Olimpíadas: uma projeção para a vida

As olimpíadas acadêmicas brasileiras, segundo se depreende das leituras divulgadas nos sites e documentos referentes ao programa, têm como objetivo manter as competições educacionais nacionais e promover o acesso às olimpíadas internacionais.  Já em matéria de missão, pretendem contribuir, com qualidade, para o desenvolvimento socioeconômico do país, mediante a identificação de jovens talentosos; desenvolver metodologias e práticas inovadoras capazes de potencializar suas habilidades, competências e capacidade criativa; estimular e facilitar seu acesso aos principais centros acadêmicos, onde serão capacitados para a atividade profissional e para o exercício pleno da cidadania.


Sintetizando o histórico dessas competições, em 1986, por iniciativa do Instituto de Química da USP, com o apoio da Secretaria da Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, foi realizada a I Olimpíada Brasileira de Química, com a participação de 5 estados brasileiros. As Olimpíadas de Matemática, nos moldes atuais, são disputadas desde 1894, quando foram organizadas competições na Hungria. Com o passar dos anos, competições similares foram se espalhado pelo leste europeu, culminando, em 1959, com a organização da I Olimpíada Internacional de Matemática, na Romênia, com a participação de países daquela região. No Brasil, a I Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) ocorreu em 1979, sob o comando da Sociedade Brasileira de Matemática. A Olimpíada Brasileira de Física (OBF) é um programa permanente da Sociedade Brasileira de Física (SBF), destinado a todos os estudantes do ensino médio e da última série do ensino fundamental; programa este cujo início correu em 1999.

No Da Vinci, valorizamos a proposta desde a fundação da Escola, mas intensificamos nossa participação nos últimos cinco anos, com ampliação das disciplinas envolvidas. Em 2011, instituímos a seleção por mérito, valorizando as potencialidades e envolvimento acadêmico já demonstrados pelos alunos ao longo da vida escolar, via histórico de notas. No último dia 18, o ano olímpico começou no Da Vinci, com seis turmas: três de Química (1ª, 2ª e 3ª séries) e três de Física (1ª, 2ª e 3ª séries), cada uma com 20 alunos e uma de Matemática com 30 alunos de todo o segmento. Esta divisão respeita o formato das provas: Química e Física aplica uma prova para cada série; já em Matemática um mesmo instrumento alcança todo o Ensino Médio. As premiações consistem em medalhas (ouro, prata e bronze) e menções honrosas, de acordo com a faixa de pontuação ao término da última fase.


Cada olimpíada possui peculiaridades quanto às normas/regras que foram se transformando com o passar dos anos.  Na Olimpíada de Química, todos os alunos das escolas podem fazer a prova da 1ª fase, inclusive sendo aplicada nos próprios estabelecimentos de ensino. Vale ressaltar que cada escola pode enviar somente 10 alunos (as 10 maiores notas) para a fase seguinte. Na 2ª fase, a prova é realizada nas universidades federais e o resultado final define a classificação (ranking) estadual e os alunos que irão participar da fase 3 (etapa brasileira). Já na Olimpíada de Matemática, as provas da 1ª e 2ª fases são aplicadas nas próprias escolas e, após sua correção, é divulgada uma nota de corte nacional e estadual. A 3ª fase é realizada nas universidades federais. Na Olimpíada de Física, a prova da 1ª fase acontece nas escolas e, após sua correção, é divulgada uma nota de corte nacional. As 2ª e 3ª fases são realizadas nas universidades federais.
   
Os destaques nacionais são convidados pelas coordenações nacionais para participarem de competições em âmbito internacional. Ao longo da nossa participação, tivemos alunos convidados em nível nacional e alguns que se destacaram nas olimpíadas de Maio e Ibero-americana (competições internacionais da Matemática), além de um aluno campeão na Olimpíada Internacional de Astronomia.

  
Observa-se que alunos que participam de forma compromissada neste processo – Olimpíadas – destacam-se também sob outros aspectos: desempenho escolar, resultado em vestibulares etc. Em 2010/11, alunos olímpicos aprovados em vestibulares: Lívia Mariz Gomes, que foi aprovada na UFES, na USP, na UNICAMP, na UFRJ e na UNESP (2º lugar geral), Mario Roberto Faria Janes, aprovado na UFES, na USP, UNICAMP, UFRJ e na UNESP e Tatiana Theodoro Gasparini aprovada na UFES, UFRJ e USP, também já foram destaques e premiados nas olimpíadas de Química e Matemática, no Ensino Fundamental e Médio.

Desejamos um bom ano olímpico para todos, em matéria de comprometimento e êxito nos resultados!


Para obter outras informações sobre a história, calendários de eventos, provas aplicadas em anos anteriores acessem os sites:

Olimpíada Brasileira de Química: http://www.obquimica.org

Olimpíada Brasileira de Matemática: http://www.obm.org.br/opencms

Olimpíada Brasileira de Física: http://www.sbf1.sbfisica.org.br/olimpiadas


Fiquem atentos às datas de provas (etapas):

Olimpíada Brasileira de Matemática:
Primeira fase: 18 de junho (sábado) – 14h – Local: C. E. Leonardo da Vinci. 
Segunda fase: 03 de setembro (sábado) – 14h – Local: C. E. Leonardo da Vinci. 
Terceira fase: 15 e 16 de outubro (sábado e domingo) – 14h – Local: UFES. 

Olimpíada Brasileira de Física:
Primeira fase: 21 de maio (sábado) – 13h – Local: C. E. Leonardo da Vinci. 
Segunda fase: 13 de agosto (sábado) – 13h – Local: UFES. 
Terceira fase: 08 de outubro (sábado) – 13h – Local: UFES. 

Olimpíada Brasileira de Química:
Primeira fase: 07 de maio (sábado) – 8h – Local: C. E. Leonardo da Vinci. 
Segunda fase: 25 de junho (sábado) – 14h – Local: UFES
Terceira fase: 27 de agosto (sábado) – 14h – Local: UFES

Olimpíada Brasileira de Astronomia:
Fase única: 13 de maio (sexta-feira) – 14h – Local: C. E. Leonardo da Vinci

OBS: DATAS E HORÁRIOS SUJEITOS A ALTERAÇÃO PELAS COORDENAÇÕES DAS OLIMPÍADAS. SEMPRE QUE NECESSÁRIO, INFORMAREMOS AS MODIFICAÇÕES.

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