Em comemoração ao “Ano Internacional da Física” e ao “Ano Internacional do Esporte e da Educação Física”, reuniram-se no Da Vinci, a convite desse, no dia 19 de novembro, dezesseis professores representantes de dez escolas que integram a Rede PEA - UNESCO no Espírito Santo.
Após ouvirem algumas palavras do Diretor Administrativo, Victor Humberto, sobre o PEA no Espírito Santo e Imperativo Humanitário, tema tratado no XI Encontro Nacional de Escolas Associadas ao PEA-UNESCO, no Rio de Janeiro, em outubro de 2005, iniciaram-se as oficinas.
O ponto de partida para o sucesso do evento foi a iniciativa dos professores do Da Vinci, João Duarte Saleme de Sá, Luis Claudio Battiston e Marcelo Silvares Furtado, de se oferecerem para ministrar, voluntariamente, as oficinas: “Ciências-Físicas – Experimentos de Baixo Custo”, “Iniciação ao Badminton” e “Rotinas Básicas de Primeiros Socorros”.
Professor Luis Claudio - Fundamentos teóricos
A aula teórica da Oficina de Badminton foi o momento em que os participantes estabeleceram o primeiro contato com esse esporte e receberam informações sobre a história, regras, técnicas e equipamentos utilizados para praticá-lo.
O envolvimento dos professores/participantes foi intenso nas três oficinas, tanto com indagações, exemplos ou exercício da prática. Muita prática! Houve quem quisesse trocar o almoço por mais uma partida de Badminton, tamanho o prazer em realizar a atividade ora aprendida.
Badminton: A teoria na prática.
O Badminton é o esporte de raquete mais rápido do mundo, exigindo reflexos rápidos e ótimo condicionamento físico. Durante uma partida de profissionais, corre-se aproximadamente 1,6 quilômetro e a peteca pode atingir a velocidade de 300 km/h.
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Coral do Arte Sem Limites
Durante o intervalo da manhã, os participantes foram saudados com uma belíssima apresentação do coral do Projeto Arte Sem Limites – projeto em parceria com o Leonardo Da Vinci, Grupo G7-DV e Phylarmonia – que encantou com sua emocionante performance ao cantar Oh Happy Day.
Na Oficina de Primeiros Socorros, era clara a necessidade de os participantes se aprofundarem em um conhecimento que todos possuíam, porém precisavam desmitificar para estarem seguros caso haja real necessidade de atuarem como socorristas. Pequenas (porém vitais) dicas eram dadas a cada momento pelo instrutor Marcelo.
Praticando ventilação de socorro.
Praticando ressuscitação cardiopulmonar (RCP).
"Fiat lux" ou a luz não deve acender?
A Oficina de Ciências-Físicas foi iniciada pelo instrutor João Duarte, com a utilização do mesmo recurso com o qual ministra as primeiras aulas para seus alunos, promovendo assim o que seria a síntese da sua Oficina: a socialização de práticas simples, eficazes e de baixo custo.
Construindo os "equipamentos".
Na prática, os alunos testaram os experimentos, que em sua grande maioria eram realizados com a utilização de materiais descartáveis, como, por exemplo, as garrafas Pet de refrigerantes ou outros materiais de baixo custo.
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Veja matéria sobre experimentos com material de baixo custo)
A hora do almoço não foi só para repor as energias gastas com o Badminton e as massagens cardíacas. O grupo que se mostrou bem integrado aproveitou o momento para se conhecer melhor, trocar informações e discutir quão proveitosas estavam sendo as Oficinas. Houve espaço também para uma visão crítica em relação aos colegas que se inscreveram e não compareceram.
Um dia (para muitos de descanso) transformado em troca de experiências e cultivo de novas amizades. São os ideais do PEA sendo postos em prática com o apoio da Equipe do Da Vinci. O que nos mostra que a força do PEA somos nós. E como sugerido pelo Coral do Projeto Artes Sem Limites em sua apresentação, acreditamos que esse foi para todos “Um dia feliz”.
Esperamos ter despertado o espírito solidário, que nos torna fortalecedores dos princípios defendidos pela UNESCO, atuando como incentivadores da socialização de práticas de vivências entre as escolas, que fazem parte da Rede ou não.