Centro Educacional Leonardo da Vinci

Viagem Internacional - veja como foi...

23/09/2010 · por Victor A. B. Pignaton · Tags: Viagem Acadêmica

Veja aqui como foi o dia à dia dos alunos que estiveram na Viagem Acadêmica Internacional 2010. Abaixo, segue o relato diário dos alunos, do dia mais recente para o primeiro dia de viagem...

20/09

Após uma manhã livre e almoço, o grupo já embarcou em Munique com destino a Vitória, passando por Paris e Rio de Janeiro.

A chegada está prevista para amanhã, 21/09, às 11h50.

19/09

Os alunos acordaram cedo em Augsburg, o hotel dos alunos é uma atração local. O Dorint Hotel Tower é o prédio mais alto da Baviera, com 158 metros de altura e foi construído para os Jogos Olímpicos de Minuque, em 1972.

O grupo saiu para explorar Augbusg, que é uma "cidade universitária" no sudoeste da Baviera, pertinho de Munique. Com cerca de 270 mil habitantes, a cidade é a 2ª mais antiga da Alemanha.

Fundada em 15 a.c. por Drusus e Tiberius a cidade experimentou um rápido desenvolvimento já nos seus primeiros 400 anos de dominação romana. Sua posição de convergência de rios alpinos a transformou em importante rota comercial até a idade média.

A cidade, comercialmente falando, entrou em rápido declínio na era das grandes navegações, com a descoberta da América e das rotas para o Oriente, quando sua importância como rota comercial foi drasticamente reduzida.

Nos séculos XV e XVI a cidade experimentou novo período de desenvolvimento, graças ao império bancário das famílias Fugger e Welser, que também detiveram certo monopólio industrial na região. Neste período a cidade também atraiu inúmeros artistas, procurando por mecenas, e foi então importante centro de arte barroca, que chegou a ser conhecido na Alemanha como "Estilo Augsburg".

Também em função da posição geográfica, a cidade sempre desempenhou papel relavante nas guerras européias, desde à época Romana. Mais recente, na II Guerra, a cidade foi muito bombardeada pelos americanos, pois abrigou 3 casermas de soldados alemães, que ali permaneceram até o rendimento do país aos EUA. Os EUA ocuparam as casermas com soldados até o fim da guerra fria.

Acima, alunos saindo da Igreja de St Ulrich, a mais importante da cidade, possivelmente contruída entre os séculos V e VI, e abaixo os alunos em frente ao prédio da prefeitura da cidade, construído em 1620.

Acima os alunos saindo da visita à Galeria de Arte Barroca, e abaixo, uma foto do interior do prédio da Galeria.

Acima, alunos saindo do Museu da Cultura Judaica. Também visitaram a Sinagoga, onde fotos são proibidas.

Acima, foto na entrada do Palácio Fugger, palco do encontro entre Lutero e o Rei Carlo V no auge da reforma protestante.

Mais tarde, os alunos visitaram o Fuggerei. Este talvez seja o "projeto habitacional social" mais antigo do mundo, certamente é o mais antigo ainda em atividade. Fundado em 1516 por Jacob Fugger "o Rico", foi destinado aos cidadão necessidatos de Augsburg. Inaugurado com 52 casas, se expandiu ao longo do tempo com vários blocos, praças e igreja. À noite, os portões eram fechados, de modo que o bairro era muito similar à uma cidade medieval independente.

O aluguel para os moradores era, e ainda permanece de 1 Florin, o que representa pouco mais de R$ 2,00, além da obrigação de 3 preces ao dia, destinadas à família Fugger. As condições para que a pessoa fosse aceita se mantiveram as mesmas pelos últimos 480 anos:

- ter morado 2 anos em Augsburg
- ser católico
- ser indigente, mas sem dívidas

Cada casa ocupa um quarteirão e tem cerca de 600 m²divididos em vários apartamentos de aproximadamente 60 m². Um dos apartamentos está vazio, tendo se tornado um museu aberto.

Os alunos fizeram a visita em ordem, respeitando o espaço residencial e encontrando moradores atuais, na sua maioria idosos.

Nas duas fotos, alunos visitando o Fuggerei

A família Fugger, inicialmente, se estabeleceu como comerciantes de sucesso. Jakob, o Rico, expandiu a atuação para a exploração de minas de prata e sua exportação para Veneza. Além disso, foi financiador e contador do Vaticano, e participou ativamente da eleição de Carlos V como Imperador do "Sacro Império Romano" em 1519.

O Fuggerei atual conta com 67 casas e 147 apartamentos, além de um espaço administrativo. Seu morador mais ilustre foi Franz Mozart, bisavô do músico Wolfgang Amadeus Mozart, que ali residiu de 1681 a 1694, sendo ainda hoje lembrado por uma placa. O pai do músico nasceu ali, e ele, ainda criança, era presença constante em visitas à famíia.

O bairro foi duramente destruído durante a II Guerra e depois reconstruído fielmente, porém com as modernidades necessárias e normais aos dias de então.

Nas fotos acima, e abaixo, podemos ver os alunos vistando a Catedral de Augsburg, construída no século IX.

