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Novas escolas associadas ao PEA-UNESCO do Espírito Santo.
26/09/2003 · por Paulo de Tarso Rezende Ayub

Com o deferimento da totalidade de propostas de associação de escolas do Espírito Santo à rede PEA/Unesco que haviam sido submetidas à Coordenação Nacional/Internacional, o Estado passou a ocupar o terceiro lugar em número de integrantes no país. Foi um avanço significativo, dado o pouco tempo em que se começou a trabalhar efetivamente o programa no Estado: nosso quadro de associados agora se compõe de 25 escolas.

Para dar maior significação a esse fato, fruto de um trabalho de valorização das potencialidades locais e de conscientização para a importância da socialização pedagógica e da atuação em rede, o Da , Vinci, exercendo a Coordenação Regional, promoveu um encontro para entrega dos certificados às novas escolas associadas, convidando para comparecerem todas as que já compunham o Programa, também agraciadas com uma cerimônia de entrega no ano precedente.

Cenas da entrega dos Certificados às Escolas Associadas em 2002




















A cerimônia de premiação, versão 2003, aconteceu em 18 de agosto, com uma programação previamente informada aos convidados, não apenas agentes escolares, mas também representantes das pastas de educação nos municípios envolvidos. Num primeiro momento, o Da Vinci ofereceu aos presentes dois momentos culturais que atestam como o ideário do PEA/Unesco está incorporado à composição curricular e forma de atuação da escola, que não se descuida de suas atribuições como associada. Dominaram a cena os alunos, que afinal devem ser os agentes principais da disseminação desse ideário, na forma de ações práticas e não de discursos acadêmicos, às vezes sem respaldo no cotidiano pedagógico ou no entorno escolar.

Alunos da 3ª série, que desenvolvem um projeto interdisciplinar em torno da água durante praticamente todo o ano letivo, entoaram, sob acompanhamento do Coordenador do Centro Musical Da Vinci, a canção ‘Planeta Água’, de Guilherme Arantes, numa alusão ao Ano Internacional da Água Doce, temática central do calendário Unesco 2003. Em seguida, alunos de 5ª série reapresentaram coreografias egípcias diversificadas que haviam idealizado e apresentado, sob coordenação da equipe de Educação Física, em comemoração do Dia do Estudante. A inclusão da dança como componente curricular, no Da Vinci, que incorpora também manifestações locais, é um reflexo da prioridade cultural e de resgate da memória que a escola cultua como parte de suas atribuições no PEA/Unesco.


Dentro do espírito de transparência que vem norteando nossas ações seja como escola associada, seja como Coordenadora Regional, aproveitamos o momento para socializar, com todos os interessados, o roteiro que permeou a condução da cerimônia, que não se restringiu a um momento simbólico, mas sim a uma reflexão coletiva em torno do que representa fazer-se integrante de um programa tão consistente, mas tão desafiante, como a atuação em rede. Leia, ao final desta matéria, o documento disponibilizado aos participantes.

Para melhor situar as novas escolas, o Da Vinci partilhou sua trajetória no programa, apresentando um histórico documentado de sua atuação e conclamando todos os demais integrantes a adotarem semelhante postura. Durante o diálogo mantido com os presentes, a escola deixou claro que não temos compromisso com a quantidade em si só, primando por uma atuação qualitativa, que deve se projetar não apenas no cotidiano das escolas e em sua interação na sociedade, mas também em documentos institucionais que deixem transparecer esse comprometimento.

Procuramos deixar claro também que cada escola associada deve ter um compromisso com o bom êxito da rede, uma vez que não dá para pensar numa proposta de intercâmbio sem o ir-e-vir, com o compromisso de cada parte na consecução do todo. Abordamos os ganhos de escala que a integração representa (maior visibilidade das práticas; participação em concursos e programas educativos; acesso a eventos de significação nacional e internacional; consciência para a identidade e autonomia de cada instituição), mas também as dificuldades que vêm a reboque, como a dificuldade de ganhar adeptos, as variáveis da socialização (em especial os relatórios anuais), a inoperância da comunicação devido à necessidade de maior aparato tecnológico, a tendência de alguns segmentos da sociedade em misturar educação com outros interesses, perdendo-se o foco de atuação, que deve ser pelo trabalho. Enfatizamos também que, da mesma forma como pugnamos pela ampliação da rede e valorização das iniciativas educacionais capixabas, temos recomendações para indicar o descredenciamento de algumas escolas que tenham aderido ao programa, sem uma reflexão prévia dos compromissos que ele enseja. Isso está longe da lógica de nosso desejo, mas às vezes a lógica da ação acaba tendo que sobrepor-se.

Momentos de trocas de experiências, depoimentos, esclarecimentos...















