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Entrevista com Mila Burns, sempre-aluna!
01/07/2013 · por Katiane Malacarne · Tags: Entrevista com sempre-alunos


Dando continuidade ao projeto onde publicamos em nosso site entrevistas com sempre-alunos, conversamos com a sempre-aluna Mila Burns, jornalista, apresentadora do Globo Notícia Américas, da TV Globo Internacional. Mila trabalhou, também, na TV Globo no Brasil, no Canal Futura, na Globo.com, e atualmente contribui com as revistas Bravo!, Super Interessante, Marie Claire e Mundo Estranho, além do jornal O Globo. Vive em Nova York desde janeiro de 2009.



O objetivo é não perdermos o contato com nossos sempre-alunos e sabermos onde estão trabalhando, se estão casados, com filhos, ... enfim, conhecermos um pouco da vida dos alunos que fizeram e fazem parte da nossa história.

Confira a entrevista:

01) Nome completo:
Mila Burns Nascimento (mas eu só uso Mila Burns profissionalmente)

02) Idade:
32 anos

03) Em qual ano se formou no Da Vinci? Quantos anos estudou na escola?

Me formei em 1998 e estudei três anos na escola.
 
04) Prestou vestibular para qual curso, qual faculdade? 

Jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

05) Por que você escolheu estudar Jornalismo?
Eu sempre quis estudar jornalismo porque acreditava ser, das opções oferecidas no vestibular, a que mais me aproximava da escrita. Sempre gostei muito de ler e escrever, por isso foi uma escolha natural.

06) Qual a reportagem que você fez que mais te marcou?
Enquanto eu ainda estava no Brasil, tive a oportunidade de entrevistar muitas pessoas interessantes, do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao cantor Caetano Veloso e o então Ministro da Cultura Gilberto Gil. Fiz muitas reportagens que chamamos de “factuais”, a respeito de notícias quentes, que acabaram de acontecer. Aliás, sempre gostei muito de fazer reportagens ao vivo, mais do que as gravadas, por causa da adrenalina de reportar a notícia muito perto do momento em que ela acontece. Depois que vim para Nova York, tive a oportunidade de passar um ano morando em um motorhome, viajando pelos Estados Unidos, México e Canadá. As reportagens que fiz nesta época também foram muito especiais.





07) Como é a experiência de ser correspondente internacional?

É muito gratificante. Apresento um programa chamado Globo Notícia Américas, que vai ao ar aos domingos pela TV Globo Internacional, e é direcionado aos imigrantes brasileiros que vivem nas Américas. Então a ponte entre o Brasil e o mundo é parte do meu dia-a-dia. A experiência é bastante desafiadora nesse sentido, e muito diferente do que eu vivenciava no Brasil. Ter que abarcar diversas culturas no telejornalismo é fascinante.

08) E na sua vida pessoal? Casou? Teve filhos?
Casei, sim. Moro em Nova York com o meu marido, Francisco Quinteiro Pires, que também é jornalista. Não temos filhos. Temos um cachorro, Pinduca e uma gata, Dindi (como a música).

09) Quais as principais lembranças da época em que estudava no Leonardo da Vinci?
Lembro de muitas, muitas coisas. Dos professores, de Pignaton e Maria Helena, dos amigos que conheci aí e levo até hoje. Lembro muito bem dos recreios culturais promovidos pela escola. Uma oportunidade que poucos estudantes teriam em outras instituições. Em um deles, recordo de termos recebido o violonista Maurício de Oliveira, apenas para tocar no intervalo. Um privilégio. Também me lembro com muito carinho das apresentações dos alunos e do teatro do fim do segundo ano. São experiências que levamos para a vida toda e nos ensinam a trabalhar em equipe, buscar a excelência, saber comemorar as vitórias e aprender com as derrotas.

10) Acha que o ensino que teve no Leonardo da Vinci contribuiu para sua vida, tanto pessoal quanto profissional?
Tenho certeza que sim, principalmente no que se refere ao incentivo às artes. O mais especial no Leonardo era o estímulo a pensar, a se interessar pelas coisas. Entre os meus amigos mais queridos, uma se tornou chef de cozinha, outro um grande cineasta, outro professor, outra estilista e decoradora... enfim, carreiras muito diversas, mas que têm em comum o apreço pelo conhecimento e pela criatividade. Até mesmo nos que seguiram profissões como advocacia, jornalismo e engenharia percebo que esse incentivo promovido pelo Leonardo trouxe frutos.

11) Qual conselho daria aos alunos que pensam em fazer jornalismo?
Pensem duas vezes. Brincadeira... É uma profissão com uma rotina muito menos glamourosa do que vemos nos filmes. O jornalista trabalha muito, inclusive nos feriados e finais de semana e, infelizmente, ainda não é remunerado à altura de tal esforço. Mas eu sabia de tudo isso quando escolhi a profissão, e acredito que quando amamos algo, sempre dá certo, independente de quantos desafios tenhamos pela frente. Se posso dar um conselho é continue estudante sempre. Depois de me formar na UFRJ em Jornalismo, fiz um mestrado na mesma instituição em Antropologia Social. Aqui em Nova York fiz um segundo mestrado na Columbia University, em Estudos Latino-Americanos, e agora faço doutorado em História, na City University of New York. Se não quiser seguir carreira acadêmica, siga estudando no seu dia-a-dia. Leia muito, se informe e nunca ache que você sabe o bastante. Essa é uma profissão que nos prova diariamente que há sempre mais a aprender, que o mundo é bem maior do que parece. Respeitar o outro é fundamental não apenas para o jornalista, mas para todos os profissionais. Não trate um vendedor, um artista ou o presidente da república de maneiras diferentes. Certamente todos eles têm muito a te ensinar. Sua próxima grande ideia pode estar onde você menos espera.
 



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