Finalizando um dia de programação intensa, os alunos jantaram neste maravilhoso restaurante e já estão nos seus quartos, onde farão as malas e descansarão. Amanhã, o grupo segue para Munique, de onde partirá para o Brasil.

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18/09

Os alunos passaram a manhã de sábado em Bad Tolz. Região em que a arqueologia já encontrou vestígios de ocupação desde o final da era glacial, a cidade sempre foi entreposto comercial de sal, madeira e outros produtos extraídos da região. No século XIX a cidade começou a mudar sua vocação tendo descoberto suas águas termais.

Bad Tölz é conhecida pelos seus spas, pelo centro histórico medieval e agradável e pela espetacular vista para os Alpes.

Nas fotos abaixo, vemos os alunos passeando pelo centro da cidade.

Em 1937 a SS-Junkerschule (Escola de Formação de Oficiais da SS alemã) se estabeleceu em Bad Tolz, tendo operado até o fim da II Guera. O campo de concentração de Dachau também foi montado na cidade, e era operado pelos "cadetes". Posteriormente, a SS-Junkerschule foi ocupada e foi a sede do 1º Batalhão do Exército Americano até 1991.

Acima, o grupo está visitando o Castelo de Dachau, de onde seguirão para a visita ao campo de concentração, o que tem sido fonte de ansiedade para os alunos.

O campo de concentração de Dachau foi o 1º campo aberto na Alemanha, localizado em uma fábrica abandonada de munição, na vila de Dachau, distrito de Bad Tolz. Foi aberto em 22/3/1933, e foi oficialmente aberto para "abrigar prisioneiros políticos".

O campo foi ocupado de 1933 à 1960, porém com distintas funções. Nos primeiros 12 anos, foi usado pelos III Reich, inicialmente com presos polítcos. A partir de 1938 chegaram os alemães judeus e em sequência, começaram a chegar os prisioneiros de outras nações ocupadas pela Alemanha. Entre os anos de 45 e 48 o campo foi uma prisão para oficiais da SS aguardando julgamento. Depois de 1948 foi abrigo para a população alemã expulsa da então Tchecoslováquia, além de base americana. Foi fechado em 1960 atendendo a pressões de ex-prisioneiros e então se tornou um "memorial".

Abaixo, algumas fotos históricas do campo em operação.

Os alunos já deixaram o campo de concentração e estão no hotel em Augsburg. A visita foi muito emocionada, os alunos não quiseram registrar em fotos, e em suas próprias palavras este é um "local", não um "cenário". As câmeras de gás, onde os alunos entraram, foram o momento mais difícil para eles, que se dispuseram (alguns) a fazer um único registro na saída do local, visto na foto abaixo.

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17/09

Pela manhã, o grupo saiu cedo do Hotel/Castelo Munichau para um passeio pela cidade, apesar do mau tempo. Abaixo, podemos ver o grupo em frente ao hotel, no centro da cidade e no restaurante onde almoçaram em Ktizbuhel.

Deixando Kitzbuhel, os alunos foram para Saint Johann in Tyrol, cidadezinha medieval entre o maciço de «Wilder Kaiser» e o monte «Kitzbüheler Horn». No sécuo VIII, foi construída por missionários uma igreja em St. Johann, dedicada a São João Batista (Sankt Johannes), cujas torres podem ser vistas ao fundo, na foto abaixo, dando origem ao nome da povoação. Inicialmente, importante ponto de extração de cobre e prata, atualmente a economia local é basicamente movimentara pelo turismo e pelo que rodeia às estações de esqui.

Alunos em Saint Johan in Tyrol

De lá, o grupo seguiu para Salzburgo, destino principal do dia.

Salzburg significa "castelo de sal", e este nome deriva das barcaças que transportavam sal através do rio Salzach, que corta a cidade, e estavam sujeitas à pagamento de pedágio no século VIII.

Salzburgo sempre teve sua história ligada à nobreza religiosa e conflitos religiosos. Em 1731, quando do 214º aniversário das teses de Lutero, o arcebispo católico da cidade assinou um Édito de Expulsão, o Emigrationspatent, aconselhando todos os protestantes a abdicar de suas crenças não-católicas, caso contrário seriam banidos da cidade. (Não confundir com muitos éditos de expulsão semelhantes publicados contra os judeus em várias cidades da Europa). Os proprietários de terra tiveram dois dias para vender suas terras e partir. O arcebisbo Von Firmian confiscou grande parte das terras para sua própria família e ordenou que todos os livros e Bíblias protestantes fossem queimados.

Durante a anexação da Áustria à Alemanha na II Guerra, Salzburgo foi anexada ao III Reich alemão em 12/3/1938, um dia antes de um referendo programado sobre a independência da Áustria. Tropas alemãs foram deslocadas para a cidade. Opositores políticos, cidadãos judeus e outras minorias foram posteriormente presas e deportadas. A sinagoga foi destruída e vários campos para prisioneiros de guerra da URSS e outras nações foram organizados na região.

Já na I Guerra, quando então era a capital do império Autro-húngaro, a cidade foi fortemente atacada e derrotada em 1918.

