Centro Educacional Leonardo da Vinci

Alemão - Alunas retornam da Argentina

15/12/2011 · por Paula Pretti · Tags: Goethe

As alunas Ana Luisa Hamer Souza Clara e Luísa Guimarães Vaz participaram do projeto “Acampamento Internacional de Teatro” promovido pelo Instituto Goethe, promotor e incentivador da Oficina de Alemão no Da Vinci.

As alunas estiveram, de 02 a 09/12/11, em Córdoba – Villa General Belgrano, na Argentina, tempo em que, além da prática da língua alemã nas oficinas oferecidas, conviveram com o espaço físico e cultural do país que abrigou professores e alunos de 8 países.

Seguem fotos enviadas por Luísa que, em suas mensagens para o Da Vinci, informou ter sido a viagem muito proveitosa tanto para a aquisição de conhecimentos quanto para o desenvolvimento de aprendizagens inter-pessoais.

E nós do Da Vinci comemoramos mais essa conquista de nossos alunos.  Os contemplados para participarem de Viagens Educativas e outros eventos culturais o fazem por merecer.

A seguir, fotos e entrevista de Luísa Guimarães Vaz e Ana Luisa Hamer Souza Clara.

01 - Vocês foram selecionadas pelo Instituto Goethe para irem à Argentina. O que pensam dessa participação, da seleção?

Luísa: Fiquei muito feliz por ter sido escolhida pelos meus méritos, pelo meu esforço e pelo meu empenho. Nos finais de semana fui com minha mãe tirar fotos e pensar em uma história que definisse os esportes no mundo inteiro com o uso de bola. Foi uma experiência incrível e inesquecível, e que vou levar para toda a minha vida.

Ana: Fiquei muito impressionada e feliz por ser escolhida pelo Instituto Goethe para uma viagem educativa à Argentina, pois estou no meu primeiro ano de aula da língua e essa foi uma grande oportunidade para a vida.

02 - Em que cidade/local vocês ficaram?

Luísa: Ficamos em Córdoba, em uma cidade chamada Villa General Belgrano e nos alojamos em um acampamento chamado Am Bach, mas todos os dias tínhamos que ir a pé a um acampamento chamado El Rincón para fazer as refeições e participar de algumas atividades.

Ana: Nós nos estabelecemos em Córdoba, uma pequena vila de colonizadores alemães.

03 - Como era a programação do dia de vocês? Como era a rotina? Aonde ficaram alojadas?

Luísa: A programação era puxada: tinha dois turnos para café da manhã, pois havia muitas pessoas, um das 8h às 8h30min e outro das 8h30min às 9h. Logo depois tinha uma pequena atividade de integração entre todos os grupos.
Em seguida tínhamos aulas em nosso grupo (oficina de teatro) até as 13h, pois o almoço também acontecia em dois turnos, um das 12h30min às 13h e outro das 13h às 13h30min. Estávamos no segundo.
Depois um pequeno tempo livre, quando podíamos jogar bola, conversar, jogar xadrez, ir à piscina, etc.
De 15h30min até 18h30min, aula nas oficinas, que no nosso caso era teatro, oficina que nos inscrevemos.
Quando terminavam as aulas, os brasileiros iam passear na cidade, para conhecer os pontos turísticos e comprar algum artesanato.
De 20h as 20h30min e de 20h30min as 21h, hora o jantar. A seguir, às 21h30min, atividades de lazer, como apresentação dos países, show de talentos, festas, fogueira, etc. E fizemos uma excursão logo no segundo dia, ao 'Cerro de la Virgen', que possui uma subida bem íngreme e lá no topo tem uma vista simplesmente fascinante.

Ana: Nossa programação era longa, porém divertida: acordávamos em média 08h, tomávamos café às 08h30min, fazíamos nossas oficinas de 09h30min as 13h almoçávamos 13h30min, voltávamos para as oficinas às 16h. Às 19h30min jantávamos e depois aconteciam algumas atividades de lazer. Nós dormíamos em uma casinha com mais duas meninas, uma do Uruguai e outra da Argentina.

04 - E sobre as atividades desenvolvidas, teatro, em alemão...?

