Olá! Crie sua conta de acesso ao site.
Se você já é cadastrado, faça o seu login.
Busca
Cidade Educadora - a Sala de Aula em novas configurações - Notícia III
03/08/2009 · por Paulo de Tarso Rezende Ayub

Continuando o relato da experiência vivenciada pelos alunos da 1ª série do Ensino Médio na excursão pedagógica referente ao Projeto interdisciplinar “Olhares sobre o Espírito Santo: Percursos Capixabas”...



Na Basílica de Santo Antônio, que muitos alunos não conheciam, os alunos desfizeram o mito de sua origem (trata-se de construção baseada na Basílica de Todi e não no Santuário de Santo Antônio de Padova), recebendo a informação de que o estilo em que se enquadra (bramantesco) tem fundamento no arquiteto que a concebeu (Bramante) e não nas singularidades artísticas que a marcam. Apreciaram as pinturas do teto, os belos vitrais doados pela comunidade, as peças em madeira do escultor Crepas, a repartição simétrica das naves. Ao final da visita, prepararam-se para a visita ao Cemitério Santo Antônio aproveitando o silêncio do tempo para lerem um texto produzido pela sempre-aluna Louise Gonçalves Paris sobre diferenças sociais reveladas até na morte, fruto de um projeto interdisciplinar de Português e Artes visando à utilização da fotografia como registro artístico e estímulo à criação escrita.



No Cemitério de Santo Antônio, cada aluno foi estimulado a um momento individual de contato com a realidade, pois a visita a um cemitério constitui experiência sensorial que permite desde apreciações históricas e artísticas até filosóficas e existencialistas. Nesse cenário, tiveram lugar diferentes momentos educativos: diálogos sobre a morte, leitura de epitáfios, busca de vestígios do passado, contato com personalidades conhecidas e nomes/sobrenomes de diversas etnias, composição das alas, olhar detido sobre detalhes artísticos nas sepulturas, percepção das diferenças sociais já prenunciadas pela aluna com o conto previamente lido.



No Cais do Hidroavião, onde foi realizado um almoço no tradicional ‘Restaurante Mar e Terra, os alunos tiveram acesso ao histórico do lugar, apreciaram o belíssimo visual e continuaram se surpreendendo com a quantidade de informações que desconheciam sobre o entorno, além de se servirem do momento para registrarem impressões e discutirem percepções.



O preenchimento de roteiros e relatórios durante a excursão pedagógica: garantia da sistematização de aprendizagens.



















A última parte do roteiro deu-se no Museu Ferroviário mantido pela Vale do Rio Doce, o local de maior conhecimento prévio dos alunos-viajantes. Mesmo assim, desfrutaram a partir dali uma vista panorâmica das transformações sofridas pela cidade de Vitória ao longo dos anos, captaram a distância cenas da paisagem que haviam percorrido pela manhã e interessaram-se pelo acervo propiciado no museu e textos informativo-literários que circundam as seções do espaço cultural, bem como pelos conhecimentos multidsiciplinares trazidos pelos professores envolvidos, tendo como foco as estações ferroviárias e suas contribuições para a economia e a literatura (metáfora da vida como passasgem). Foi o local onde também tiveram um tempo para complementar o registro de seu roteiro, respondendo a questionamentos formulados pelos professores para verificarem a apropriação dos conhecimentos recebidos. Os grupos também tiveram noção do aproveitamento cultural do espaço anexo ao prédio principal, utilizado como depositário de exposições artísticas itinerantes.



Vale ressaltar a adesão maciça que o projeto alcançou perante os alunos (apesar das excursões terem sido realizadas no sábado), o comportamento respeitoso e interessado que adotaram ao longo do percurso, o cumprimento das etapas previstas e o comprometimento com o alcance de objetivos. Ademais, há uma associação entre o projeto e a e a comemoração do vintenário da Escola, porque os alunos vêm sendo estimulados a, durante o contato com a cidade educadora, se apropriarem dos princípios de nosso patrono Leonardo da Vinci (Curiositá, Dimostrazione, Sensazione, Sfumato, Arte/Scienza, Corpoiralitá, Connesione), como mote para a elaboração de produções culturais consistentes e contextualizadas. Com efeito, Leonardo da Vinci apropriava-se do entorno como grande aliado do processo de construção do conhecimento, dando vazão a múltiplas potencialidades.



Tempos e ritmos diferentes no contato com a realidade: sala de aula transposta para a vida.























A etapa do PÓS-PERCURSO será caracterizada pelo desenvolvimento de produções culturais individualizadas e de grupo que sirvam para demonstrar a assimilação do conceito de cidade educadora; e em que se revelem as aprendizagens/impactos do entorno sobre a aprendizagem autônoma. Terão liberdade para escolher suas formas de manifestação (se textos escritos, roteiros turísticos, painéis culturais), mas com certeza produzirão um acervo que se integrará ao memorial da Escola, em seu propósito de transformar alunos de receptores em protagonistas. Assim que houver oportunidade, partilharemos alguns resultados dessas produções, por amostragem.







A Cidade Educadora: relações humanas e afetivas, pela via do conhecimento.



















Veja também:



Cidade Educadora - a Sala de Aula em novas configurações – Notícia I



Cidade Educadora - a Sala de Aula em novas configurações – Notícia II





E-mail cadastrado no site

Senha

Comentário


Comentar
Página Inicial | Tour Virtual | Notícias | Inscrições em Atividades | Fale Conosco | Circulares | Infantil | Fundamental | Ensino Médio | A Escola | Perspectiva Cultural | Fóruns Acadêmicos | Viagens Acadêmicas | Oficinas Opcionais | Vestibulares e Enem | Olimpíadas | High School | Conteúdo Pedagógico | Informações 2013 | Inscrições em Atividades

Rua Elias Tommasi Sobrinho, 154, Santa Lúcia - Vitória, ES - Brasil - CEP 29056-910 - Tel: (27) 3334 6300
© Centro Educacional Leonardo da Vinci 2024 · www.davincivix.com.br