Atualemente, Salzburg é um importante destino turístico. O número de turistas ultrapassa o de residentes em vários momentos do ano. Vários fatores e atrações são "responsáveis" pelo impressionante fluxo turístico da região. A cidade é o local de nascimento de Mozart, tendo uma "cultura musical" muito ativa; as várias igrejas barrocas concentradas no centro histórico, que é todo neste estilo, muito preservado; a Fortaleza de Hohensalzburg, ou Festung Hohensalzburg, sobre uma colina que domina a vista da cidade, é um dos maiores castelos europeus; a "Residenz", palácio onde morava o príncipe arcebisbo, o Palácio de Mirabell e seu jardim; e várias outras construções importantes. Além disso a região é cerca por lagos e cidadezinhas cheias de castelos, palácios e centrinhos medievais.

Por fim, a cidade foi cenário da vida da família Von Trap, que posteriormente foi personagem e tema do filme A Noviça Rebelde, originalmente The Sound of Music, filmado nas ruas, palácios e colinas de Salzburgo.

alunos em frente da casa de Mozart

Não se pode falar de Salzburgo sem abrir um parênteses para à Música. Cidade natal de Wolfgang Amadeus Mozart que, mesmo não tendo amado a cidade (excreveu em uma carta: "Estimo muito pouco Salzburgo, e ainda menos ao seu arcebispo"), ainda recebe grandes honras. Em sua homenagem e com o seu nome o Mozarteun, é uma das mais renomadas academias de música da Europa, que lhe dedida anualmente numerosas e grandiosas manifestações de homenagem. A cidade ainda abriga diversos festivais, sendo o mais importante o "Salzburg Festival" no verão.

Nas duas fotos acima, os alunos estão dentro da Fortaleza de Hohensalzburg

Como já mencionado acima, a Fortaleza de Hohensalzburg é um imenso castelo no alto de uma colina (Festungsberg), com vista dominante sobre a região de Salzburgo, cuja construção começou em 1077. Com o passar dos anos e o aumento do poder dos Arcebispos, ocupantes e "proprietários" do castelo/fortaleza, a construção foi aumentando sensivelmente. O anel de muralhas em torno à Fortaleza datam de 1462. em 1515, o Cardeal Matthaus Lang, Arcebisbo de Salzburgo, descreveu/projetou o Reisszug, um antigo e primitivo modelo de trem/funicular que permitiu acesso facilitado à fortaleza. Ainda em atividade, é provavelmente a ferrovia ativa mais antiga do mundo.

Durante a I Guerra foi usada como prisão pelo exército italiano e posteriormente foi reformada se tornando o principal ponto turístico da cidade e um dos castelos mais preservados da Europa Medieval.

Na foto abaixo, podemos ver nossos alunos, como sempre atentos à todas as explicações que são dadas sobre os locais a visitar, e ao fundo temos a Fortaleza, com a linha de trem ao lado direito da foto.

Alunos na ponte sobre o rio Salzach, que leva ao Centro Histórico de Salzburgo

Alunos em rua do Centro Histórico, que pelo seu estivo barroco extremamente preservado, se tornou Patrimônio Mundial da Unesco em 1996. No alto da foto, ainda se pode ver a muralha medieval que cercava a cidade.

Acima os alunos estão nos jardins do Palácio Mirabell.

Foi construído em estilo barroco, com inspiração Francesa e Italiana, pelo arcebisbo Wolf Cietrich Raitenau, em 1606. Seus jardins geométricos são "tematizados" com estátuas datadas de 1730, divididas em 4 grandes grupos (Eneas, Hércules, Paris e Plutão). Os jardins foram cenários de diversas cenas de The Sound of Music, especialmente quando as crianças e "Maria" cantam e dançam "Dó-Ré-Mi" em volta das fontes, esculturas e nos degraus da escadaria. Um dos Palácios mais visitados da Áustria, hoje ele também é bastante usado para casamentos e outros grandes eventos.

De Salzburgo o grupo seguiu para Bad Tolz, estância termal muito visitada na Alemanha. Lá, o grupo já está janando e depois segue para dormir.

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16/09

Hoje o dia prevê visitas à Vipiteno, Lienz, Grossglockner e por fim, Kitzbuhel, onde os alunos dormirão.

Vipiteno é uma pequena cidade de 6 mil habitantes na região de Bolzano, na Itália, que faz parte de um roteiro chamado de "Os Borgos mais belos da Itália".

Alunos em Vipiteno

Além de sua beleza e dos bons locais para esqui, a cidade também é famosa por seus laticínios, especialmente a manteiga e o iogurte.

A cidade também abriga do Castel Pietra, na foto ao lado, ou castelo de pedra, sobre uma colina ao

sul da cidade. Tendo sido seriamente destruído na II Guerra, foi intensamente restaurado pois preserva características particulares de diferentes épocas. A torre redonda do século XIII, os muros do século XIV e a construção principal, gótica, contendo uma capela, terminada em 1511. Atualmente é habitado pela família Auersberg, de Salzburgo. Para mais informações sobre a cidade, clique aqui e acesse o site oficial do "Comune di Vipiteno".

Em função do tempo, o grupo saltou Bressanone.

