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2011: Ano de muitas possibilidades
07/02/2011 · por Paulo de Tarso Rezende Ayub · Tags: Da Vinci

  
A fala de abertura da Direção, no Planejamento de 2011, revestiu-se da função institucional de motivar a equipe e traçar rumos para uma atuação integrada, mas também de uma sensação de incômodo expressa pela Diretora Pedagógica, visto que no Da Vinci a formação em serviço gera uma relação permanente de trocas cotidianas entre equipe técnica e professores, numa espécie de “livro aberto” que não precisa ser recomeçado a cada início de ano.

No tocante à estrutura física da Escola, todos puderam acompanhar pelo site as modificações implementadas, cuja novidade mais enfatizada foi a criação de um espaço voltado para o atendimento aos alunos e sua inserção no contexto comunicativo, mediante contato direto com representantes da Diretoria de Comunicação e Cultura.

Também foi realçada a importância do site como principal via de informação às famílias, agora com a incorporação de espaços para comentário dos usuários cadastrados sobre notícias veiculadas; a digitalização do caderno de trocas (para registros de pedidos de mudança de turma advindos das famílias); a disponibilização de notas às famílias, simultaneamente ao repasse pelos professores à Secretaria da Escola.  Também foi dado a conhecer a existência de projetos visando à reforma do quarto andar e à reestruturação da Midiateca, iniciativas adiadas para o próximo ano devido à exiguidade do tempo de recesso para tantas modificações, decorrentes da visão proativa que a Escola aplica ao espaço físico como integrado ao projeto educativo.



Houve distribuição aos professores da Agenda 2011, com o destaque de, que mais que um “caderno de luxo” em face da estética primorosa, é uma manifestação de afeto pelo conteúdo e intencionalidade em contribuir com a formação do professor, seja por seu componente cultural, seja pelo apêndice de textos enriquecedores, trazendo o foco da Sociologia em Educação e dos ardis da ideologia, quando transposta sem criticidade para os projetos educativos.

Um outro aspecto ressaltado pela Direção consiste na mudança operada sobre a avaliação das escolas, via testes nacionais e internacionais, tornando mais atento o olhar da sociedade para as questões do currículo, materiais escolares, práticas pedagógicas e formação de professores.

Embora não se questione o livre arbítrio de cada instituição no sentido de construir seus currículos e priorizar as crenças que compõem seu projeto educativo, ao mesmo tempo os resultados dessas modalidades de avaliação compõem uma espécie de prestação de contas a cargo de cada Escola,  tendo em mente o ensino/aprendizagem e a contribuição para a aprendizagem significativa de seus alunos.


 
Ainda que se considerem frágeis os métodos adotados ou a falta de abrangência de uma avaliação pautada apenas na meritocracia, as escolas saem da zona do conforto e passam a se preocupar com a profissionalização e a socialização, construção de relações em rede, articulação entre currículo básico e perspectiva cultural, preparação para o mundo do trabalho e aplicação do conhecimento.  Os representantes da Direção pontuaram que o Da Vinci sente-se bastante integrado a esse contexto, pois busca esses diferenciais desde a fundação e reexperimenta-os continuamente, sempre acompanhando as tendências  de mercado e inovações, sem recair nos modismos. Ainda assim, a Escola alegou que intensificará práticas de preparação de alunos para Olimpíadas Externas, simulações nos moldes do novo ENEM, diagnoses e projeções com base em avaliações externas, para que nosso aluno detenha um maior conhecimento das exigências do mercado e perceba o “link” que há entre a atitude cotidiana na Escola e a preparação para a vida.

No segundo momento da abertura do ano letivo, a equipe teve um contato estreito com o biólogo e ecólogo André Ruschi, sucessor do trabalho de Augusto Ruschi, escolhido como patrono da Escola em 2011 (fechando um ciclo que se iniciou com o universal Leonardo da Vinci, passou pelo brasileiro Oscar Niemeyer e agora recai sobre uma personalidade capixaba). Ao iniciar sua fala, André agradeceu muito à Escola pela homenagem a ser prestada ao Patrono da Ecologia, o primeiro reconhecimento local de um cientista “prata da casa”, e que vem corrigir uma lacuna perdida com a inviabilização do tributo a Ruschi, via “Projeto Memória” do Banco do Brasil |(que já teve Monteiro Lobato como um de seus homenageados).
 
A fala de André serviu para sensibilizar a equipe do Da Vinci quanto à importância do trabalho de resgate que desenvolveremos em 2011, pela dimensão cultural e pedagógica, contribuindo para disseminar o legado de um homem com diversas especializações, precursor da utilização da Ciências para fins sociais,  pioneiro de muitas descobertas pelo trabalho de campo (e não de laboratório), precursor de diversos ramos da Ciência tais como Etologia (estudo do comportamento animal),  Bioacústica (estudo dos sons da natureza e da linguagem dos animais)), Agroecologia (uma visão de desenvolvimento sustentável aplicada à exploração de recursos) e Biodiversidade (hoje bandeira de tantas instituições e pessoas).



Em muitos momentos, André trouxe fatos pitorescos da vida de Ruschi, desmistificando a figura de um homem avesso às relações, mostrando-o como uma pessoa integrada à família e à comunidade, um teresense de hábitos simples, mas de grande obstinação, um diplomata que superava sua reserva para trazer o mundo até Santa Teresa e conquistar adeptos para sua causa. Embora seu caráter polemista o tenha tornado “persona non grata” para tantos, tal sua obstinação em defender o meio-ambiente e em enfrentar os poderosos e seus aduladores, Ruschi chegou até nós, pela fala de seu filho, de uma forma mais humanizada, fazendo-nos pensar em múltiplas possibilidades para disseminar seu legado e contribuir para o reconhecimento que fez por merecer.

A Escola e os professores já estão se mobilizando com esse propósito e a parceria com André Ruschi, detentor dos Direitos Autorais sobre a obra e produção de Ruschi (inclusive no tocante a alguns títulos não trazidos a público, tais como “Mamíferos do Brasil”, “Flora da Ilha de Trindade” e “Ecologia dos Beija-Flores”) pode desembocar em muitas frentes de trabalho. De qualquer forma, o legado de Augusto Ruschi já se sente de maneira incisiva no cotidiano da Escola, seja na organização de painéis temáticos, seja na composição da agenda e das carteirinhas, seja nas discussões com grupos de professores e na proposição de atividades diversificadas tendo-o como foco. É uma história a ser tecida a muitas mãos, para o que o momento inicial do Planejamento, com o incentivo da Direção e o espaço aberto para uma espécie de conversa aberta sobre Ruschi, constituiu um bom porto de passagem.




PEDRO DE ALCANTARA SENRA DE OLIVEIRA FILHO · 09/02/2011 06h45
Parabéns à escola pelo incremento ao site, especialmente com a inclusão dos comentários. Acredito que teremos assim um espaço mais dinâmico e que retrata com mais clareza nossa escola no campo das idéias, que é o nosso objetivo.



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