Algumas escolas já conveniadas enalteceram o crescimento do programa em âmbito estadual e demonstraram interesse em se fazerem mais participativas na atuação em rede, ao passo que algumas novas associadas mostraram-se surpresas com a amplitude do programa, uma vez que documentos apenas institucionais, sem um contato maior entre as pessoas envolvidas, não gera disseminação de filosofia, na forma ideal.
Um dos pontos altos do encontro foi um pensamento inicial a respeito das possibilidades efetivas de intercâmbio, dentro da realidade de cada escola e das regiões nas quais atuam.

O Da Vinci também incentivou as escolas a criarem comissões para conduzir o programa em seus âmbitos, o que sabemos é de difícil consecução, mas se mostra como um estilo de atuação producente, que amplia o diálogo de vozes e cria perspectivas de perpetuação, independentemente do movimento natural de pessoas na trajetória das instituições.

Entrega dos certificados em 2003















































Ao final, algumas escolas mostraram-se dispostas a sediar encontros entre as associadas locais e fizeram uma sugestão no sentido de criarmos uma espécie de agenda eletrônica, para repasse de informações e intercâmbio de experiências. A esse respeito, o Da Vinci abriu um espaço, em seu site, para que as escolas possam ter acesso a dados variados em torno do programa e também tenham oportunidade de divulgar projetos de relevância, com uma maior perspectiva de repercussão. As associadas poderão também alimentar essa fonte de intercâmbio, segundo os critérios já enviados por nossa iniciativa.

Entrega de certificados para novas Escolas Associadas em 18/08/03 (Roteiro para discussões durante o evento)

1 – Acolher as Escolas Associadas, as que já receberam o certificado e as que agora passam a fazer parte do Programa. Estamos fornecendo, nesta oportunidade, uma relação atualizada de todos os integrantes da rede no Espírito Santo, com indicação de endereços/telefones/e-mail para contatos.

2 – Registrar a presença dos titulares ou representantes das Secretarias de Educação do Estado e dos Municípios que indicaram as escolas que receberão os certificados nesta oportunidade.

3 – O Da Vinci e o PEA – Programa de Escolas Associadas à UNESCO:

- Entrada como Escola Associada em 2000 e como Coordenadora Regional do Espírito Santo (por intermédio da pessoa da Diretora do Da Vinci, Maria Helena Salviato Biasutti Pignaton), em 2001.

4 – Por que o Da Vinci aderiu ao PEA?
Por acreditar no ideário apresentado pela UNESCO e pelo PEA, visto como muito próximo do ideário do Da Vinci. Somos partidários de uma série de pensamentos, principalmente nos de caráter prático e de alcance real. Nós, do Da Vinci, temos nos identificado com as idéias de preservação do patrimônio histórico, cultural e ambiental. Outras escolas abraçam mais projetos de cunho assistencial ou com outros enfoques. Pensamos que essa diversidade de enfoques é altamente positiva e vem cobrir todas as áreas nas quais o local e o mundial apresentam carências. Cada escola deve se aprimorar na linha que mais lhe pareça importante.
O Da Vinci está fornecendo, nesta oportunidade para as novas escolas associadas, cópias de entrevista da Coordenadora Nacinoal do PEA e de artigo publicado pela Coordenadora Regional do Espírito Santo, cuja leitura dão um norteador para a atuação diversificada.

5 – Por que o Da Vinci assumiu a Coordenação Regional?
Acreditando na filosofia do programa e percebendo as dificuldades da Coordenação Nacional em estender o pensamento PEA para todas as Escolas Associadas, resolveu trabalhar em conjunto com aquela instância, dividindo algumas atribuições e auxiliando na divulgação do ideário, nomeação de novas escolas, cumprimento do Calendário Anual da Unesco, etc.

6 – Os compromissos das Escolas Associadas:

- Conhecer o pensamento PEA-UNESCO
- Aplicar o pensamento PEA-UNESCO em sua instituição, naturalmente preservando seu próprio pensamento, mas, quando possível, adaptando-o ao PEA
- Divulgar em sua comunidade os pensamentos do PEA – preservação do planeta, paz entre os homens, não violência, etc.
- Celebrar o máximo de datas do calendário anual da UNESCO
- Cuidar da socialização das iniciativas realizadas e do intercâmbio de experiências entre escolas da rede
- Enviar, no início de cada ano, um relatório com os projetos realizados no ano anterior e uma perspectiva de ações para o ano subseqüente, a exemplo do modelo fornecido pelo Da Vinci.



7 – A participação do Da Vinci em atividades sugeridas pelo PEA.
Falar das experiências do Da Vinci e conclamar as Escolas à intensificação de suas práticas.
Referências: relatório enviado à Coordenação Nacional do PEA/Unesco ao início de 2003
Inovações não constantes do relatório: Intercâmbio intermunicipal de escolas associadas do PEA/Unesco; projeto interdisciplinar sobre água, realizado com alunos do Ensino Médio; intensificação das comemorações por conta do calendário do PEA/Unesco; projeto Canaã; resgate do ensino do alemão/pomerano na região de Santa Maria de Jetibá; tombamento de rua em Santa Teresa, devido ao estilo arquitetônico peculiar; projeto de publicação de um livro sobre a paz, com envolvimento do Da Vinci e escolas associadas voluntárias.