Já em Lienz, após almoço, os alunos se preparam para subir para Grossglockner, maior geleira da Áustria, onde também visitarão Wasserfal, mais alta cascata dos Alpes. Lienz, na Áustria, é a capital da região conhecida como Tirol Oriental, aos pés das Dolomitas. É importante sede de várias etapas dos Campeonatos Mundiais de Esqui Alpino e também de Ciclismo.

Abaixo, grupo de alunos em frente a prefeitura da cidade, que também já foi sede de prisão episcopal.

Aqui, alunos em frente as características "torres com cúpola de cebola" e ao fundo as montanhas de Grossglockner.

Grossglocker, ou Großglockner é a montanha mais alta da Áustria, com 3.798 m. Após o Mont Blanc, os maciços de Grossglocker são os pontos mais altos da Europa Alpina.

Nas fotos abaixo, podemos ver 2 momentos distintos da subida para Grossgloker. Na primeira, à 2200 m de altitude, os alunos ainda encontram o bom tempo. Na segunda, à 2500 m, sem nenhuma visibilidade em função do mal tempo, alunos fazem "guerrinha de neve"...

Em função da neblina não foram feitas fotos por um pedaço do percurso, até Kitzbuhel.

O Grupo já chegou a Kitzbuhel, onde passará a noite no Castelo Munichau. O hotel/castelo é do século XVI e está extatemente como quando foi construído.

Kitzbühel é uma das estâncias de esqui mais populares e de maior estrutura da Áustria. O Hahnenkamm (1712m) é palco de corridas do campeonato do mundo de esqui, incluindo a descida da colina Streif, que constitui o evento mais importante. No Verão, Kitzbühel também recebe um torneio de ténis em terra batida, o Aberto de Kitzbuhel.

^{Scholl (Castelo) Minuchau - hotel "dos alunos"}

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15/09

Hoje o dia começou cedo para os alunos, com visita ao Centro Turístico de Vaduz, onde foram bem recebidos e ouviram bastante sobre a história e o modo de vida dos moradores locais.

Em seguida, começara a "explorar" a cidade...

alunos no centro de Vaduz, com o castelo ao fundo, no alto da colina.

alunos em frente ao antigo prédio do Parlamento

alunos em frente ao prédio novo do Parlemento

Alunos no Kunstmuseum, em frente uma das esculturas de Botero

Alunos em frente a Prefeitura, que curiosamente foi residência do escritor alemão Goethe por muito tempo. No local, muitas esculturas estão espalhadas e expostas, no que pode ser definido como um museu à céu aberto.

ATENÇÃO - OS ALUNOS PEDIRAM PARA AVISAR AOS PAIS QUE O 0800 INFORMADO PELA EMBRATEL NÃO ESTÁ FUNCIONANDO DE LIECHTENSTEIN. ASSIM, QUANDO ESTIVEREM NA ÁUSTRIA, TENTARÃO NOVAMENTE. De qualquer modo, estão todos bem, a caminho de Wattens, onde visitarão o Museu Swarovski. De lá, seguirão para Insbruck, na Áustria e ficarão hospedados no Hotel Grand Europa, outro 5* de luxo.

Os alunos já estão no Museu Swarovki. O museu é "subterrâneo, embaixo da fonte que aparece na foto abaixo. Os "olhos" da fonte são dois cristais imensos, lapidados, que despertaram bastante curiosidade, especialmente nas meninas!!! Na outra foto, também no museu, todos os escritos são em critais...

Alunas sentadas em sofá de cristal no meseu Swarovski

Os alunos já chegaram em Innsbruck. Capital do Tirol autríaco, esta linda cidade se localiza espremida entre altas montanhas, e tem muita vocação para o esqui. Assim, foi sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1964 e 1976, dos Jogos Paraolímpicos de Inverno de 1984 e 1988 e será a sede dos 1ºs Jogos Olímpicos de Inverno Juvenil, em 2012.

Innsbruck se tornou capital do Tirol em 1429, e o século XV ficou marcado como o grande apogeu político e cultural da cidade. Neste período, o imperador Maximillian I residiu na cidade e transferiu para cá a sede do império.

Abaixo, podemos ver os alunos diante do Palácio Imperial dos Habsburg.

Na foto acima, os alunos estão em Hofkirche. Esta igreja-monumento foi planejada e erguida pelos sucessores de Maximilian como uma homenagem póstuma. O mausoléu e as estátuas de bronze (de reais e míticos ancestrais do imperador) que o ladeiam são um dos mais importantes monumentos da cidade e também importante amostra da arte renascentista alemã.

Uma curiosidade, porém, é que Maximilian permanece enterrado em Wiener Neustadt, 50Km distante de Viena. Quando de sua morte, ele foi sepultado em uma simples tumba em um castelo-capela nesta cidade. Ao perceber que seria improvável erguer um monumento imponente para a homenagem naquele local, dada a estrutura já existente, o então imperador Ferdinand I optou pela construção em Innsbruck, sendo que ao final, Maximilian não foi levado para o mausoléu.

Durante as guerras napoleônicas o Tirol foi cedido à Bavária, então aliada da França. Andreas Hofer liderou um exército armado de libertação" resistindo à dominação Bávara/Francesa e se tornou héroi do Tirol. Innsbruck permaneceu sobre o domínio Bávaro/Francês até 1814, quando a ordem foi restaurada pelo Congresso de Viena. Andreas Hofer foi executado em Mantova, Itália, e seus restos retornaram, para então ser enterrado na Hofkirche...