Luísa: Na oficina de teatro tínhamos que fazer atividades que demonstrassem felicidade e raiva, mas tudo era comunicado em espanhol.
Já na peça de teatro, os alunos não falavam, se expressavam através de expressões faciais e movimentos, quem falava era o ator Joel Basman, que fazia o papel do Bibs e falava em alemão, e os professores e os monitores que participaram falavam em espanhol.

Ana: Eu gostei muito da oficina de teatro, pois convivíamos com pessoas falando bastante em alemão e espanhol, eu consegui aprender várias palavras novas nessas duas línguas.

05 - Encontraram colegas de quais países?

Luísa: Havia alunos do Paraguai, Argentina, Brasil (ES, BA, SC), Uruguai, Costa Rica, e também havia ajudantes da Alemanha e da Suíça (Joel Basman). Mas, conversamos mais com os colegas da Argentina, Chile e Costa Rica.

Ana: Sim, conhecemos pessoas do Paraguai, Uruguai, Argentina, Costa Rica, Alemanha, Suíça, República Dominicana e Chile.

06 – Como foi a experiência de conviver com pessoas de diferentes nacionalidades?

Luísa: A experiência foi incrível, pois pude conhecer novas culturas e aspectos populacionais e também pude aprender o espanhol que é próprio da América Espanhola, pois no Da Vinci aprendemos espanhol da Espanha, que é bastante diferente.
E fiquei impressionada ao ver a paixão dos estrangeiros pelo Brasil e pelo português brasileiro, e também o tanto de informação que eles têm sobre o que está ocorrendo no nosso país.

Ana: Gostei muito de conviver com pessoas de outros lugares, pois aprendi um pouquinho de cada cultura e de cada lugar.

07 - E o alemão? Vocês conversavam em alemão? As peças aconteceram em alemão?

Luísa: Eu falava alemão na hora de apresentar minhas informações pessoais, mas os colegas de outros países só se comunicavam em espanhol e um pouco em inglês. Já na peça, havia algumas partes que eram ditas em alemão, e outras em espanhol.

Ana: Nós conversávamos bastante em alemão e a peça que aconteceu foi toda em alemão.

08 - Como vocês classificam os seus estágios no alemão? Conseguem falar bem? Compreendem bem?

Luísa: Acho que temos muito para aprender no alemão ainda, mas consegui me virar bem e entendia mais do que falava.

Ana: Bom, ainda estamos no começo, apenas um ano de aprendizagem, e lá quase todas as pessoas falavam alemão ha mais de 3 anos, mesmo assim consegui entender bastante.

09 - E a experiência pessoal, independentemente do aspecto acadêmico? A relação com os demais participantes, organizadores, professores...

Luísa: Em relação a experiência pessoal e a convivência com os demais foi maravilhoso, consegui me virar sem meus pais, aprendi muito com isso e amadureci também, além de que, essas amizades que fiz vou levar para toda a vida e espero que possamos nos reencontrar.

Ana: Convivi bem a semana fora de casa, que foi bem divertida. Fiz muitos amigos e me relacionei bem com todos que estavam lá no acampamento.

10 - Vocês recomendariam essa atividade/experiência para outros estudantes do Da Vinci?

Luísa: Eu com certeza recomendaria, pois apesar de estarmos em um acampamento na floresta e isolado de tudo, as amizades, o aprendizado, tudo, não tem como medir o benefício para a vida.

Ana: Sim, todos iriam adorar, a viagem foi perfeita.

11 – O que mais gostaram nessa viagem? Valeu a pena?

Luísa: O que mais gostei foram as amizades e o aprofundamento das técnicas de teatro, pois as pessoas que estavam lá foram muito bem escolhidas. Adorei ter feito parte de um teatro “sem fala” e ter me comunicado apenas pelas minhas expressões faciais e pelos meus movimentos. Coincidentemente em 2011 comecei a fazer oficina de teatro na Oficina de Atores do Professor Abel Santana, o que muito me ajudou na parte prática do teatro do acampamento. Com certeza, valeu muito a pena!!

Ana: A viagem valeu muito a pena, não sei nem do que mais gostei foi tudo demais!

Goethe - Viagem à Argentina