No dia 20 de setembro, os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental realizaram uma apresentação para as crianças do 1º ano e 2º ano, em comemoração do Dia Internacional da Paz - 21 de setembro.
Os estudantes receberam os convidados na Sala de Leitura do Da Vinci, recitaram poemas, leram frases, cantaram e contaram a história "Retratando a paz", de Alexandre Range. Tudo para conscientizar todos os presentes de que a paz mundial é a melhor solução para a grande maioria dos problemas vividos pela sociedade.
A seguir os textos apresentados pelos alunos:
A Criança que vive em mim
"A criança que vive em mim
A criança que vive em mim, acredita que existe um mundo, puro de Amor, onde as pessoas possam viver melhor.
A criança que vive em mim, veio para este mundo, em busca da felicidade, de um mundo sem maldade, onde os sonhos viram realidade...
A criança que vive em mim,
ainda não encontrou este mundo,
mas acredita na solidariedade humana.
Acredita nos Homens de boa vontade,
nas mulheres de grande coragem.
E na inocência dos pequeninos.
A criança que vive em mim,
tem a alma limpa, tem o coração aberto.
Tem o sorriso da esperança, tem alegria de criança.
Porque a criança que vive em mim,
não quer morrer no desespero
de uma busca sem fim.
Ela quer somente acreditar,
que as pessoas possuem:
a virtude de amar,
a bondade de perdoar,
a vontade de ajudar,
a disposição para sonhar,
e a inocência de acreditar,
que um dia, todos nós,
encontraremos, um mundo,
Puro de Amor..."
Lesiê Silva Retratando a PazUm rei ofereceu um grande prêmio para o artista que melhor pintasse a ideia de paz.
Muitos pintores enviaram seus trabalhos ao palácio, mostrando lindas paisagens com bosques ao entardecer, rios tranquilos, crianças correndo na areia, arco-íris no céu, gotas de orvalho nas pétalas de rosa.
O rei examinou o material que lhe foi enviado, mas terminou selecionando apenas dois trabalhos.
O primeiro mostrava um lago tranquilo, com montanhas perfeitas e um lindo céu azul. Aqui e ali se podiam ver pequenas nuvens branquinhas. E, para quem reparasse bem, no canto esquerdo do lago existia uma pequena casa, a janela aberta, a fumaça saindo da chaminé, sinal de um jantar simples, mas delicioso.
O segundo quadro também mostrava montanhas. Mas eram assustadoras e com picos afiados. Em cima delas, o céu escuro com nuvens carregadas, raios e uma chuva forte.
A pintura não combinava em nada com as outras enviadas para o concurso. Porém, quando se observava o quadro com mais atenção, podia se ver, na abertura de uma rocha, um ninho de pássaros. Enquanto do lado de fora havia o barulho da tempestade, dentro da rocha, uma andorinha tranquilamente aquecia seus filhotes naquele ninho.
Ao reunir a corte, o rei escolheu a segunda pintura como a que melhor expressava a ideia de paz, e explicou:
- Paz não é aquilo que encontramos em um lugar sem barulhos, sem problemas, sem trabalho duro; mas sim, o que permite manter a calma em nosso coração, mesmo no meio das situações mais complicadas. Esse é o seu verdadeiro e único significado.
RANGEL, Alexandre. As mais belas parábolas de todos os tempos. Belo Horizonte: Leitura, 2002.
Diga sim a Paz
Ninguém aguenta mais ver tanta violência
Em todo o lugar
Pessoas que não pensam em seus semelhantes
Devem parar pra pensar
Até quando vai durar
Precisamos resolver
Tudo o que a gente quer é paz
É paz, paz, paz para viver
Deixe o sol brilhar no seu coração
Diga, diga sim à paz
Violência não
Deixa o sol brilhar sobre essa Nação
Diga, diga sim à paz
Violência não
Ninguém aguenta mais ver tanta violência
Em todo o lugar
pessoas que não pensam em seus semelhantes
Devem parar pra pensar
Até quando vai durar
Precisamos resolver
Tudo o que a gente quer é paz
É paz, paz, paz para viver
Deixe o sol brilhar no seu coração
Diga, diga sim à paz
Violência não
Deixa o sol brilhar sobre essa Nação
Diga, diga sim à paz
Violência não