Innsbruck também foi invadida e dominada pelos alemães durante a II Guerra, e em função disto, foi fortemente bombardeada pelos aliados. Além disso, a cidade abrigou o campo de concentração de Reichenau.

Acima, à esquerda, podemos ver o túmulo de Andreas Hofer, e à direita, uma foto ampla do interior da Hofkirche, onde pode ser visto ao centro o que seria a tumba de Maximilian e as estátuas ao seu redor. Abaixo, em detalhe, uma das estátuas, esta representando o Duque Leopoldo III e grupo de alunos já visitando a plataforma de saltos usada nas olimpíadas de inverno.

Continuando a visita, os alunos foram ao Goldenes Dachl, ou "Telhado de Ouro. Cartão postal de Innsbruck, este prédio foi construído em 1500 pelo Arque-Duque Friedrich IV e a sua sacada, decorada com mais de 2600 "escamas" moldadas à fogo por Maximilian I. Inicialmente, servia para "camarote" imperial, de onde a família poderia acompanhar desfiles e jogos que aconteciam na praça em que se situa.

Terminado no século XVI, o telhado foi uma homenagem do imperado à sua 2ª esposa, Bianca Maria Sforza, de Milão. No entanto, não querendo perder os aliados feitos com o primeiro casamento, ele pôs uma imagem sua entre as duas mulheres pintadas no balcão!!!

Desde 2003 o prédio é a sede da Convenção Alpina, uma coalisão entre os 8 "Países Alpinos" em prol do desenvolvimento sustentável da região das montanhas.

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14/09

Hoje os alunos sairão de Romanshorn, na Suíça, com destino a Vaduz, capital de Liechtenstein. No caminho, várias cidades interessantes e uma travessia de barco pelo Rio Reno...

De início, os alunos foram para Stein am Rhein. Cidadezinha medieval, às margens do Reno, tem o centro histórico restrito para pedestres e diversos prédios com as fachadas pintadas com afrescos da época. É tida pelos suíços como a cidade mais bonita do país e recebe muitos turistas anualmente.

Nas duas fotos acima, podemos ver os alunos em visita ao Kloster Saint Georgen, um monastério do século XI, totalmente preservado e original, inclusive com uma das celas ambientadas (última foto acima). O estilo de vida recluso e simples dos monges impressionou imediatamente os alunos.

Este monastério, originalmente erguido na Alemanha, foi movido para Stein am Rhein em 1007 pelo imperador Henrique V, quando a cidade ainda era somente uma pequenina vila de pescadores, atendendo a reinvidicação dos monges. Ao conseguir uma posição mais favorável, com mais acesso à estradas e rotas comercial, além da liberdade obtida para explorar esta atividade, os monges foram muito bem sucedidos e até o século XIV a cidade alcançou grande desenvolvimento e o Kloster representa bastante bem a arquitetura gótica na cidade.

O grupo já deixou Stein am Rhein, foto acima, e agora seguirá para Vaduz. No caminho, atravessarão o Reno de barco, passando pela ilha de Mainau, Meersburg (onde existe um museu do Zeppelim), depois Lindau e finalmente Vaduz.

Acima, os alunos se aproximam da Ilha de Mainau. É uma ilha privada, mantida como um Jardim Botânico pela Lennart Bernadotte Foundation. Ao final da 1ª Gerra Mundial, a região de Baden se tornou uma república com a renúncia do Gran-Duque Frederico II. Ele no entanto, manteve sua propriedade particular, que incluiu a ilha de Mainau. Na linha de sucessão familiar, a posse passou para Victoria de Baden, irma do Gra-Duque e esposa do Rei Gustaf V da Suécia. Seu filho, Prícipe Vilhelm, Duque de Sodermanland "deu" a ilha para sua única filha, a condessa Lennart Bernadotte, que em 1974 transferiu a posse para a fundação que a administra.

Alunos visitando a Ilha de Mainau

Já no caminho para Meersburg, alunos se divertem com as gaivotas.

Chegada em Meersburg

Grupo em frente ao Zeppelin Museum

O Zeppelin Museum em Meersburg, na Alemanha, fundando em 1989, está localizado na Schlossplatz, ou "Praça do Castelo". Retrata a história e o desenvolvimento dos balões da empresa Zeppelin, que acabaram se tornando sinônimos destes modelos. Os alunos puderam ver desenhos, instrumentos de navegação, dos cockpits e pilotagem que vieram de balões que realmente funcionaram.

De lá, os alunos seguiram para Lindau, também na Alemanha, que é uma cidade e uma ilha, no Lago Constança. A ilha abriga o centro histórico, e isso é melhor visualizado na foto abaixo.

A primeira menção à cidade oficialmente documentada data do ano 882, mas ruínas romanas atestam uma ocupação muito anterior, pelo menos na parte da ilha.

A cidade situa-se na fronteira entre Suíca, Áustria e Alemanha, a além do centro histórico, posição privilegiada junto ao lago e proximidade aos 3 países, a cidade também abriga o Cassino na Baviera e é sede do encontro a anual de ganhadores de prêmio Nobel, o que gera um intenso fluxo de turistas.

