Produções dos Alunos-Viajantes sobre a Viagem Acadêmica Internacional 2007 - Trabalho 1

O CENTRO EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI organizou e fez acontecer em 2007 a Viagem Acadêmica Internacional que a cada ano realiza com seus alunos, desta vez para cidades de 05 países da Europa: Áustria, Hungria, República Checa, República Eslovaca e Alemanha.
Antes, durante e depois da viagem os alunos se preparam, observam/participam e produzem.
A 3ª nota do 2º período para os alunos viajantes, valendo para todas as disciplinas, resultará composta por:

01 - Participação nas aulas preparatórias, anteriores à viagem;
02 - Observação de aproveitamento da viagem;
03 - Produção do Diário de Bordo;
04 - Exercício resolvido pelos alunos após a viagem.

A finalidade do exercício foi fazer com que os alunos revivessem a viagem, relembrando-se de conhecimentos adquiridos nos encontros anteriores, das observações, interações e informações vivenciadas no "durante", a escrita e montagem do Diário de Bordo, completando as atividades de mais esta Viagem Acadêmica Internacional.
Em duas partes, o exercício constou, numa delas, de imagens, textos e solicitações às quais os alunos atenderam de acordo com seus conhecimentos, sentimentos e pesquisas.
A outra, da produção de um texto, para o que títulos/temas foram sugeridos, orientações sobre a introdução, o desenvolvimento e a conclusão foram disponibilizados.

Destacamos e reproduziremos três textos, que poderão ser lidos nesta e em próximas notícias.

A seguir, do aluno João Pedro Mello da Cruz Antônio, do 1º I 1.

Um sonho de Cristal

Depois de uma primeira experiência muito bem-sucedida e aproveitada, era chegada a hora de pensar na próxima Viagem Acadêmica. Estavam dados os planos: República Checa, Hungria, República Eslovaca, Áustria e Alemanha. Mas as dificuldades surgiam junto: finanças no vermelho, notas não tão boas assim e conflitos de família, que graças a Deus, não me tiraram dessa segunda jornada a milhas de distância do Brasil. Eu escolhi essa viagem por ter um trajeto bem extenso e variado, e também pelo prazer de sempre conhecer o que nem se imaginava antes. Neste texto, vou falar sobre um museu que não é totalmente focado no passado, tem obras interessantes e abstratas e... são feitas em cristal. É o museu da Swarovski, que fica na Áustria.

Começando a visita, uma entrada com um rosto humano esculpido em pedra em escala gigante (com cristais nos seus olhos de igual escala) é destaque na entrada. Além de decorar o museu de uma forma elegante e criativa, a água sai pela sua boca como se fosse saliva (ainda bem que não é de verdade, porque senão a fonte abaixo dele estaria imunda). Passando a entrada e entrando na primeira sala nos deparamos com o maior cristal lapidado do mundo, que mostra a importância da marca e tem uma beleza que dá vontade de sair do museu com ele. Também tinha uma parede gigantesca, que nos acompanhou até o fim da visita. Também havia quadros, mas todos eram ornamentados do material para não tirar o foco do tema principal. Outras salas interessantes são uma em que a ilusão de ótica faz parecer que existem infinitas luzes, quando só tem algumas reais, outra um globo com continentes representados em cabos, onde interpretei uma analogia a internet, e uma bola gigante onde vários objetos ficam escondidos e aparecem com efeitos de luz aplicados sobre os triângulos que formam o domo, uma superprodução que nunca fez parte de filme algum. Depois dessas e outras salas que não vou falar para esse texto não dar um livro de recordações, havia uma loja “direto da fábrica”, onde compramos lembranças por um preço não tão barato assim, mas ainda assim menos caro que outras jóias aqui no Brasil. Enquanto esperávamos a tremenda indecisão (normal) de algumas pessoas, ficamos em um restaurante onde compramos água e refrigerante, além de algo para não sentir fome no caminho. Chegada a hora de ir, voltamos ao ônibus e seguimos viagem.
Sei que chances como essas não voltam (é raro acontecer o contrário) e é bom se recordar disso para as experiências futuras. Alguns detalhes podem estar errados, mas foi tão marcante essa visita que eu consegui me lembrar dela até aqui. Claro que sempre é bom gravar algo para se recordar no futuro, e, mesmo com os transtornos (um deles foi perder todas as fotos algum tempo depois de ter chegado) e dores de cabeça, nunca mais me esquecerei dos momentos passados e das várias lições de vida aprendidas nessa viagem. E, sem dúvida, a próxima oportunidade vai ser repleta de novas experiências que serão outra chance de aprender ainda mais, seja na Europa, Ásia, África ou mesmo em casa.

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