço, está sendo utilizado como recurso didático é de realização e orgulho, pois, além de estarmos ajudando na disseminação da cultura estadual, podemos assistir satisfeitos à continuação desse projeto tão especial.
Uma das ilustrações de "O Conto de Queimado"
“O Conto de Queimado”, trabalho dos alunos André Mesquita, Bianca Rêgo,
Helena Su, Marianna Faé,
Maurício Coser, Patrícia de Orem
e Pedro Oliveira (1º ano Integral - 2002)
* NOTA DA EDIÇÃO: Em 2002, alunos do então 1º ano Integral escreveram “O Conto de Queimado”, como parte de um trabalho interdisciplinar (Português e Geografia) que os levou a estudar a história da Insurreição de Queimado, passando pela leitura de “O templo e a forca”, obra de Luiz Guilherme Santos Neves. Em 2004, o “trabalho escolar” transformou-se em publicação, e a versão ilustrada da história está sendo lida pelas crianças da 3ª série.