Luiza: Eu entrei no Da Vinci no meu primeiro ano do ensino médio, em 2007.

Como foi sua vida acadêmica? Sempre foi muito estudiosa?

Luiza:Quando criança, eu estudava o suficiente para tirar boas notas e passar de ano, não era a melhor aluna da turma. Um pouco mais tarde, por volta dos meus 13 anos, comecei a me interessar mais pelas matérias e a me dedicar mais aos estudos, até que, no ensino médio, meus horários de estudo se intensificaram, pois eu já tinha em vista a prova do vestibular.

E o lazer? Gosta de sair, relaxar?

Luiza: Gosto de me divertir com os amigos e com a família, saindo para jantar, indo ao cinema ou ao tetro, por exemplo. Mesmo no terceiro ano eu tentava me distrair de vez em quando, nunca deixando os horários de estudo em segundo plano.

Você prestou quantos vestibulares? Para que curso?

Luiza: Eu prestei quatro diferentes vestibulares, todos para o curso de medicina: Emescam, pelo Vestgradual, UFES, UFMG e UNIFESP.

Como foi receber a notícia de que você tinha alcançado o 1o lugar do ENEM no Espírito Santo?

Luiza: Foi uma notícia muito feliz e gratificante, pois mostrou que todo o meu esforço durante o ano teve bons resultados, embora eu não esperasse uma conquista tão grande.

Está fazendo que faculdade? Suas aulas já começaram?

Luiza: Optei por estudar na UNIFESP (Escola Paulista de Medicina). Já tive minha primeira semana de aula e estou gostando muito da universidade.

Você participou de atividades extracurriculares? Acha que contribuíram para sua formação e seu currículo?

Luiza: Quando possível, participava de atividades como cursos de línguas, fóruns de discussão estudantil e esportes, entre outros, o que acredito ter sido muito importante para uma formação diferenciada, mais ampla e diversificada.

Acha que o ENEM foi fundamental para o seu êxito nos vestibulares?

Luiza: A adoção do ENEM pelas universidades, no ano passado, foi um processo muito desorganizado, o que fez com que a nova proposta do governo, embora interessante, não alcançasse a abrangência desejada. Por isso, o Exame não foi fundamental para minhas aprovações, já que a Emescam e a UFMG não aderiram de nenhuma forma à prova, e a UFES adotou o Exame apenas para classificar os estudantes para a segunda etapa, desprezando o desempenho diferenciado dos alunos na prova do ENEM. Acredito que o Exame exerceu um papel importante apenas na minha aprovação na UNIFESP, visto que, nessa universidade, os pontos obtidos pelos alunos no ENEM foram somados às respectivas notas alcançadas na segunda etapa.

Dê algumas dicas para os alunos que vão prestar vestibular esse ano.

Luiza: Obviamente, o mais importante para o sucesso no vestibular é estudar muito, pois o intuito das provas é avaliar o conhecimento dos alunos. Porém, nem sempre é fácil manter o ritmo de estudos, principalmente quando o cansaço de um ano sacrificante começa a se intensificar. Por isso, é importante não desanimar, mesmo que seus resultados nos simulados sejam desencorajadores ou que mudanças assustadoras nas provas dos vestibulares surjam às vésperas dos exames. É preciso acreditar na sua aprovação e batalhar para isso, pois você é a peça fundamental para o seu sucesso.