Desde 2004 os alunos do Da Vinci vêm acompanhando diariamente a densidade pluviométrica na Escola e em um ponto de coleta da cidade de Vitória.
Essa leitura, inclusive, já forneceu subsídios para a implantação da Estação Número 01 de Coleta de água de chuva, conforme matéria que pode ser vista clicando-se
aqui.
A partir do segundo semestre de 2005 novos leituras foram incorporadas, permitindo aos alunos acompanharem de maneira real alguns fatores ligados ao clima em nossa comunidade.
Lado a lado um equipamento eletrônico moderno e sofisticado junto com a “casinha do tempo”, versão simplificada de indicador de possibilidade de chuva ou sol.
Com a nova instalação será possível a monitoração da temperatura atual, máxima e mínima, e a da umidade relativa do ar.
O projeto é conduzido por Paulo Nunes de Souza, funcionário do Setor de Limpeza e Jardinagem, e, atualmente dirigido aos alunos das 3as séries do Ensino Fundamental.
A cada dia, em horário determinado, Paulo vai à sala de aula e conduz os alunos escalados para a realização do projeto.
No dia 18/08/05 foram os alunos Aloyisio Abdo Silva Campos, da 3ª série I, e Gabriel Souza Santos, 3ª série A.
Na foto, Aloyisio recolhe a água acumulada no pluviômetro desde as 9h do dia anterior.
Dessa vez, por ter chovido no período, foi possível a visualização e leitura da quantidade de água acumulada.
Com base na leitura e da área efetiva de coleta do pluviômetro, Paulo e os alunos fazem a proporção da quantidade de água que choveu por metro quadrado, na Escola.
Quanto é 01 metro quadrado? Quanto significa a precipitação de determinada quantidade de água naquele metro quadrado? O que acontece na cidade quando chove muito, como no sábado anterior? Gabriel lembrou que o carro do avô ficou parado, de tanta chuva e rua inundada.
A seguir, as leituras das temperaturas atual, máxima e mínima, além da umidade relativa do ar.
Esse foi o primeiro dia de leitura desses parâmetros.
Novas leituras serão feitas de agora em diante e, após algum tempo será possível traçarmos gráficos com informações passadas, construirmos informações médias para o presente e até nos arriscarmos em “previsões”.
O equipamento digital que permite as leituras das temperaturas e umidade relativa do ar.
No dia 18/08/05 a umidade estava em 70%.
Qual é a possibilidade de chuva? Quais outros fatores devem ser considerados?
O acompanhamento será feito.
Ao lado, a “casinha do tempo”, com duas portinhas: se sair a mulher, o tempo será bom, com sol. Se sair o homem, melhor levar o guarda chuva.
Registradas as leituras, Paulo explica aos alunos como é feita a armazenagem dos dados no computador.
Arquivos com informações das leituras diárias, nomes dos alunos e outros dados são armazenados e a partir deles são gerados gráficos diariamente.
Esses gráficos são expostos em quadro da escola, junto aos quais normalmente está uma página impressa com a previsão do tempo para os próximos dias.
Hoje Gabriel digitou os dados.
A cada dia, arquivos são gerados com as informações e os nomes dos alunos.
Depois de expostos os gráficos, são arquivados também no formato “papel”, para compor o acervo das medições do tempo com os respectivos responsáveis.
Consolidando o trabalho Paulo estabelece o contato com profissionais do Instituto Meteorológico da Ilha de Santa Maria, entidade oficial de acompanhamento das condições climáticas no Espírito Santo.
Os alunos conversam com aqueles profissionais e trocam as informações sobre as leituras no Da Vinci e no Instituto.
Nos gráficos, as duas informações, mostrando as coincidências e as diferenças de leitura, motivadas essas últimas por caminhos diferentes das nuvens e outras variações.
Assim, com três equipamentos e um projeto, os alunos desenvolvem diversas habilidades que contribuirão com seu conhecimento e aplicações futuras.