Estão expostos no corredor "da Capela Sistina" que dá acesso ao prédio principal de sala de aulas da Escola, isogravuras feitas por alunos do Da Vinci.
O Professor Emilio Fernandes Rocha explica:
"Dentre as possibilidades de nossa oficina, buscamos privilegiar uma forma de GRAVURA para nossos alunos. Como todas as gravuras necessitam de laboratórios complexos e muitas vezes se utilizam de ferramentas cortantes e que trazem certo risco aos alunos, buscamos desenvolver uma técnica que fosse acessível e que não oferecesse risco.
Utilizando o mesmo procedimento da Xilogravura, que se utiliza de madeira e goivas para desenhar os sulcos na madeira, utilizamos o isopor como alternativa para a produção de gravuras. O isopor é facilmente gravado com lápis ou outros materiais rígidos, não cortantes, e de custo muito baixo tornando a técnica muito acessível e de fácil execução, com resultados plásticos de qualidade.
No processo os alunos produzem desenhos referenciados nas pesquisas de Augusto Ruschi. Após, transferem o desenho para o isopor e posteriormente iniciam o processo de gravação em papel, até conseguirem um resultado que os satisfaçam.
"Outra vantagem desta técnica é a possibilidade produzir diversas impressões, variando as cores e os materiais utilizados.
Consideramos importante o contato do aluno as técnicas de gravura, como forma de ampliar não só os conhecimentos técnicos das produções artísticas, mas como forma de municia-lo para a produção de imagens em série se necessário."
Semana passada tivemos outra exposição, dessa vez com obras de baixo relevo em alumínio.
"Na oficina de arte buscamos sempre diversificar as técnicas utilizadas. No caso do baixo relevo em alumínio, tínhamos a intenção de trabalhar com reciclagem de materiais, o que aconteceu no início do trabalho.
A proposta inicial seria produzirmos baixos relevos com tampas internas de latas de alimentos. Porém, no decorrer do projeto, sentimos a necessidade de ampliar o tamanho dos trabalhos, lançando mão do alumínio em bobina. Sendo assim, utilizamos chapas finas de alumínio, onde os alunos trabalham nos dois lados das placas, resultando em superfícies com relevos diversos, ricas em texturas e efeitos plásticos."
"Utilizamos nas pinturas o betume da Judéia para trabalharmos as sombras
ou envelhecimento e a tinta vitral para colorir, que por ser
transparente permite a permanência do brilho do metal.
O resultado foram trabalhos ricos em possibilidades, que surgiam dos
próprios alunos no decorrer da feitura dos mesmos. Abordamos como
temáticas, Augusto Ruschi, nosso homenageado este ano e a cidade de Ouro
Preto, visitada pelos alunos do 7º ano."
Como se percebe, esse trabalho resultou em belíssimos "quadros" cujos temas foram Ouro Preto e Augusto Ruschi, de acordo com a turma do aluno.
MARIA AUXILIADORA DE FREITAS · 17/11/2011 22h42Belíssimo trabalho. Parabéns!
Dora
JOELMO JORGE FREITAS COSTA · 21/11/2011 12h39Excelente!!! Descer/subir as escadas passando pela Capela Sistina, ficou mais prazeroso. Parabéns!