O Centro Educacional Leonardo da Vinci mantém convênio com o Instituto Goethe para o ensino da língua alemã aos seus alunos, dentro do Projeto "Escolas: uma parceria para o futuro".
O programa inclui viagens àquele país para maior contato com a língua, costumes e cultura.
Os alunos Gabriel Fiorot Cruz Sperandio, 2ª I-1 e Giovanna Piveti, 2ª I-2 acabam de retornar de Frankfurt, na Alemanha, onde ficaram 21 dias no mês de janeiro de 2011.
Algumas impressões trazidas pelos estudantes:
01 - Desde quando vocês estão estudando alemão no Da Vinci?Gabriel: Eu estudo alemão há 1 ano.
Giovanna: Estudo alemão desde fevereiro do ano passado.
02 - Já participaram dos teste de avaliação? Foram aprovados em que nível?Gabriel: Sim, fui aprovado nos níveis “Fit in Deutsch” 1 e 2.
Giovanna: Antes de ganhar a bolsa, eu havia feito o Fit1 (A1) na escola e, na
Alemanha, eu fiz o Fit2 (A2). E fui aprovada em ambas as provas.
03 - Pretendem continuar estudando em 2011?Gabriel: Sim.
Giovanna: Sim, bem como nos próximos anos.
04 - Fale algo sobre sua viagem à Alemanha em janeiro deste 2011. Gabriel: Foi a melhor viagem que eu já fiz.
Giovanna: Foi uma viagem muito proveitosa: além de ter melhorado a língua alemã,
também aprendi muito sobre a cultura germânica e, ainda, mantive contato
com diversas culturas, como russa, tailandesa etc.
05 - Onde ficaram alojado?Gabriel: Num albergue chamado “Haus der Jugends”.
Giovanna: Em um albergue, dividindo o quarto com mais três pessoas, todas de países diferentes.
06 - O contato com a língua no país foi proveitoso? Gabriel: Sim, o contato com a língua alemã foi muito proveitoso mesmo sendo por apenas 21 dias.
Giovanna: Sim, em razão dos professores serem nativos, tínhamos que nos comunicar
com eles por meio do alemão e compreendê-los falando a sua língua
natal.
07 - Como era o dia-a-dia (aulas, refeições, outras atividades, noites...)?Gabriel: Nós tinhamos 3 horas de aulas por dia, tinhamos 4 refeições diárias, as atividades que praticávamos eram bem divertidas e interessantes, e as noites eram sempre de lazer e descanso.
Giovanna: Acordávamos cedo para comer o café-da-manhã e nos prepararmos para as
aulas matinais. Ás nove começavam as aulas, que duravam a manhã inteira e
havia uma pausa para um lanche no refeitório. Após o almoço, a
programação era sempre diferente: visitas a museus ou a cidade ou a
pontos turísticos, jogos etc. O jantar começava as seis horas da tarde e,
às sete e meia ou oito horas tinha cinema, karaokê, mais jogos, festas,
entre outras coisas.
08 - Você conheceu colegas de outras nacionalidades? Como foi a experiência?Gabriel: Sim, conheci muitos estudantes de outras nacionalidades e a experiência foi incrível.
Giovanna: Sim, conheci pessoas da América do Sul, Rússia, Austrália, Indonésia e
Tailândia. A experiência foi incrível! Em cada quarto deveria haver
estudantes de diferentes países. Obviamente, havia um choque cultural,
mas esse contraste não foi ruim. Eu, pelo menos, pude aprender muito
sobre eles e aprendi a respeitá-los por mais que, a meu ver, fossem
estranhos.
09 - Foi possível iniciar novas amizades, a nível mundial?Gabriel: Sim, não só com os brasileiros, mas com todos os demais povos que estavam conosco no curso.
Giovanna: Certamente. A internet já nos facilita a comunicação e, conhecendo pessoalmente esses novos amigos, a amizade fica mais sólida.
10 - Como foi a comunicação em alemão?Gabriel: A princípio foi muito difícil, mas no final já não estava tão difícil assim.
Giovanna: Entre nós, alunos, a comunicação era basicamente em inglês, uma vez que
nos sentíamos mais a vontade de falar nessa língua. Mesmo assim, havia
pessoas que não tinham o conhecimento desse idioma, a solução era ou
falar em espanhol ou em alemão. Já, com os adultos, éramos obrigados a
falar em alemão.
11 - Com funcionaram as aulas? Línguas, outras matérias?Gabriel: As aulas eram ás 9 da manhã até 12:30 e tinhamos uma curta pausa de 30 minutos, lá nós não aprendemos nenhuma outra matéria.
Giovanna: As aulas eram basicamente todos os dias pela manhã em alemão.
Aprendíamos desde gramática até informações sobre o país. Os professores
eram solícitos, sempre dispostos a ajudar. Eles também tinham algum
conhecimento de inglês, mas evitavam ao máximo usá-lo, e evitavam fazer
com que os alunos, em aula, se comunicassem entre si em uma língua que
não fosse o alemão.
12 - Vocês pretendem continuar estudando alemão quando estiverem na faculdade?Gabriel: Se possível, sim.
Giovanna: Sim, para aprender uma língua é necessário de muito tempo de prática. Pretendo continuar estudando as línguas que já conheço e
começar as que ainda desconheço e que acho necessárias.
13 - Como enxergam o domínio dessa língua em relação ao mercado de trabalho? É um facilitador? É importante?Gabriel: O domínio do alemão no mercado de trabalho é um facilitador muito grande quando se trata de relações com outros países, e é algo que fará uma grande diferença nos currículos.
Giovanna: A fluência em alemão é muito importante para o mercado de trabalho,
principalmente porque há, no Brasil, várias grandes indústrias alemãs e o
conhecimento dessa língua pode ser o diferencial para que alguém seja
contratado para os altos postos.
14 - Que impressão trouxeram do país?Gabriel: Um país muito bonito e que deve ser bom para se morar.
Giovanna: A uma grande preocupação ecológica na Alemanha, tanto que em qualquer
supermercado se paga cerca de um euro por um saco plástico, medida esta
para evitar a sua utilização. Há um grande respeito quanto ao trânsito:
pedestres só atravessam a rua em sinal verde e os carros dão preferência
aos mesmos.
15 - Qual a impressãode vocês sobre o curso oferecido no Da Vinci?Gabriel: Acho que é uma ótima oportunidade que a escola oferece aos alunos.
Giovanna: O curso é intensivo e aprende-se bastante vocabulário e gramática. Mesmo assim, poderíamos ter um número maior de aulas.
16 - Que pensamento deixam para os colegas que ainda não fazem alemão? Vale à pena? Vocês aconselham?Gabriel: Se o aluno for dedicado e estiver disposto a aprender alemão, eu aconselho.
Giovanna: Aprender uma língua nova é sempre importante, seja ela qual for, e será,
de algum modo, bem útil para o futuro. Não me arrependo de ter
aprendido o alemão, uma vez que aprender novas línguas sempre nos abre
alguma porta, seja para campo profissional, seja para fim educacional
ou, simplesmente, para criar novas amizades.
Outros alunos já estiveram na Alemanha dentro do mesmo projeto:
Larissa e Juliana, em Janeiro de 2010.
Caio e Rodrigo em Julho de 2010.
O professor Italo Teixeira Francisco Alves também esteve na Alemanha em
janeiro de 2010 em curso patrocinado pelo Instituto Goethe.
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