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Internet segura para adolescentes
12/07/2011 · por Paulo de Tarso Rezende Ayub · Tags: Da Vinci, Eventos Da Vinci


Um encontro produtivo entre a moderação da Psicologia e o pragmatismo do Direito, a fim de refletir sobre as dimensões do simbólico e do diabólico na constituição do humano, especialmente no meio digital. Assim pode ser sintetizado o momento propiciado pela Escola no último dia 05/07/2011 em torno do tema “Internet Segura para Adolescentes”, destinado a pais do quinto ano à primeira série do Ensino Médio e conduzido pelos profissionais Drs. Márcia Silva Campos Dall’Orto Nathanailidis (Psicologia) e Eduardo Pinheiro Monteiro (Direito).

Tal contato deixou claro que a missão dos pais, no acompanhamento do universo dos filhos/alunos (em qualquer esfera da vida), é indelegável e deve dispender tempo, critérios, negociações, atitudes. Seja no mundo real, seja no virtual, a criança e o adolescente são movidos pela impulsividade, compulsão e sensação de onipotência, precisando ser dosados/moldados pelo adulto. Para eles, o que os pais falam e praticam cria um rico universo de referências em matéria de valores, possibilidades, aspirações.




Como não detêm o mesmo potencial do adulto para frear impulsos e substituí-los pela pulsão
consciente (exercício do desejo), os mais jovens lidam com elevado nível de riscos e sensações de fragilidade que podem gerar estragos na autoestima e caráter. Assim, os mais experientes precisam enfrentar os sistemas virtuais que, em vez de serem utilizados por aqueles como ferramentas para o crescimento, criam situações irreais, ambientes de hostilidade, movimentos de dispersão e enfrentamento de limites – em suma, um desserviço que deseduca e deforma o ser.

A Psicologia traz a orientação para que os pais “adotem” os seres sob sua guarda (seja os filhos de sangue, seja os realmente adotados), dispondo-se a cuidar deles (sem sufocá-los) para que criem a própria singularidade e ingressem no mundo adulto com maior segurança/autoconsciência. Só jovens bem orientados conseguirão futuramente tomar decisões, enfrentar as frustrações que preparam o caminho para a felicidade, gerir a própria vida com liberdade e consciência.

A Internet e as redes sociais contêm inúmeras possibilidades pedagógicas, culturais, sociais. Entretanto, trazem a reboque muitos efeitos colaterais (perigos, riscos, modelos questionáveis, o gosto pela exposição do privado). São um ambiente propício para os humanos exercerem os clássicos papéis de presa e predador. E as famílias (como também escolas e outras instituições) não podem deixar de olhar para essa “janela aberta” que pode descortinar desvios de conduta, perversões e até atitudes passíveis de responsabilização criminal.



Os sites de relacionamento compõem um rico manancial de dados pessoais, registros fotográficos e informações socioculturais, podendo instigar a sequestros, invasões de privacidade, apropriação de dados pessoais para fins fraudulentos, etc. O cyberbullyng, por sua vez, é palpável e pode ensejar apurações criminais. Sendo assim, é o adulto que tem de zelar pela segurança dos acessos à rede e acompanhar os desdobramentos das eventuais permissividades cometidas aos filhos.

Se não há como retroceder frente às novas tecnologias e privar os filhos/alunos de uma demanda
irreversível do mundo contemporâneo (inclusive para fins profissionais), há como impor limites, criar consciências, relativizar importâncias, buscar outras formas de interação humana (além das redes de relacionamentos), buscar o diálogo para resolver problemas, aplicar punições para as transgressões recorrentes. É um desafio da modernidade que só pode ser vencido com prevenção, orientação, redirecionamento.

A profissional da Psicologia discorreu sobre as revelações do humano que se mostram pelos comportamentos no mundo virtual, em que o disfarce e a transgressão são as tônicas. Sua mensagem principal foi conclamar os pais e professores a cuidarem dos filhos/alunos, não os deixando à deriva no meio digital e portando-se como referências de usuários que acessam a rede de maneira consciente, ética e utilitária.

Já o profissional do Direito utilizou as ferramentas tecnológicas para ilustrar sua fala, lançando mão de casos práticos (extraídos da rede) que configuram ameaças, calúnias e injúrias, com uma demonstração precisa dos conteúdos impróprios, riscos e perigos do mundo digital. Sua mensagem principal foi internalizar a consciência, nos adultos, de que não há como se manter alienado quanto às novas tecnologias, sob risco de perder o fio da meada na condução da vida dos filhos.

Tema filosoficamente aprofundado, perspectivas traçadas e caminhos apontados, só resta um caminho aos pais e educadores: cuidar, cobrar, acompanhar, denunciar, agir. Reitere-se, é missão indelegável. Se não a mais agradável, ao menos a mais recomendável.

Leia, na íntegra, a fala da psicóloga Drª Marcia Silva, gentilmente disponibilizada para a Escola; um texto que recomenda uma releitura aprofundada e diálogo no seio das famílias.



Arquivos para download
Fala_da psicóloga_Márcia_Silva.docx (117 Kb)


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