Em 2011 comemora-se o ano internacional das florestas. Em decorrência disso, o professor do Da Vinci, Fábio Ribeiro, trabalhou em sala de aula o tema e preparou um artigo sobre as florestas.
Há bem pouco tempo, assuntos como: conservação dos recursos hídricos, desenvolvimento sustentável e utilização dos recursos genéticos não ocupavam papel de destaque na mídia, e grande parcela da sociedade ainda não compreendia o verdadeiro significado da palavra preservação.
Amante da natureza, Augusto Ruschi foi um dos mais famosos naturalistas do país e passou a maior parte da vida explorando e estudando a fauna e a flora brasileira e lutando pela preservação da natureza. Em 1951 num congresso florestal da Organização das Nações Unidas (ONU) previu que as reservas ecológicas, preservando da extinção espécies de animais, vegetais e de microrganismos, seriam os bancos genéticos e de hábitats do futuro, antes mesmo de ficarem famosas as expressões "biodiversidade" e "biotecnologia". Porém, foi após a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, em 1992, que esses termos passaram a ocupar um lugar de crescente importância nos encontros nacionais e internacionais.
Com 12% de toda a cobertura florestal do mundo, de 15% a 20% de toda a biodiversidade, e 16% de toda a água superficial do planeta, o Brasil ocupará, sempre, posição privilegiada em todos os fóruns quando o assunto for Recursos Florestais.
Portanto, preservar as florestas não é, apenas, impedir que árvores sejam derrubadas, é conscientizar 7 bilhões de pessoas que habitam nosso planeta de que elas fornecem abrigo, são um habitat para a diversidade biológica, são fonte de alimento, medicamentos e água potável, e desempenham papel vital na estabilização do clima e do meio ambiente em toda a Terra.