Alunos visitam Porto Romano em Lindau

Torre medieval que também é farol de porto em Lindau

Alunos em frente de prédio que abriga intrigante combinação. Embaixo Igreja e em cima a Prefeitura.

Em momento de descontração, alunos são "contados" antes de embarque para Vaduz...rsrsrs

Vaduz é a capital do principado de Liechtenstein e tem cerca de 6 mil habitantes. Situa-se às margens do Reno e ocupa uma área de aproximadamente 15km² . A cidade, que tem uma indústria de turismo importante, é sede de um museu postal e abriga uma grande coleção de arte.

Na foto ao lado, a Casa Vermelha, 1ª casa de Vaduz.

Atualmente grande parte da economia local depende dos bancos, pois Liechtenstein é considerada um dos paraísos fiscais mais prósperos do mundo.

Vaduz têm 3 museus, uma estação termal e várias pistas de esqui, o que faz da cidade um centro turístico durante o ano inteiro.

O Museu de Artes Decorativas de Liechtenstein abriga a coleção real de arte. O National Museum,abriga coleção histórica de itens europeus e há ainda o Museu Postal.

Visível de qualquer ponto da cidade, localizado no alto de uma colina, o castelo, que abriga a "família real" não é aberto para visitação. Construído na Idade Média, foi ampliado e restaurado ao longo do tempo, ganhando uma ala renascentista e outra neoclássica.

Apesa de ser a cidade principal e mais famosa, Vaduz não é a maior cidade de Liechtenstein... Sua vizinha Schaan é maior e mais populosa. Além disso, algumas curiosidades merecem destaque:

- o FC Vaduz, time de futebol da cidade joga no campeonato suíço.

- o país não possui rede de transporte oficial, como trens, ou aeroporto. Assim, os viajantes vão de trem à cidade mais próxima da Suíça e seguem depois de ônibus.

- Em Vaduz se produz a calculadora Curta, calculadora manual feita em 1948 que na verdade é um pequeno cilindro capaz de fazer contas de adição, subtração, multiplicação e divisão. Ela é fabricada pela Contina AG Mauren

- os membros da família real são muito acessíveis, sendo constantemente abordados pelos turistas nas lojas locais.

Já em Vaduz, jantando no hotel, a Giulia devorando uma pizza, que segundo ela, é do seu tamanho!

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13/09

Como previsto, os alunos fizeram um passeio guiado pelo centro de Friburgo pela manhã. Puderam ver, como mostram as fotos abaixo, a Torre San Martin, parte integrante mais importante das muralhas antigas da cidade, a Prefeitura local e depois circularam por uma feira livre, com especial atenção para os hábitos culturais e alimentares do povo de lá.

Alunos em frente à Prefeitura de Friburgo

Alunos e a torre San Martin

Grupo visitando a feira livre de Freiburg

Ao deixar Freiburg, o grupo seguiu em direção a Floresta Negra (Schwarzwald). Este pedaço ao sudoeste da Alemanha, no estado de Baden-Württemberg é particularmente famoso pela suas belezas naturais, que misturam o intenso verde da vegetação nativa com rios e lagos, pois é uma região bastante irrigada.

Inicialmente, os alunos visitaram o lago Titisee, que deve seu nome ao imperador Tito, de Roma. Com uma extensão de 1,3km² e profundidade média de 20m, o lago é tido como o mais bonito da Floresta Negra.

Também nesta região, os alunos foram visitar uma fábrica de cucos, onde puderam acomapanhar todo o processo de fabricação de funcionamento destes relógios, tão tradicionais na região. Abaixo, os alunos se divertem, entrando o clima da floresta!!!

Em sequência, os alunos estão se dirigindo para as "Cataratas do Reno", onde farão passeio de barco. Com cerca de 15 mil anos de idade", as cataratas do Reno têm uma altura de 23 m (desnível total de 33 m) e uma largura de 150 m. Os passeios de barco pelas quedas d água estão entre as atrações turísticas mais visitadas da Alemannha.

ATENÇÃO - PARA AS FAMÍLIAS QUE PUDESSEM ESTAR PREOCUPADAS, O PASSEIO DE BARCO JÁ TERMINOU E TODOS ESTÃO MUITO BEM.

Barco amarelo dos alunos se aproximando da queda d água.

A "Listra Amarela" no meio da padra é o grupo de alunos, que no meio do passeio, salta do barco e sobe no meio da cachoeira. A subida é realizada por passagem específica, com toda a segurança prevista e em nenhum momento com exposição à risco.

Alunos retornam "são e salvos".

O grupo já está em Schaffhausen, cidade suíça de 35 mil habitantes, que guarda intactas heranças do Renascimento, com vários prédios e afrescos de então.. O Munot, forte do século XI também encontra-se intacto.

O criminoso nazista Karl Jager nasceu em Schaffhausen, e foi ele o responsável pelo extermínio de judeus na Lituânia em 1942.

Acima, uma foto menor da cidade, e nas outras duas, podemos ver os alunos na praça central da cidade e indo em direção ao forte.

