28/10 - atualizado 16h21
O trajeto de ônibus pela estrada já terminou, o grupo já está em Campos de Jordão.
Cidade conhecida como a "Suíça brasileira" por algumas características particulares, Campos de Jordão está localizada à cerca de 1800 metros de altitude, em relação ao nível do mar, na Serra da Mantiqueira. Sua arquitetura européia, com chalés e seus telhados construídos com "caída" para a neve, que aqui não cai; o frio, que mesmo não sendo europeu, exige agasalhos, chocolate quente, fondues e lareira; a residência de inverno do Governo de São Paulo, um autêntico Palácio; além de toda estrutura cultural, gastronômica, hoteleira e comercial, fizeram da cidade o centro turístico mais procurado do inverno brasileiro.
A primeira parada em Campos de Jordão será nos Jardins de Amantikir. Este espaço paisagístico apresenta rica diversidade, com 17 jardins temáticos, réplicas de modelos como o inglês, alemão e japonês. O que as crianças mais apreciam é o "labirinto de arbustos".
A localização privilegiada garante a tranquilidade e a sensação de esta afastado do burburinho das grandes cidades, e possibilita uma incrível vista da Serra da Mantiqueira. Também
no Amantikir, os alunos podem se sentir como
projetistas ao vivo, propondo sugestões para aprimorar a estrutura do local ou
intervenções que contribuam para uma maior integração da arquitetura com a
paisagem, fazendo o visitante sentir-se em casa e desfrutar ainda mais as
delícias do lugar.
Amantikir, em tupi, significa berço das águas e, é uma variação da pronúncia de "Mantiqueira" pelos portugueses. Todo o projeto do local se apóia em 3 idéias básicas: diversidade, sustentabilidade e educação.
Dos Jardins de Amantikir, o grupo segue para a casa que Maria Helena e José Antônio Pignaton mantém na cidade há mais de 10 anos, ondem recebem anualmente os alunos para um café colonial. Afastada do centro turístico da cidade, integrada ao paraíso natural em que se insere, esta visita propicia uma panorâmica interessante sobre o estilo arquitetônico e decorativo das casas da região, inclusive abordando algumas soluções necessárias em função do clima local.
Durante a estada na casa, ocorrerá a 2ª etapa de uma gincana cultural, inicada ontem no hotel de Taubaté, que traz como foco a proposição de uma dramatização de cena da obra "Minhas memórias de Lobato", baseada em uma interferência não-autorizada de Emília sobre a biografia de Lobato.
Na sequência, os alunos vão para o hotel.
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28/10 - atualizado 14h15
Os alunos já almoçaram no Hotel Fazenda Mazzaropi e agora vão para Campos de Jordão. Estão no ônibus, na estrada...
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28/10 - atualizado 14h08
Do Parque Municipal Vale do Itaim, os alunos seguiram para o Hotel Fazenda Mazzaropi. Mazzaropi foi um artista brasileiríssimo, de origem humilde, circense, que percorreu toda trajetória do circo, rádio, TV e por fim cinema. Foi ator, diretor, produtor e distribuidor, além de ser um sucesso de bilheteria.
Contava histórias que abordavam temas, até hoje, atuais. Racismo, divórcio, religião, política e devastação do meio ambiente foram alguns dos temas retratados em sua obra, mesmo que sob a forma da comédia.
Neste hotel, tempos atrás, Mazzaropi mantinha um sítio que servia, também, de cenário para seus filmes. Hoje, ali, os alunos visitam um novo museu sobre o artista/empresário/personagem e também sua obra, contendo instrumentos, máquinas e claro, seu acervo.
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28/10 - atualizado 11h10
Os alunos já estão no Parque Municipal Vale do Itaim, onde poderão fazer caminhadas e são recebidos por monitores bem preparados para oferecer informações, histórias e curiosidades acerca do local e sobre a obra de Monteiro Lobato.
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28/10 - atualizado às 9h
Foi feito contato telefônico com o grupo, todos passaram a noite bem, tomaram café e estavam saindo do Hotel. A programação do dia prevê visita ao Parque Municipal Vale do Itaim , que tem uma área total de 1,7 milhão de m
2,
dedicados a reforçar a cultura dos personagens de Lobato e Mazzaropi,
além de promover exposições, apresentações musicais e preservar o
patrimônio ambiental.
O local oferece várias opções de lazer,
como um mirante, uma réplica do Sítio do Pica-Pau Amarelo, teatro,
brinquedoteca, casa do Jeca-Tatu feita de pau-a-pique, fazenda do
tropeiro (que possui montaria de mulas e cavalos), além de uma cozinha
típica tropeira. Praticamente em anexo a esse parque, situa-se o Hotel-Fazenda Mazzaropi, um dos mais conceituados do gênero no país, que, além da hospedagem a famílias, propicia um contato cultural com o legado do outro ilustre representante de Taubaté.