8 – A nomeação de Escolas Públicas – benefícios e dificuldades

Benefícios: estender a participação na rede para todas as comunidades, alunos, professores, funcionários.
Dificuldades: freqüentes mudanças de Direção, o que, por vezes, interrompe os projetos. Seria bom que as escolas públicas fizessem pensamento a respeito. Nossa sugestão é que a condução do programa não fique exclusivamente a cargo da Direção, mas sim que seja formada uma equipe de diretores, professores, funcionários e até alunos, que continuem o pensamento e os projetos em caso de mudança de diretores.

9 – A posição do Espírito Santo: no momento, o terceiro estado em número de Escolas Associadas do Brasil, ficando após o Rio de Janeiro (sede da Coordenação Nacional) e de São Paulo. A qualquer momento essa posição pode ser alterada se forem emitidos certificados para novas escolas de outros estados, mas atualmente somos detentores dessa importante posição.

10 – Qualidade versus quantidade: A Coordenação Nacional informou-nos estarem suspensas novas adesões, estando o sistema em busca de qualidade. Assim, a mesma Coordenação solicita o empenho das regionais para que a auxiliem no acompanhamento das atuações, sugerindo a indicação de descredenciamento para escolas que não estejam participando ou que não apresentem projetos consistentes.

11 – Nosso site: Há uma seção chamada Rede PEA-UNESCO, que recomendamos seja conhecida de todas as Escolas Associadas. Ali buscaremos manter algum contato com as Associadas e reservamos espaço para que divulguem seus projetos. É importante tal divulgação pela possibilidade de intercâmbio de experiências entre escolas locais e possibilidade de contato com o mundo.
Há importância de as escolas associadas se munirem de recursos tecnológicos para propiciar uma maior interação, ainda que se lance mão de e-mail particulares para contatos.

12 – O material que entregamos para as novas Escolas Associadas:
· 01 disquete com o logotipo da RedePEA que poderá ser utilizado em suas correspondências, folders, etc.
· 01 exemplar do livro Oratórios, Capelas e Igrejas do Município de Santa Teresa (reconhecido internacionalmente, mediante referência no jornal News Infos)
· cópias de entrevistas/artigos publicados em edições anteriores de “Leonardo em revista”, relativamente ao PEA/Unesco
· 01 exemplar do último número de “Leonardo em Revista”
· 01 cópia do Calendário Anual
· 01 exemplar do “Informe Da Vinci”


Sugerimos a troca de jornais ou similares gerados pelas Escolas Associadas. Temos recebido materiais informativos/opinativos da Escola Antônio Valesini (Santa Teresa) e da EMPG Francisco Lacerda de Aguiar (Vitória), que conta experiências valorosas da escola e alunos.


13 – PONTOS PARA REFLEXÃO:

13.1 - Os ganhos de escala devido à participação do Da Vinci na rede (acesso a dados registrados no site da Escola). Percepção de outras escolas em relação a essa questão.

13.2 - Como propiciar um maior intercâmbio de práticas das escolas associadas no Espírito Santo? O que é viável, dentro do plano de ação abaixo consignado, resultante do IX Encontro Nacional, realizado em Uberlândia em 2002, com a presença de representantes do Da Vinci?

· Elaborar proposta pedagógica integrada do PEA-UNESCO
· Promover o intercâmbio e o compartilhamento de projetos
· Realizar 2 encontros nacionais por ano e mais encontros regionais
· Promover mostras regionais de trabalhos e projetos escolares desenvolvidos por alunos, abertas à comunidade
· Utilizar os encontros regionais para a apresentação de trabalhos e propostas regionais
· Incentivar o intercâmbio interestadual entre alunos das EAs com o objetivo de desenvolver a convivência e a prática de vivências com as diferenças

13.3. As escolas que já são associadas acreditam nos ideais do PEA/Unesco ou permanecem em dúvida quanto ä legitimidade do programa? As novas escolas estão conscientes do que representa essa inserção? Há realmente uma integração entre a escola e a Secretaria da Educação? É justa, para alunos, professores e comunidade escolar/social, a decisão de uma Diretora no sentido de excluir a escola do programa?

13.4. A atuação no PEA/Unesco servindo como estímulo para outras interfaces (caso da escola “Porta do Sol”, que recorreu ao Da Vinci para solicitar apoio sob a perspectiva pedagógico-educativo).

13.5 – Viabilidade de montar uma coletânea de projetos/relatos, para fazer constar no site da escola ou em “Leonardo em revista” (casos reais: exposição de artes oferecida pela Escola Xavier Paes Barreto e visitada pelo Da Vinci; trabalho de inclusão realizado pela Escola Juscelino Kubitscheck de Oliveira).

13.6 – Perspectivas de o Da Vinci sediar o Encontro Nacional, em 2004, com valorização dos trabalhos das escolas, associadas como filosofia norteadora.



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