De Schauffhausen, os alunos seguirão para Romanshorn, na Suíça, onde também passarão à noite. É uma pequena cidade, do século VII, com menos de 10 mil habitantes, no extremo nordeste do país, nas margens do Lago Constança. A cidade, apesar de pequena, tem relativa importância enquanto porto turístico, pois é a entrada para a Suíça e também ponto de parada dos cruzeiros pelo lago.

O Lago de Constança marca a divisa entre Suíça, Áustria e Alemanha. Sua área é de 570 km² aproximadamente, é o 3º maior lago europeu e sua profundidade pode atingir 250 m.

Uma curiosade acerca do lago e suas fronteiras é que não existe um acordo legal sobre onde passam as divisas da Suíça, Alemanha e Áustria. A Suíça sustenta que a fronteira passa no meio do lago, a Áustria considera que o lago está sujeito ao condomínio dos três países, como uma área mixta. A Alemanha mantém uma opinião ambígua e dessa forma são necessários tratados especiais para regulamentar a circulação e pesca no lago!

Alunos na beira do lago, no pátio do Park Hotel Insuli, onde pernoitarão em Romanshorn

Nas fotos acima, a turma "cansada" após a longa programação do dia!!!
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12/09

Hoje, os alunos já deixaram a Basiléia com destino à Estrasburgo na França. No caminho, passarão e farão "pequenas explorações" em Mulhouse e Colmar.

Alunos deixando o hotel na Baseiléia

Na foto acima, os alunos já estão na praça central de Mulhouse que é a 2ª maior cidade da Alsácia, atrás somente de Estrasburgo. O nome da cidade tem origem no alemão Mühlhausen (moinhos), pois as primeiras construções nesta região foram moinhos construídos à beira dos dois rios que cortam a cidade. O símbolo da cidade é, naturalmente, uma roda de moinho.

Colmar é a capital (préfecture) do département do Haut-Rhin (Alto Reno), na região Alsácia, na França, com cerca de 70 mil habitantes. Foi dominada pelos Romanos, Suecos e Alemães. Sob o domínio destes últimos, era conhecida como Kolmar e era a capital do Reichland Alsácia-Lorena.

Em fevereiro de 1945, Colmar foi a última cidade francesa liberada da ocupação alemã, mas guarda até hoje traços desta ocupação, como por exemplo a arquitetura típica das vilas alemãs, que pode ser vista nas fotos abaixo.

Alunos na praça central de Colmar

Alunos em Colmar, onde podemos observar a arquitetura típica alemã, e também um dos vários canais que cortam a cidade, que por isso é chamada de pequena Veneza pelos moradores locais.

De Colmar, os alunos seguem para Estrasburgo, (em francês Strasbourg, em alemão Straßburg) situada no extremo leste da França, na margem esquerda do Reno. É a capital da Alsácia e do departement do Bas-Rhin (Baixo-Reno). A "ocupação urbana" extende-se até a Alemanha, à cidade de Khel, espelho geográfico de Estrasburgo do lado oposto do Reno.

Fundada em 12 a.c. Estrasburgo foi incorporada ao Império franco no século V. Em 842, a cidade foi palco dos Juramentos de Estrasburgo, mais antiga testemunha escrita das línguas francesa e alemã.

Geograficamente a cidade é muito interessante para os visitantes, pois é cortada em vários pontos por afluente do Reno, que divide a cidade em "várias ilhas", cada uma sendo um bairro e preservando fortemente sua identidade. Nestes "canais" encontram-se pequenas represas, ou pode-se navegar como se fossem grandes avenidas.

A cidade foi incorporada ao Império Alemão em 1871 e o período de dominação marcou o apogeu da inflluência política e territorial de Estrasburgo. Tirou proveito da intenção alemã de transformar a cidade em uma vitrine de exposição cultural do Reich, tentando mostrar ao mundo e à França a superioridade da cultura germânica.

Estrasburgo recebeu então inúmeros edifícios públicos, entre os quais o Palácio do Imperador (atualmente Palácio do Reno), o parlamento da Alsácia-Lorena e o Palácio Universitário. A cidade duplicou de tamanho e de população em 30 anos! Voltou à França após a 1ª guerra mundial para se tornar novamente parte da Alemanha durante a 2ª guerra, retornando definitivamente à França ao final da guerra.

A cidade é também conhecida como uma das capitais da Europa, em função dàs inúmeras instituições europeias que ela abriga, dentre as quais o Parlamento Europeu (dividido com Bruxelas) e a Corte Européia dos Diretos Humanos.

Alunos em frente a Prefeitura de Estrasburgo

Alunos em frente a Catedral de Estrasburgo, que foi a construção mais alta da Europa entre 1625 e 1874 (ainda hoje é a 4ª igreja mais alta do mundo). Durante a década de 1520, a a cidade abraçou as teses religiosas de Martinho Lutero, cujos adeptos estabeleceram uma universidade no século seguinte.

Ao lado, alunos acompanham a passagem de um barco por uma das esclusas da cidade. Abaixo, passeiam pelas margens dos canais.

Grupo "quase todo" reunido para foto no centro histórico da cidade

Alunos na ponte que dá acesso à Petite France

Alunos em frente a sede do Parlamento Europeu

Neste momento, os alunos já se dirigiram (e chegaram) à Freiburg (ou Friburgo, em português), na Alemanha, onde pernoitarão. Friburgo está situada na região da Floresta Negra, possui cerca de 200 mil habitantes.

