Ao modelo do que realizamos por ocasião do Dia das Mães, convidamos alunos do Fundamental II e do Ensino Médio para enviarem mensagens alusivas ao Dia dos Pais, via site. No momento em que a sugestão é feita, nenhum aluno demonstra indiferença ou recusa. Porém, por motivos que escapam à nossa compreensão e aceitação, mensagens de estudantes dessas faixas etárias não nos são entregues para serem postadas.
Vivemos um contexto em que a exposição pública, pela via tecnológica, tornou-se lugar comum. Minuto a minuto, quem tiver interesse pode conhecer a privacidade de muitos. É também uma era de profusão de palavras, mensagens, recados.
Não é então instigante observar que, nesses tempos de avanços tecnológicos e trocas comunicativas, quase não haja lugar para a demonstração de sentimentos que sabemos ocupam o íntimo de nossos alunos/filhos? Por que a geração da comunicação instantânea opta por esconder-se e reservar-se, numa ocasião tão propícia para a partilha? Seriam motivo de envergonhamento as manifestações de amor aos pais? Seriam propositais as omissões de sentimentos, pois estes não devem ser divulgados para ninguém mais além dos destinatários? Mas essa não é a tônica na rede digital. O que mais haveria por detrás dessa resistência, então?
O assunto é demasiado complexo para que uma instituição consiga, sozinha, responder a tantas indagações. Como referências que devemos ser para as gerações em formação, é preciso oportunizar reflexões sobre os fenômenos contemporâneos. Corajosamente, reafirmamos que as instituições Família e Escola precisam rever suas funções e exercer sua missão na formação de mentes, no resgate de valores, na leitura crítica da realidade, no diálogo aberto, na compreensão do que há de profundo na aparente superficialidade.
Até a data definida para recebimento de mensagens (após decorrido mais de um mês para produção), recebemos apenas uma menção. É inquietante e não condizente com a realidade digital.
Mesmo assim, o Da Vinci opta por postar a única mensagem recebida, que se reveste de grandiosidade e atribui à aluna-produtora o papel de representante dos tantos que se calaram. Pela convivência que mantemos com nossos/as alunos/as e seus/suas filhos/as, sabemos que muitos gostariam de enviá-la. Por isso, fazemos das palavras de Vitória as vozes de muitos, para tocar seus corações e tornar o "dia dos pais" radioso.
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"Pai,
Você é uma pessoa muito especial; não existe ninguém no mundo igual a você. Eu o amo muito e quero lhe desejar um feliz dia dos pais, mas saiba que todos os dias são seus ...
Você sabe por que eu o amo tanto assim?
Deixe que lhe explique. Você me faz muito feliz e sei que nunca irá fazer alguma coisa para me machucar. Eu confio em você, pois é o melhor pai, o melhor amigo, o mais companheiro ... São tantas qualidades, que daria para formar um livro com infinitas páginas.
Meu Deus, eu fico pensando. Sou a pessoa mais sortuda que existe, porque tenho você. Ninguém vai tirá-lo de mim. Viro até a Mulher Maravilha para ficar ao seu lado e faço qualquer coisa por você. Quando precisar de um colo ou de uma ajuda, conte comigo: estarei de braços abertos para o acolher e dividir os seus problemas. Mas também quero dividir as felicidades, para ser feliz junto com você.
Como eu o amo, meu Deus, ninguém sabe o quanto.
Beijos com gostinho de felicidade da sua filha que só quer fazê-lo feliz."
Victória Maia Costa Varejão Andrade (6º I-2)
JOÃO DUARTE SALEME DE SÁ · 12/08/2011 19h30Realmente é inquietante essa opção pela "não-expressão". Por outro lado, parabenizo a aluna Victória pela manifestação e aos seus pais, pois certamente essa atitude é incentivada em casa, o que é fundamental para o sucesso escolar de sua filha. Curta bastante, felizardo papai!
RUSLANA BENETTI MAIA PRETTI · 12/08/2011 20h40Este texto infelizmente trata-se de um assunto que nos preocupa muito nos dias de hoje. Pois o momento teria que ser de muita reflexâo em família, mas infelizmente família virou uma coisa insignificante para tantos. Mas para nós temos uma visão de que fam´lia é a base de todo um caminho a ser pecorrido por toda a vida de cada um. Amo muito minha fam´lia e peço à Deus que tenho muita saúde para acabar de educar e apoiar meus filhos quando precisarem de mim e colocá-los ao meu colo seja qual for a idade deles, pois Amor de Pai e Mãe faz bem para a mente, alma e coração. Vamos amar nossos pais, eu tenho os meus e eles são tudo para mim, mesmo com minha idade, eu peço colo e ele s me dão colo e Amor em tudo que preciso. Obrigado à Deus por todos os pais que lutam para um mundo melhor onde seus filhos possam ser felizes!!!! Abraços
Ruslana B M Pretti
SORAYA MAIA COSTA VAREJÃO ANDRADE · 12/08/2011 20h43UFA!!!!!!!!!
Não basta ser bom pai, temos que ter muita SAÚDE para poder receber palavras tão DOCES, e tão emocionante demonstração de carinho de filhos tão QUERIDOS.
Parabéns a todos os pais do DA VINCI.
Obrigado a todos desta GRANDIOSA ESCOLA, pela importante atuação na formação e educação dos nossos filhos.
Obrigado minha FILHA QUERIDA!
PAPAI TE AMA!
Rogério Varejão, pai ORGULHOSO!
RUSLANA BENETTI MAIA PRETTI · 12/08/2011 20h44Agora quero falar da aluna Victória, que mostrou ser um exemplo para tantos que podem e deveriam fazer o mesmo, pois ela mostrou uma força que com certeza foi esse Pai Maravilhoso e fam´lia maravilhosa que ela tem que fez ela caminhar assim!!! Sejam feliz com essa filha com tanto Amor.... Feliz Dia dos pais para vcs com Victória.
Ruslana B M Pretti
Silene Arantes Casagrande Azeredo · 14/08/2011 14h56Para não deixar Vitória sozinha!
"Não me cabe conceber nenhuma necessidade tão importante durante a infância de uma pessoa que a necessidade de sentir-se protegido por um pai" (Sigmund Freud).
Obrigada pai por ter sido mesmo às vezes distante tão presente em toda minha vida!
Milena Casagrande Azeredo 1I1