O almoço, neste hotel-fazenda, possibilita degustar comidas típicas deliciosamente preparadas, com autêntico gosto de delícias da vovó, e também acesso ao Museu Mazaroppi, que contém acervo de materiais cenográficos e produções do intérprete de Jeca Tatu. Será o primeiro contato com o museu ampliado, que recentemente recebeu um auditório renovado para exibição de filmes e uma sala multimídia, propiciando acesso ao cinema digital. Observar as diferenças entre Lobato e Mazaroppi, como expressão cultural do Vale do Paraíba, é um dos pontos altos da programação.
Após o almoço, o grupo segue para Campos de Jordão.
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27/10 - última atualização 19h16
É "madrugada" no aeroporto. Os 5ºs anos começam sua "Viagem ao céu".
Passarão pela Via Láctea de carona na cauda do cometa. A imaginação voa
pelo mundo criado por Lobato.
Já em São Paulo, 1ª parada. O diferente é estarem juntos, após tantos planos estudados...
Grupo de alunos já em São Paulo - Congonhas.
Os alunos já estão na estrada, mais precisamente no posto da Petrobrás na rodovia Ayrton Senna para lanchar. Infelizmente ainda não são os quitutes de tia Anastácia!
Nos ônibus, por escolha do grupo (claro que só aos 10/11 anos), temos o ônibus dos Bolinhas, foto ao lado, e o ônibus das Luluzinhas, que desembarcou na foto acima...De ônibus, os alunos já seguem para
Taubaté, local de nascimento de Monteiro Lobato, o literato que voltou
seus olhos para o Brasil e para as crinças. Sua obra é o reflexo de sua
prática. Atuante socialista, economista, político, empreendedor,
escritor, divulgador da cultura popular brasileira, Lobato permanecerá
vivo dentro das crianças, dentre tudo que representa para nosso país,
como o criador de sonhos, facilitador da imaginação, um propiciador.
Alunos já chegaram ao Hotel Baobá, em Taubaté, que leva o nome da árvore do Pequeno Príncipe. No hotel, almoçam e depois partem para a programação na cidade. Acompanhados, cuidados, mas longe de casa e dos pais... uma experiência e tanto.
1º almoço da Viagem. Não como adultos, mas como crianças/pré-adolescentes, que já podem escolher seus pares, organizar suas mesas, escolher seus alimentos e, principalmente, estar em um ambiente estranho ao seu cotidiano, mostrando a que vieram, sendo vistos no que já são capazes.
Em Taubaté, os alunos visitarão ao "Sítio do Pica-Pau Amarelo", as Figureiras de Taubaté e o Parque Municipal Vale do Itaim. O sítio, que também é a casa onde Lobato viveu, abriga uma biblioteca
com toda a obra do autor e uma exposição sobre sua vida. Há ainda a
"Cozinha da Tia Anastácia" onde os alunos podem ver os utensílios usados
na época
O Sítio do Pica-Pau Amarelo, o "céu na terra" que todas as crianças
brasileiras podem, devem e precisam conhecer. A criação lobatiana do
sítio de Dona Benta equipara-se às histórias de Andersen, Perrault ou
Lewis Carrol, onde não há limites entre o real e o irreal, mas onde o
sonho convive com a realidade. Daí o encanto que a literatura de Lobato
causa, não só na criança, mas também no adulto, o que em si o faz
universal.
O Sítio de Dona Benta, conhecido por todos os viajantes como o mundo das
verdades e da imaginação é o País das Maravilhas, habitado por anões,
fadas, Capitão Gancho, Sininho, Gato Félix, Minotauro, Cigarras e
Formigas, Tia Anastácia, Narizinho, Pedrinho, Emília...
Quem nos receberá este ano?
Quem se apresentará para nós hoje em uma das histórias de Lobato?
Os alunos já chegaram ao Sítio. Abaixo, algumas fotos do grupo, do interior da casa de Lobato e da recepção por Emília e Visconde!
As Figureiras de Taubaté são assim denominadas por serem mulheres, a
maior parte dos artesãos. Atualmente, no entanto, o número de homens
exercendo o ofício tem crescido, de modo que também encontramos já
referências aos "Figureiros de Taubaté". Estes artesão são exímios na
arte de exculpir em barro cru, pequenas peças que espelham o cotidiano
de suas vidas no interior, com sua cultura, costumes e temas religiosos.
Os trabalhos nesta arte de modelar remontam ao século XVII, quando
frades fransciscanos do Convento de Santa Clara encomendavam às
mulheres, por ocasião do Natal, presépios de barro. Com o tempo, a
criatividade e o senso de humor, outros temas foram aparecendo nas obras
de arte, que tem entre 3 e 25 cm, são sempre muito coloridas e retratam os costumes locais.
O artesanato dos figureiros é uma das fontes de renda para as famílias dos artesãos. As suas peças já estão espalhadas por todo o país, mas estar ali, na oficina, encontrar seus autores, ouvir suas histórias... é apreciar tesouros vivos da cultura brasileira.
Acima, podemos ver uma figura de pavão, símbolo do folclore de Taubaté, e também um presépio, nos moldes que deram início aos trabalho dos artesãos.De volta ao Hotel, de onde não sairão mais hoje, os alunos agora se preparam para começar o diário de bordo e recarregar as energias...