Estão hospedados no Hotel Columbi, um 5 estrelas superior e agora estão jantando no Zum Storchen, restaurante elegante e tradicional, ao lado da torre de entrada da cidade histórica.

Particularmente conhecida pela sua Universidade, que é uma das mais antigas da Europa, e pela sua Catedral medieval, a cidade também é pioneira em medidas que combinam desenvolvimento e meio ambiente.

Abaixo, podemos observar uma foto aérea de Friburgo e uma foto de uma rua do centro histórico com um pequeno canal de água corrente. Estes canais estão presente em todo o centro da cidade, foram contruídos ainda em épocas medievais e serviam para prover acesso à água para os bombeiros de então. Hoje, são mantidos como fonte de frescor no verão para esta, que é conhecida como a cidade mais ensolarada da Alemanha.

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11/09

Hoje o dia será para conhecer a Basiléia, capital cultural da Suíça. Com a população de 170 mil habitantes, é a 3ª maior cidade suíça. É cortada pelo rio Reno, e é o único porto comercial do país. Basiléia, ou Basel em alemão, ou ainda Ball em francês é uma cidade de fronteira tríplice. É divisa da Suíça, Alemanha e França e assim, sua localização favoreceu o seu desenvolvimento cultural, comercial e industrial. Só para rápidos exemplos, a cidade é a sede da Coop e da Mannor que são respectivamente a maior rede de supermercados e lojas de departamento da suíça, também da Novartis, Clariant e Hoffman-La Roche, gigantes da indústria química, além dos escritórios centrais do UBS, maior banco do país.

A cidade dispõe de mais de 40 museus abertos ao público de modo constante. Por característica de sua população, a maiorira dos museus da Basiléia são dedicados à manifestações inovadoras e de vanguarda.

Na foto acima, os alunos já estão deixando o Museu do Design, projetado pelo famoso arquiteto californiano Frank Gehry, também responsável por projetos de outros museus, como o Gugguenhein.
Abaixo, o grupo de alunos visita o Museu Tinguely. Situado nas margens do Reno, o museu reúne a maior coleção dos trabalhos de Jean Tinguely, o artista suíço mais importante e inovador do século XX. Suas obras são especialmente famosas por serem constituídas de objetos reciclados e ao mesmo tempo se movimentarem.

Os alunos também visitaram o KunstMuseum, que apresenta uma rica coleção de desenhos e pinturas de artistas "acima do Reno" dos anos 1400 à 1600 e do século XIX e XX. É o 1º museu municipal público do mundo.

Extraordinariamente, até 21 de janeiro, está em exposição uma coleção de trabalhos de Andy Warhol denominada "The earlie Sixties. Paintings and Drawing 1961-1964."

Em seguida, o grupo inteiro segue para o Museu de História Natural. Já no centro de Basiléia, o grupo se dirigiu para a Prefeitura da cidade, cujo prédio pode ser visto na foto menor abaixo.

Uma construção datada do século XVI e que é uma das principais atrações turísticas da cidade, pelas impressionantes pinturas em relevo sobre tijolos vermelhos.

Nas outras fotos, vemos os alunos no interior do prédio e o grupo de alunos reunidos na entrada da Prefeitura.

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10/09

A programação do grupo hoje é uma visita à Zurique durante a manhã e parte da tarde e depois deslocamento para Basileia, onde dormirão. Saíram cedo de Lucerna, já chegaram em Zurique e começaram a visita...

Zurique é a maior cidade suíça. Localizada no nordeste do país, possui cerca de 360 mil habitantes, e uma região metropolitana contando com cerca de 1 milhão de habitantes.

Ao lado, os alunos estão no O Museu Nacional Suíço (Schweizerisches Landemuseum), inaugurado em 1898, que oferece uma ampla coleção das manifestações históricas e culturais do povo suíço, da pré-história aos nossos dias.

Abaixo, às margens do rio Limmat. Ao fundo, a torre da igreja de São Pedro, ou Peterkirche. Sua origem remonta à época dos romanos. A torre e o coro da igreja são do século XIII, e na torre, está o relógio que mede 8,7m de diâmetro (maior relógio de torre de igreja do mundo) e os cinco sinos, um dos quais pesa 6200 Kg!

Abaixo, alunos sentados em frente a "Porta do Inferno", esculpida por Rodin, enquanto esperam para entrar no Knusthaus - Museu de Arte Moderna de Zurique.

Grupo já chegou à Basileia, todos muito bem, e já estão instalados no hotel para uma boa reposição das baterias. Amanhã, passarão o dia conhecendo a Basileia.

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09/09

Hoje o grupo saiu cedo de Lucerna com destino à Berna, que pela constituição suíça, é a capital do país desde 1848 e está inscrita no Patrimônio Cultural Mundial da UNESCO em função da preservação de suas características medievais.

Lá, esteve no museu de Paul Klee e depois seguiu para o centro histórico, onde visitou o Parlamento, a Catedral e a torre do relógio. Os alunos passearam pela rua central de Berna (Marktgasse), marcada por 6